Nem tão efêmeras assim...
Essa historieta de dizer que se estamos no futebol é porque torcemos por um clube, pode ser válida para a maioria dentre nós, mas não para todos.
Breves e Semibreves
Altos e baixos
Portais do Fortaleza e do Ceará vivem momentos de ‘branco’ em se tratando de notícias sobre os dois clubes. Como subsídio para a imprensa, pior ainda. O do Tricolor é apenas mediano; o do Alvinegro, sofrível. Fica o registro da falta de escutadores em ambos, já que falar em algo similar a ombudsman ou ouvidor soa para seus dirigentes como piada de mau-gosto.
O problema treinador
É visível a incompatibilidade entre o discurso e a prática por parte da mais alta direção do Tricolor de Aço, no que concerne ao departamento de futebol. Contratam treinadores fora da realidade financeira do clube e em seguida esvaziam o seu trabalho, dando-lhe o que não pedem e lhes negando o que eles propõem.
O problema treinador – 2
Preconceito e idéias preconcebidas de um lado e arrogância (vaidade) de outro, parecem indicar as razões para a não contratação de Argeu dos Santos por parte da cúpula tricolor. Se o Presidente dos tricolores transformou as críticas procedentes de Heriberto numa questão meramente retórica e contra elas redargüiu, da mesma maneira como diz não aceitar ser filial do Ceará, imagina-se que menos ainda concordaria em ser sucursal do Horizonte. Haja idiossincrasia!
O problema treinador – 3
Do ponto de vista estritamente profissional, nada contra Luiz Carlos Cruz e menos ainda contra Argeu dos Santos, sendo que este me parece ser mais autêntico. Se Cruz tem maior poder de verbalização, Argeu tem mais legitimidade em seu discurso. A soberba de um e o aspecto de arraigamento a certas crendices do outro, constituem fatores limitadores para as careiras de um e de outro.
A palavra revelada
É atribuída a Luiz Carlos Figueiredo Cruz a opinião de que “o grupo (do Fortaleza) que está aí é para subir à 1ª Divisão”. Eis o primeiro equívoco do ‘palavroso’ técnico. O Fortaleza, se é que quer identificar as fragilidades de seu time e de seu elenco, tem que se pautar pela verdade de uma crítica bem fundamentada, e pela competência em buscar soluções a curto prazo.
Diz Morais com moral
Usando de uma saudável ironia, o decano Morais Filho, radialista de nomeada, põe ordem e muda o tom do discurso chapa branca, tão comum no meio radiofônico. Faz referência crítica fundamentada aos cartolas tricolores e aos ridículos e abomináveis bajuladores – também conhecidos como blindadores.