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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

sexta-feira, julho 10, 2015

Gol da Alemanha: Com US$ 60 milhões repassados pela Fifa, CBF entregou apenas um dos 16 centros de treinamento previstos



 Bruno Marinho e Leo Burlá
Como herança por ter sido sede da Copa de 2014, a Fifa anunciou que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) teria U$ 100 milhões de dólares (cerca de R$ 321,5 milhões) para investir no legado do futebol nacional. Em outubro, a entidade comunicou que destinaria 60% destes recursos para a construção de 16 centros de treinamento. Mas, passados oito meses, pouco aconteceu e a Alemanha ampliou a goleada. No país que humilhou o Brasil na semifinal da Copa, são 366 centros de desenvolvimentos de jovens que trabalham para manter a hegemonia germânica no futebol. 
Por aqui, a entidade só finalizou a compra de um terreno em Rondônia, e busca locais em outros cinco estados que não receberam o Mundial. Nas outras nove cidades que receberão os centros, nada avançou. Pronto mesmo só o de Belém, que foi inaugurado à época da Copa de 2014. O acordo com a Fifa é que todos estejam funcionando até o final de 2018. 
Na ótica da CBF, estes equipamentos terão um caráter social, ainda que as federações possam usar os espaços como forma de fomento ao futebol de cada um dos estados contemplados. 
- A CBF criou um projeto e haverá uma metodologia que será implementada junto com alguns projetos da Fifa já existentes para categoria de base, e outros que serão criados e adaptados - explicou Dino Gentille, diretor de Legado da CBF. 
Embora disponha de uma soma considerável - que é repassada gradativamente pela Fifa - os impostos são grandes vilões. Na transferência de recursos para a infraestrutura, há uma cobrança de 42% de tarifas. Está sob responsabilidade da CBF comprar o terreno, licitar, contratar e executar a obra. 
- A CBF contratou uma empresa de gerenciamento que encaminha os projetos para as construturas que participam de uma licitação aprovada pela Fifa. Nenhum projeto chegou a esta etapa ainda - disse Gentille. 
A previsão é que 4,8 mil crianças e jovens usufruam do investimento e, quem sabe, sirvam grandes clubes e a seleção brasileira no futuro. 
Por ora, as futuras fábricas de talentos seguem com os seus motores desligados.

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Benê Lima