Sinopse

"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

quarta-feira, abril 30, 2008

BRASILEIROS: ETERNOS MAL-EDUCADOS?

PENSE! FAÇA UMA AUTOCRÍTICA! (...)

FUTEBOL TAMBÉM É CULTURA

Você é brasileiro? Parabéns, você é considerado escória digital

Vamos direto ao assunto: brasileiros são descritos com alguns adjetivos nada agradáveis quando se trata de comportamento e netiqueta. Vermes, baratas, vírus, gafanhotos, pestes, doenças... sim, é isso que muitos estrangeiros, de várias partes do mundo nos descrevem.

E o pior é que muitos deles tem razão: sempre com exceções, nos tornamos gafanhotos digitais, quando o ambiente é favorável.

Vejamos nos mundos de jogos online, e mundos persistentes, cada vez mais comuns. Os brasileiros são notórios por trapacear nos jogos. É claro que todas as nacionalidades trapaceiam. A Blizzard faz banimentos regulares de milhares de contas, regularmente.

Mas os "brazucas" são mestres em clonagem de itens, virar um deus, munição ilimitada ou qualquer outra vantagem que nos descrevam como wankers, ou seja, um ser detestável e odiável.

Atraídos pela vantagem anti-competitiva
Mas nem todos são assim. Quando eu escrevi um post sobre como o Steam era mal implementado, vários saíram em sua defesa por um simples motivo: mesmo com o overhead de consumo de memória e processamento, estavam cansados da mesma raça que arruinou outras experiências de jogos online, os próprios compatriotas, que sofrem de algum desvio de comportamento social e conseguiam magicamente 100% de headshots, sempre saber onde você estava escondido ou de onde estava vindo. São os scripts de auxílio de mira, invisibilidade de paredes, detector de presença, etc. Tudo ilegal e a quantidade de gente que perdeu a chave aqui no Brasil é impressionante. É só olhar os fórums dos jogos.

Um amigo meu, anos atrás, mostrou vários tópicos em um fórum de Ultima Online e foi quando notei algo estava errado. Eram vários jogadores, das nacionalidades mais variadas, discutindo como lidar com o "brazilian problem". Nós éramos considerados o pior tipo de sujeito que pode-se encontrar na vida online. Alguns donos de servidores baniram o Brasil para reduzir a quantidade de gente que só sentia prazer não em aventurar-se ou fazer amizades, mas matar os outros jogadores, os famosos PK, sigla de Player Killer.

E não ache que são apenas adolescentes que fazem isso. Eu vi adultos, morrendo de rir por matar e roubar itens de jogadores indefesos. E criaram histórias complexas para os eu-párias no jogo. Muitas vezes, criam dois personagens, pois um deles é tão ruim que não pode entrar em cidades. A idéia de diversão de um PK é ficar espreitando uma rota ou uma área onde existem jogadores novos, mal equipados e matá-los, roubá-los ou simplesmente ameaçar, cobrando dinheiro ou itens para que nada seja feito. Ou seja, o brasileiro foi, em vários servidores, a nacionalidade mais banida.

Impunidade cultural
Sendo justo com os brasileiros, não fomos os inventores nem dos campers nem nos player killers, mas o poder em estragar o dia de alguém e sair ileso, sem penalidade alguma, é tentador demais. Em pouco tempo, os brasileiros formaram verdadeiros clãs especializados em estragar o jogo dos outros. Começava com um pequeno grupo, que vai chamando os amigos e são sempre vítimas de algum gringo malvado que não entendeu o que ele tentou balbuciar e disse pra deixá-lo em paz, como mendigar itens o tempo todo. A invasão era feita fora da esfera do jogo, nos fórums e canais de chat. A regra é clara: servidor internacional, fale inglês. Por algum motivo, a insistência em só falar em português é irritante até com quem quer fazer amigos no exterior e usar o TeamSpeak ou Ventrillo para praticar inglês.

Conheço alguns donos de servidores e pelo que me dizem, os brasileiros estão no topo da lista dos mais banidos. As explicações se repetem com uma freqüência assustadora:
- incomodam e matam novos jogadores;
- nunca ajudam ninguém e ainda atrapalham os outros;
- não falam inglês e nem tentam entender as regras mais básicas
- constantemente desrespeitam outros jogadores
- fazem piadas sobre terrorismo
- gritam palavrões para o servidor inteiro
- 80% trapaceiam com duplicação de itens, roubo de itens no momento de troca e usam de artimanhas para conseguir alguma vantagem qualquer- quase todo brasileiro cria um ladrão ou ladino e tenta agir à margem das regras

Quem viu trapaceiros em jogos de Counter-Strike levante o mouse. Sim... uma verdadeira praga. E era muito pior em servidores nacionais do que estrangeiros. Inclusive, vários revelaram seus truques e trapaças ao saberem que eu era brasileiro. Se é brasileiro, é parceiro no crime, certo? Errado e vários daqueles larápios foram denunciados e banidos. Alguns apelidos meus provavelmente jamais serão usados novamente.

Pobre Orkut e Fotolog
O Orkut e o Fotolog mudaram, para pior, por causa dos gafanhotos brasileiros. A rede de relacionamentos do Google foi tomada de assalto por verdadeiras gangues e virou caso de polícia em vários casos, com quadrilhas de classe média, que estudaram em escolas particulares e universitários. Um perfil totalmente diferente do bandido de favela, como exibido em Cidade de Deus.

O Fotolog era uma iniciativa pessoal, pago por pessoa física e quando os brasileiros descobriram o serviço gratuito, virou queridinho nacional. A onda foi tão grande que o custo, apesar de ser zero para quem usava, ficou alto demais para quem hospedava. Resultado do pedido de ajuda? Zero. O motivo? Não tenho dinheiro para pagar 5 dólares/mês para um gringo sangue-suga e como o Cardoso disse, até o salário mínimo do Brasil entra como desculpa. Ninguém no Brasil teve a mesma iniciativa, porque não compensa financeiramente.

A grande discussão é se isso tornou-se um reflexo da nossa sociedade. Pessoalmente, somos um povo sociável e amigável. No anonimato da Internet, comportamo-nos como psicopatas anti-sociais digitais, destruindo tudo a sua volta e alterando o ambiente para a bagunça generalizada a ponto de sermos isolados e contidos para não estragar a festa dos outros.


Fonte: Meio Bit
Artigo: Ricardo Bicalho
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terça-feira, abril 29, 2008

LIDERANÇA E PSICOLOGIA VALEM MAIS



Treinadores que entendem
a alma do jogador

Eugenio Goussinsky
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O time do Palmeiras não só tem tudo para ser o campeão paulista de 2008 como também entra no Campeonato Brasileiro na condição de um dos principais favoritos ao título. O técnico Vanderlei Luxemburgo conseguiu transformar um elenco controvertido em uma equipe sólida, extraindo o melhor de cada jogador.

Quem fazia isso com maestria era o técnico Telê Santana. Rígido, mas também patriarcal, o mestre Telê sabia como ninguém explorar as melhores qualidades de seus comandados. Encaixava cada um deles dentro do esquema, como uma peça de quebra-cabeças. Vendo-os jogar, parecia que não se esforçavam muito, que faziam tudo com facilidade, por estarem sempre bem colocados.

Exemplos são muitos. Um deles foi o meia Palhinha, que, com Telê Santana, encontrou espaço para dar vazão ao seu futebol criativo, mesmo sendo um jogador mirrado em meio a um futebol cada vez mais adepto à presença de grandalhões. Cafu também evoluiu demais com Telê.

Luxemburgo, de uma maneira mais espalhafatosa e sofisticada, faz um trabalho similar. Colocando o antes meia Léo Lima na função de segundo volante, ele redescobriu um jogador fadado ao ostracismo por suas dificuldades de se encaixar em um time. Também ajudou a redescobrir o futebol de Denílson e de Kléber, colocando-os em funções totalmente compatíveis com suas características.

Mas além de toda essa intuição tática dos treinadores, ambos – Telê e Luxemburgo – sabem lidar com algo ainda mais importante: o lado psicológico. Luxemburgo passa confiança ao jogador, incentiva quando ele erra, cobra apenas nos momentos necessários e de uma maneira adequada, sem ferir egos e sem causar rancores.

Telê, mais sisudo e rude, fazia o mesmo, à sua maneira. Nenhum deles poderia ser considerado um doutor em psicologia, mas ambos apresentaram um dom intuitivo de lidar com pessoas.

Justamente por serem profissionais conscientes de que o bem-estar do jogador é fundamental para o conjunto, Luxemburgo e Telê podem ser considerados, em minha opinião, os maiores treinadores do Brasil em todos os tempos.
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A sensibilidade que faz a diferença

Treinadores que entendem a alma do jogador


O time do Palmeiras não só tem tudo para ser o campeão paulista de 2008 como também entra no Campeonato Brasileiro na condição de um dos principais favoritos ao título. O técnico Vanderlei Luxemburgo conseguiu transformar um elenco controvertido em uma equipe sólida, extraindo o melhor de cada jogador.

Quem fazia isso com maestria era o técnico Telê Santana. Rígido, mas também patriarcal, o mestre Telê sabia como ninguém explorar as melhores qualidades de seus comandados. Encaixava cada um deles dentro do esquema, como uma peça de quebra-cabeças. Vendo-os jogar, parecia que não se esforçavam muito, que faziam tudo com facilidade, por estarem sempre bem colocados.

Exemplos são muitos. Um deles foi o meia Palhinha, que, com Telê Santana, encontrou espaço para dar vazão ao seu futebol criativo, mesmo sendo um jogador mirrado em meio a um futebol cada vez mais adepto à presença de grandalhões. Cafu também evoluiu demais com Telê.

Luxemburgo, de uma maneira mais espalhafatosa e sofisticada, faz um trabalho similar. Colocando o antes meia Léo Lima na função de segundo volante, ele redescobriu um jogador fadado ao ostracismo por suas dificuldades de se encaixar em um time. Também ajudou a redescobrir o futebol de Denílson e de Kléber, colocando-os em funções totalmente compatíveis com suas características.

Mas além de toda essa intuição tática dos treinadores, ambos – Telê e Luxemburgo – sabem lidar com algo ainda mais importante: o lado psicológico. Luxemburgo passa confiança ao jogador, incentiva quando ele erra, cobra apenas nos momentos necessários e de uma maneira adequada, sem ferir egos e sem causar rancores.

Telê, mais sisudo e rude, fazia o mesmo, à sua maneira. Nenhum deles poderia ser considerado um doutor em psicologia, mas ambos apresentaram um dom intuitivo de lidar com pessoas.

Justamente por serem profissionais conscientes de que o bem-estar do jogador é fundamental para o conjunto, Luxemburgo e Telê podem ser considerados, em minha opinião, os maiores treinadores do Brasil em todos os tempos.

JORNALISMO CRÍTICO E ANALÍTICO

Um giro pelo mundo da bola

Só para os bacanas
Dois dias depois de entrar em vigor a proibição da venda de bebidas alcoólicas nos estádios do Brasil, no camarote da Federação Paulista de Futebol no Moisés Lucarelli, em Campinas a cerveja rolou solta. No camarote, Marco Polo Del Nero, um dos mais ardorosos defensores do banimento das bebidas alcoólicas nos estádios e também o ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior.
(Além do Jogo – Marcelo Damato)

Que fenômeno
Este blog não gosta de tratar da vida pessoal dos esportistas, mas não se fala de outra coisa no país que não o caso de Ronaldo com os travestis. Alguns repórteres trabalham com a informação de que história da droga é mesmo verdade.
A quantidade de piadas sobre o episódio é impressionante. Vai desde a propositura que seja presidente da Flagay até a expectativa do lançamento da Fla TV sexy, com o Fenômeno de âncora.
Mas a pergunta que não quer calar é a seguinte: como Ronaldo pode ter achado que os travestis eram mulheres? Os dois que vi tinham barba.
Diante disso, outra questão em aberto é como o delegado aceitou essa explicação? Será que o Rio está sofrendo de uma epidemia de cegueira? (Além do Jogo – Marcelo Damato)

Olivério Junior
Olivério Junior recebe R$ 12 mil mensais para ser assessor de imprensa do Corinthians.
É um salário muito acima de sua real competência.
Deve ser por isso que ele não negocia jogadores em Goiás. (Paulinho, blogueiro)

Casas de acordos indecentes
O adiamento do julgamento do caso do gás nos vestiários do Parque Antártica foi um ato indecente da justiça desportiva.
Adianta punir o culpado após o termino do torneio ?
No embalo conseguiram adiar o julgamento de Martinez que dessa maneira estará livre para jogar a final contra a Ponte Preta.
Os TJD brasileiros viraram “casas de acordos”.
Uma vergonha. (Paulinho, blogueiro)

Agonia de um “sócio sofredor”
Recebi mais um relato de um corinthiano que aderiu ao “sócio sofredor” do marketing finlandês corinthiano.
Em primeiro lugar a empresa escolhida para operacionalizar o sistema não tem competência para isso.
Não possui experiência em sites de e-commerce ou em programas semelhantes ao implantado pelo timão.
Existem muitas empresas competentes no mercado, qual terá sido o critério de escolha dessa empresa?
O leitor efetuou um cadastro no site do “sócio sofredor”.
Para variar, o sistema ficou inoperante e a transação não foi finalizada.
O corinthiano, insistente, ligou para a empresa.
Disse ter sido mal atendido, mas conseguiu após alguma demora o e-mail de contato para resolver o problema.
Após ter finalmente conseguido realizar seu cadastro descobriu que o site da empresa está desatualizado, não conseguiu visualizar suas faturas pendentes e pior, ao tentar comprar partidas para assistir, entra em uma tela com mensagem de erro.
Pelo visto essa foi mais uma daquelas escolhas estranhas, no melhor estilo Poá Têxtil nas camisetas “Eu nunca vou te abandonar”. (Paulinho, blogueiro)

Ronaldo tenta superar Pelé
Ronaldo Fenômeno tenta superar Pelé.
Quem conseguirá manchar mais a própria imagem ?
Pelé e suas declarações e associações com gente do nível de Ricardo Teixeira.
Ronaldo, bem, deixa pra lá… (Paulinho, blogueiro)

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segunda-feira, abril 28, 2008

FUTEBOL, CULTURA E APRENDIZADO

José Saramago:
"Falta em Portugal espírito crítico"

Lusa, PÚBLICO

O escritor José Saramago, Prémio Nobel da Literatura em 1998, considera que "falta em Portugal espírito crítico" e defende o valor das "ideias que vão contra a maré".

"Estamos um bocado aborregados", disse ainda, numa conferência de imprensa realizada na Galeria de Pintura D. João I do Palácio da Ajuda, onde será inaugurada a exposição "José Saramago – A Consistência dos Sonhos", com mais de 1200 documentos, concebida pela Fundação César Manrique em torno da sua vida e obra e que o escritor visitou hoje. No entanto a abertura ao público acontece apenas na quinta-feira, 1º de maio.

Perante dezenas de jornalistas, portugueses e estrangeiros, Saramago falou durante mais de meia hora sobre as suas impressões acerca da exposição, da sua recuperação física (depois dos problemas graves de saúde que atravessou no final do ano passado), e do seu novo livro, "A Viagem do Elefante", que deverá sair no Outono e no qual "não haverá história de amor", disse, pontuado por um: "Desculpem-me as senhoras".

"Os escritores não podem salvar nem o mundo nem o país em que vivem", opinou, ressalvando, no entanto, que "há muito trabalho a fazer, e não é para restituir Portugal a um papel que só episodicamente teve, mas para que seja um lugar em que se reconheça".

"Sou um sentimental"

Ladeado pelo ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, e pelo comissário da exposição, Fernando Gómez Aguilera, também director cultural da Fundação César Manrique, José Saramago, 85 anos, manifestou-se "muito feliz por estar em Portugal".

"Eu tenho uma reputação de ser uma pessoa seca, dura, antipática e de ser vaidoso. Mas eu sou um sentimental", observou, recordando as razões que o levaram a sair do país em 1993: "Fui tratado injustamente nesta nossa terra e sofria."

"Este país é o exemplo de algumas coisas negativas, mas é o meu país. Descobri, há pouco tempo, que a língua mais bonita do mundo é o português. Talvez por viver no estrangeiro, comecei a saborear as palavras e a reconhecer a sua beleza melódica", salientou o escritor.

Acordo Ortográfico pouco importante

Para José Saramago, "a língua é o ar que respiramos" e "há uma grande responsabilidade da comunicação social na defesa da língua portuguesa, a de Camões".

Sobre as polémicas que tem suscitado o Acordo Ortográfico, Saramago comentou que já foi contra e já foi a favor, mas que, fundamentalmente, esta nova reforma "é uma operação estética à língua", e vai continuar a escrever da mesma forma, "e os revisores que tratem disso".

"Haverá facções contra e favor, mas não é tanto importante como a língua se apresenta, mas o que diz, o que propõe", salientou, defendendo que "há que voltar a escrever bem, o que não é um defeito nem ser pretensioso", ironizou.

"Estar aqui é um milagre"

Sobre o seu actual estado de saúde, comentou estar "ainda um pouco instável": "Quando estava na clínica pesava 51 quilos, e já recuperei 12 ou 13. Eu parecia uma múmia andante. Não gostava de me ver assim. Estar aqui é um milagre", comentou sobre a sua recuperação.

O Nobel da Literatura fez vários elogios à Fundação César Manrique, "que é um exemplo de independência", e ao comissário da exposição, Fernando Gómez Aguilera, "que teve a ideia e a generosidade de criar a exposição".

Por seu turno, o comissário afirmou na conferência de imprensa que a exposição "José Saramago - A Consistência dos Sonhos" está "no seu lugar natural", em Lisboa, e "é um exemplo de traduzir modestamente a vida e obra de José Saramago, um dos grandes escritores do século XX".

Disse ainda que a mostra foi criada para vários tipos de públicos, "com uma perspectiva generalista e também para incluir as crianças, para que se possam relacionar com a obra de Saramago através dos dispositivos audiovisuais".

O ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, disse estar orgulhoso de trazer a Lisboa esta "exposição extraordinária". E disse: "Esta exposição é um romance, a descrição de uma vida singular, mas que ao mesmo tempo é absolutamente universal."


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Texto e intertexto: Benê Lima


Reproduzimos o texto acima, retirado do Grupo "Observatório da Língua Portuguesa" do qual somos integrantes, por nele enxergarmos uma relação muito nítida com o futebol, particularmente com o futebol cearense.
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A quase absoluta falta do verdadeiro espírito crítico, tem-nos levado às raias da irreflexão, criando dificuldades adicionais em torno da real compreensão dos fatos circundantes do futebol.
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Desse modo, se favorece o espírito da intolerância e à orbe do sectarismo e do dogmatismo, agora popularizadas e também conhecidas como a 'trupe dos blindadores'.
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O reconhecimento do aspecto deletério e pernicioso da ação advinda do servilismo, precisa ser propalado amplamente, pois além do esclarecimento que disso advirá, ainda lucraremos com a vergonha do puxa-saco.
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Benê Lima
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CARIMBAMOS E ASSINAMOS EM BAIXO!!!



Horizonte valorizou conquista do Fortaleza

A forte marcação exercida pelo Galo do Tabuleiro dificultou ao Leão do Pici por em prática um melhor futebol

Créditos:LC Moreira / Agência O
Globo/Gazeta Press
Foto-1: Simão vigiado por dois jogadores horizontinos
Foto-2: Erandir cercado por dois atletas do Horizonte
Foto-3: Márcio Azevedo observado por dois defensores


O futebol brasileiro desenvolveu o mau hábito de desvalorizar o trabalho de quem não conquista títulos. Não se avalia como deveria a boa produção de uma equipe, o bom desempenho de um time ao longo de uma competição, nem se valoriza na exata medida um trabalho que, mesmo não chegando a um título de campeão, faz por merecer registro e reconhecimento. Assim foi o trabalho realizado pelos que fazem o Horizonte Futebol Clube.

A equipe que conquista uma competição sempre tem méritos para isso. Todavia, isso nem sempre significa que ela tenha sido, sob todos os pontos de vista, a melhor entre todas que estiveram na disputa.

Não pretendemos diante mão desvalorizar a conquista, seja de Icasa seja de Fortaleza, do título de campeão cearense de 2008. Antes, pretendemos valorizar tudo que de bom representou a participação do Horizonte na presente competição local. Afinal, um trabalho nos moldes ali realizado precisa ser enaltecido, para o bem do nosso futebol.



Editoria do
NAAREA.com
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sábado, abril 26, 2008

GRANDE INTERESSE LÁ; POUCO, POR AQUI


Torcedores da Ponte esgotam ingressos para a final do Paulistão
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Do UOL EsporteEm São Paulo

Em menos de um dia, os ingressos reservados para a torcida da Ponte Preta para a final do Campeonato Paulista contra o Palmeiras foram esgotados. As bilheterias do estádio Moisés Lucarelli foram abertas às 10h, e à tarde já não havia mais bilhetes para o jogo deste domingo, às 16h, em Campinas.
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Com a procura intensa durante todo o dia, todos os mais de 15 mil lugares reservados aos pontepretanos foram vendidos nesta quinta-feira.
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"Não há mais ingressos no Majestoso nem em nenhum outro ponto de venda. Quem comprou está com lugar garantido, quem não comprou infelizmente terá de assistir na TV com os amigos", afirmou Odair Marcucci, administrador do estádio Moisés Lucarelli, ao site oficial da Ponte Preta.
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O árbitro Luiz Flávio de Oliveira, irmão de Paulo César de Oliveira, 'vetado' pela diretoria do Palmeiras, vai apitar o primeiro jogo da final do Paulistão deste domingo.
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O segundo jogo da final entre Ponte Preta e Palmeiras foi confirmado nesta quinta-feira para o estádio palmeirense do Parque Antarctica. A partida será no próximo domingo, dia 4 de maio, em São Paulo.
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O ADEUS DO RAZÃO TRICOLOR


VAI-SE O MAIOR SITE DA
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TORCIDA TRICOLOR
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COMUNICADO

"O Razão Tricolor comunica a seus razonautas que, hoje, estará encerrando suas atividades. O site surgiu há cinco anos, com o objetivo de levar entretenimento e informação à torcida tricolor.

O crescimento do RZT, porém, foi maior do que a capacidade operacional de sua equipe. Durante os últimos meses, operamos na tentativa de continuar cumprindo nossa missão, mesmo com a equipe reduzida por conta de compromissos profissionais. Não deu. Nossa equipe, então, decidiu pelo encerramento. Poderíamos continuar trabalhando, mas não há movitação para mantê-lo no ar sem a certeza de que estaríamos seguindo à risca aquilo que sonhávamos: uma agência de notícias, em pleno funcionamento, com entretenimento e participação.

Preferimos, assim, dar adeus a esse sonho. Lamentamos profundamente a decisão tomada e pedimos desculpas a todos. Despedimo-nos, todavia, com uma certeza: enquanto o Razão Tricolor esteve no ar, foi um dos únicos veículos atuantes e independentes, formados por estudantes de Jornalismo compromissados com o antigo sonho. Hoje, infelizmente, há outros compromissos.

Obrigado.
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sexta-feira, abril 25, 2008

NOTA ENCAMINHADA AO DIÁRIO DO NORDESTE


Mais luz sobre o 'Caso Piva' e BID -
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Boletim Informativo Diário
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O post abaixo foi encaminhado ao Jornal Diário do Nordeste, a guisa de esclarecimento sobre os temas mencionados.

Que sirva também ao leitor.
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"Senhores,

Cada vez mais me convenço de que o exercício do direito - este sim - é tarefa para seus agentes. Contudo, pensar o direito é tarefa para pensadores.

Apesar de não ser sequer bacharel em direito, tenho direito a ter um pensamento lógico, com bases firmadas numa sólida estrutura do pensamento. Isso me permite, embora na condição de autodidata, perscrutar algumas questões como a que está colocada.

Considero a validade das informações aqui expressadas, mas faço saber que faltou ser dito acerca dos porquês de tais e quais.

Concordamos, por observação, que o BID não dá condição de jogo; ele apenas corrobora, confere e atesta essa condição. Estamos também de acordo que essa 'homologação' da condição do atleta tem valor meramente confirmatório por ocasião das competições estaduais, enquanto que nas competições promovidas (e não apenas chanceladas) pela CBF, seu valor é análogo ao da condição de jogo, embora saibamos que em alguns casos, como já ficou provado amplamente, ele não pode se sobrepor ao cumprimento do processo de registro do atleta, independentemente do ato confirmatório constante no BID.

O próprio Ceará Sporting já esteve envolvido em situação em que a documentação do atleta deu entrada no prazo legal, mas a confirmação no BID não veio no tempo certo (regulamentar). Nem por isso o clube ficou prejudicado. E, embora essa notação deva constar 'a posteriori' no BID, sua data de publicação não constitui fator de validação desta condição de jogo.

Mas o fato relevante, que me parece ainda não foi dito e que a mim se mostra da maior relevância, é que as Federações têm credenciamento, ATRAVÉS DAS NORMAS ORGÂNICAS DO FUTEBOL BRASILEIRO - compêndio criado pela RDI 01/91 e que não está ao alcance do grande público - a dar CONDIÇÃO DE JOGO aos atletas em competições por ela organizadas, mesmo que essa condição seja dita PROVISÓRIA, e dependente da condição DEFINITIVA concedida pela CBF.

Essa prerrogativa a que fazemos referência, de conceder condição de jogo ao atleta, é dada às federações nos termos das NORMAS ORGÂNICAS, em sua SEÇÃO II, ARTIGO 305, PARÁGRAFO 3, em que a figura da ‘PRE-NOTAÇÃO’, pelo nosso entendimento, é o termo legal para ALVARÁ.

Observem, pois, que algo faltou ser proclamado nas inúmeras abordagens sobre o tema, a fim de esclarecê-lo devidamente.

Esperando de alguma forma ter contribuindo para o aprofundamento do debate ao sobre ele lançar luz, coloco-me ao dispor para mais esclarecimentos.


Atenciosamente,

Benê Lima, radialista.
85 - 8898-5106"

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quinta-feira, abril 24, 2008

POBRE FUTEBOL CEARENSE


Quando a espetacularização da notícia vale mais que a informação

É de se lamentar que a sustentação de um factóide valha mais, pela ótica e pela vesga ética de alguns radialistas, do que a notícia dita com inteireza e transformada em informação.

Ainda tentamos alertar a alguns desses profissionais do rádio acerca do que vem se passando no meio radiofônico a partir do 'Caso Piva', mas eles não deram bola. Sugerimos consultas, indicamos caminhos e os dotamos de argumentos cabais para, no mínimo, promoverem um debate mais profícuo. De nada adiantou.
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Fato é que, entre a espetacularização de uma notícia que não se confirma e a informação verdadeira, essas pessoas preferiram a primeira opção. Tudo em nome da audiência, da jactância e da mesquinhez.

É inconcebível tamanha polêmica sem que ao menos se mostre as reais circunstâncias envolvidas, bem como o substrato jurídico disponível para que se exercitem os juízos. Ao agente do direito esportivo é inadmissível o desconhecimento das NORMAS ORGÂNICAS DO FUTEBOL BRASILEIRO, elas que representam o arcabouço de 'leis complementares' que regem o futebol brasileiro.
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Figura: As Normas Orgânicas em forma de Tesouro *.
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SALTO DE QUALIDADE PARA O PÚBLICO INTERNO




Sala de imprensa do Leão

Carlos Rolim Filho empresta seu trabalho e tem seu nome em destaque, como o patrono dos setoristas que cobrem o Fortaleza Esporte Clube, e que utilizam o aconchegante e moderno espaço reservado aos profissionais de nossa crônica esportiva.

As imagens falam por si só do esmero com que se pensou o espaço, constituido de três ambientes distintos, sendo dois para uso coletivo e um para uso individualizado. São eles: sala de entrevistas; sala de apontamentos e pontos de internet.

Com internet à disposição dos profissionais do rádio, jornal e televisão, na verdade há um ganho de tempo no processamento da informação, bem como se cria a oportunidade destes profissionais ampliarem suas pesquisas e melhorarem sua formação.

Fotos: Site Oficial

quarta-feira, abril 23, 2008

HORIZONTE MUDA ROTINA DE TREINAMENTOS


Horizonte treina para jogar 120 min
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Na semana de decisão, a equipe do Horizonte realizou na manhã desta quarta-feira, 30, no comando do preparador físico Ricardo Alexandre, trabalhos físicos em campo de areia, com obetivo de manter um bom condicionamento físico. O período da tarde foi livre para os jogadores.

Na quinta-feira, o grupo vai trabalhar em dois períodos, no Estádio Clenilsão, já pensando no jogo decisivo diante do Fortaleza, domingo, 27, às 16 horas no Estádio Castelão. Todos os atletas estarão à disposição do treinador Argeu dos Santos para os próximos treinos.
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Simone Sampaio
Assessoria de Imprensa
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A FORÇA DA IMAGEM


Futebol também é cultura
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Natinho Rodrigues faz fotojornalismo para o Jornal O Povo. Deve gostar do que faz, por fazê-lo bem. Parabéns!
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Em nosso blog temos tentado valorizar as imagens, buscando o equilíbrio daquelas que expressam certa harmonia em termos de enquadramento e composição. É o mesmo princípio utilizado nas boas cozinhas: alimento de boa qualidade; pratos saborosos e atraentes. Ou seja: antes de 'comer' letras o visual do texto deve ser atraente; e nada atrai mais num texto que o apêlo visual de uma bela imagem, como a que aí está.
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O fotógrafo captou a dinâmica do movimento dos atletas Dedé e Vavá, em treinamento realizado nesta terça, 22, no Estádio Carlos de Alencar Pinto, o Vovozão. Em destaque a harmonia dos movimentos dos dois atletas, algo raro de ser apreendido através de uma câmera fotográfica. A correta leitura da imagem nos propicia identificar até mesmo o sentido do movimento, que já é retroativo (do alto para baixo). Tal é revelado pela resitência que o ar exerce sobre os uniformes dos protagonistas. A expressão de leveza dos movimentos, as formas geométricas que expressam e a força do fundo desfocado reforçam a harmonia -- até mesmo a cromática.
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Dedé foi, disparadamente, o melhor volante do Cearense/2008, e está tendo a chance de fazer decolar sua carreira, pela visibilidade que por certo terá no Brasileirão desta temporada. Enquanto de Vavá esperamos um bom futebol, coisa que não tem sido uma constante em sua curta carreira.
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segunda-feira, abril 21, 2008

FALANDO SOBRE O QUE ESTÁ NO LANCEPRESS

Falta entendimento
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A matéria abaixo publicada pelo Lancepress serve para explicar, parcialmente, a derrota do Horizonte mais que a vitória do Fortaleza. Por isso usamos o termo 'parcialmente' em destaque, para darmos ênfase às duas maneiras de analisarmos uma partida.
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Levando-se em conta que na disputa de uma partida de futebol há naturalmente um processo interativo que também está em jogo, logo concluiremos que toda partida comporta, entre as leituras que lhe são inerentes, outras duas elementares: a que respeita ao vencedor, e a que pertine ao perdedor. Quando há empate, nada muda a necessidade do exercício da visão dual.
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Se o Horizonte continuar enxergando sua derrota somente através da lente ensimesmada do auto-erro, sem buscar sequer o vislumbre do acerto do outro, suas chances de sair da situação complicada em que se encontra serão menores.
Na verdade, no discurso horizontino faltou um pouco de humildade. Uma olhada para si e outra para o outro é a mais saudável combinação de atitudes. Aliás, tão digna quanto necessária.
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"Jogadores do Horizonte lamentam derrota
Elenco reconhece falha na marcação e desperdício de gols na decisão
A derrota para o Fortaleza, por 3 a 1, de virada, neste domingo, no primeiro jogo das finais do segundo turno do Campeonato Cearense, foi bastante lamentada pelo grupo do Horizonte.
- Eles fizeram o que a gente fez durante toda a competição. Eles perdiam a bola e voltavam logo para marcar. Isso dificultou muito o jogo para o nosso time. A gente tem consciência dos nossos erros, principalmente no segundo tempo, quando levamos o segundo gol. Vamos tentar corrigir isso para que no próximo domingo possamos reverter essa situação – analisou o apoiador Júnior Cearense, um dos mais experientes do grupo.
O treinador Argeu dos Santos foi suscinto e criticou os gols desperdiçados pelos seus jogadores na etapa inicial.- A tendência era ser derrotado mesmo. Perdemos várias oportunidades no primeiro tempo e acabamos sofrendo a derrota – destacou o treinador horizontino.
Para o zagueiro Da Silva, o time não jogou bem, mas ainda pode conseguir o título do returno e se classificar para a decisão Campeonato Cearense.- Erramos na marcação, deixamos os jogadores do Fortaleza muito soltos. Mas temos uma semana para estudar e não deixar mais cometer esses erros – disse o defensor."
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LANCEPRESS!
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domingo, abril 20, 2008

POR QUE O HORIZONTE CHEGA COM 'BANCA'


Lições caboclas
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O Horizonte chega agora à final do turno, e não mais à semifinal. Claro que a banca teria que ser maior, e a marra também.
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Como se não bastasse ir mais além na disputa, o seu futebol também foi elevado um pouco mais, e por isso chega com pinta de campeão. Se será, não o sabemos. Porém, futebol para tanto já mostrou e provou que possui. Chega com autoridade, aporta na final com atutide sobranceira.
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Mas, ficam as perguntas.
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- Há razões que consubstanciam essa atitude da equipe do Horizonte?
Creio que sim. A final, o Horizonte exige muito de qualquer equipe, porque ele marca e joga. Portanto, qualquer equipe que o enfrente tem que se desdobrar para a ele se equiparar,
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- Como enfrentar o Horizonte? Uma linha de três zagueiros é o ideal?
Não, não é! Porque você atrai além dos atacantes Léo Jaime e Stênio, os meias Raul e Piva e o volante Júnior Cearense - que é quem mais sai para o jogo. Atrai também os laterais Eusébio e Izaquiel.
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- Para quem enfrenta o Horizonte, é uma saída adiantar os volantes e os meias?
Não, não é mesmo! No caso do Fortaleza, como seus volantes não têm por característica sairem para jogar, não produz efeito substancial adiantá-los. Contra o Horizonte eles não podem dar as costas para sua prórpia zaga como costumam fazer; eles têm que assumir a saída de bola. Desse ponto de vista, creio que o esquema 4-5-1 é o mais adequado às condições do Fortaleza. (Isso quando considerávamos a hipótese de Lúcio jogar.) Sem o Lúcio a opção do 4-5-1 se desfaz. Já para o Horizonte, o 4-4-2 é sem dúvida o melhor esquema.
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Características de alguns atletas que fazem a diferença
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- Eusébio vai mais ao fundo que Izaquiel;
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- Izaquiel deriva mais para a meia em relação a Eusébio;
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- Piva faz a meia e faz o 3º volante, alternando a meia-esquerda e a meia-direita com Raul; ambos fazem o 3º atacante;
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- Júnior Cearense e Reginaldo se alternam como 1º e 2º volantes, com o Júnior fazendo também a meia e o 3º atacante vindo de trás;
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- Léo Jaime e Stênio jogam abertos para provocar clarões na defesa adversária.
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Observação:
Quando é feita marcação individual sobre Piva, ele cai para os lados do campo para puxar um dos volantes, desobstruindo o meio.
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sábado, abril 19, 2008

EDUCADORA DO NORDESTE NO AR!



Acostumada a grandes eventos

A Rádio Educadora do Nordeste, de Sobral, está acostumada à cobertura de grandes eventos esportivos.

A cobertura do Campeonato Cearense, da Copa do Brasil e do Brasileirão são uma realidade na Educadora AM950.

Desde nomes consagrados da radiofonia cearense até revelações que exalam conhecimento e qualidade, eis uma pequena mostra (foto) de seus componentes, em jornada realizada no Estádio Plácido Aderaldo Castelo (Castelão).

(Da esquerda para a direita: Gualber Calado, comentarista; Hamilton Furtado, repórter; William Vasconcelos, repórter; Jota Egito, narrador; Benê Lima, comentarista)

http://www.educadora950.blogspot.com

sexta-feira, abril 18, 2008

APRENDIZES DE SURRADAS RAPOSAS

Incoerência e inconseqüência

Dirigentes do Fortaleza Esporte Clube devem se julgar 'ancentrais' daquelas velhas e surradas raposas do futebol - como se hoje existisse lugar para isso.

Depois de detonarem a arbitragem cearense, voltam atrás de maneira cínica em suas posições de quererem arbitragem de fora, assumindo a impudica atitude de aununciarem seu desejo pela arbitragem local.

Há duas maneiras de encararmos essa situação, nenhuma delas elogiável: ou os cartolas tricolores mudaram de atitude pensando em tirar proveito da arbitragem local, ou pensaram numa maneira de transferir para o Horizonte todo o ônus de uma atitude que eles próprios criaram. Ou, ainda, quem sabe as duas coisas.

Êta futebolzinho de alto nível!

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http://www.naarea.com/

SILVIO DÁ LIÇÕES DE COMPORTAMENTO

Viva o 'papa'

Se reunirmos todos que falam em nome do Fortaleza, seja oficialmente ou não, ainda não representam o montante do poder de invocação e mobilização do 'papa' Silvio Carlos.
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Como se não bastasse, Silvio dá lições aos neófitos mensageiros tricolores, exortando-os a serem menos sectários e dogmáticos na apreciação da conduta da imprensa e da crônica esportiva de uma maneira geral.
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Nos enche de satisfação ouvirmos uma fala que, pela experiência e conhecimento acumulados, transmite alegria ao tempo em que desarma os espíritos.
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Bola de ouro, 'papa'!
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LULA PARECE PLEITEAR UM CARGO ELETIVO


Lula cá!
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Sinceramente, fazemos votos que a passagem do técnico Lula Pereira pelo Alvinegro de Porangabuçu, supere em muito a má impressão que por aqui ficou, quando de sua mais recente passagem.
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Que Lula esteja bem acima de seus discursos, eivados pelo sectarismo e por uma dose enjoativa de pieguismo.
Para quem não vive o papel do torcedor, as falas de Lula chegam a ser risíveis para quem se anuncia como se fora um 'redentor' do profissionalismo. Nada mais incompatível.
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Esperamos do Lulão menos caras e bocas, e mais trabalho, mais resultados positivos, e mais verdade.
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segunda-feira, abril 14, 2008

QUANTA VERGONHA!


Um campo ou uma pocilga?

Ao nos depararmos com o estado do gramado do Estádio Plácido Aderaldo Castelo, o Castelão, vemoso retrato do abandono a que foi submetida aquela praça esportiva.

No domingo próximo passado fizemos questão de fazer uma inspeção no campo de jogo, já que ali chegamos muito cedo, pouco mais de meio dia e meia.

Tratamos de ter acesso ao campo de jogo e rapidamente realizar discretamente, o que pretendíamos, antes que nos deparássemos com possíveis objeções.

Para ilustrarmos nosso trabalho e obtermos a comprovoção para maior validação de seu resultado, aí esão algumas das fotos que produzimos e que atestam, com invulgar e incontestável eloqüência, a situação de abandono a que nos reportamos.

Percebam que nem a reparação do piso foi providenciada do jogo deste sábado,12, para o deste domingo, 13, tarefa simples que faz parte da rotina de cuidados básicos que se devem tomar para uma boa manutenção das condições superficiais do campo.

É importante a varredura e a utilização de uma camada de terra apropriada não só para dá nova vida à grama, mas para propiciar a obtenção de um melhor nivelamento do gramado.

Por outra, como bem diz o engenheiro Paulo César Belesso Ferretti, "um gramado onde a drenagem do solo é precário inibe o correto desenvolvimento do processo radicular devido a falta de oxigênio do solo, enfraquece a absorção dos nutrientes, importantes para o desenvolvimento do gramado e dificultam o processo de manutenção e aparo da grama".

Texto e fotos de Benê Lima


quarta-feira, abril 09, 2008

O FUTEBOL PERMITE ALGUNS EQUÍVOCOS

Falar antes, vale mais

Adilson, Rodrigues ou Genivaldo?

Treinador é 'bicho' complicado. Simplificar o complexo e complicar o simples é o que mais sabem fazer. Muitas vezes dizem A quando de fato pensam B. O discurso vai do abstrato ao hermético; da retórica vazia ao inintelegível.

Adilson seria, como bem recomenda a lógica, a última opção para o gol alvinegro. Porém, a incoerência em escalá-lo pode ser surportada pelo aspecto coletivo do futebol. Estará o técnico Dimas Filgueiras buscando ainda mais notoriedade? Se Adilson for escalado -- o que não acredito -- e o Ceará conquistar a vaga para a final do turno, Filgueiras e o 'paredão' poderão ser ungidos até a próxima disputa. Mas, não vale o risco.



Heriberto: colecionador de zagueiros e volantes

A dúvida mais crucial do técnico Heriberto da Cunha não deveria estar na definição do onze que iniciará a partida do próximo sábado contra o Ferroviário. Antes, é a definição de qual postura adotar que o deve estar atormentando. Da Cunha deve estar sendo aturdido pelas seguintes incertezas:

- "Vou para o jogo ou espero para entrar na dança?"

- "Serei caça ou me faço caçador?"

- "Continuo no 5-3-2 como se fora o 3-5-2, ou modifico a tipóia?

Em nome do mistério, o 'paredão' dura até o início da partida de sábado.


http://www.naarea.com/

segunda-feira, abril 07, 2008

OLHAR ATENTO, ANALÍTICO E CRÍTICO


Breves e semibreves
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Do pior amadorismo - 1
Ceará e Horizonte jogaram outro jogo além do jogo e do outro jogo dentro do jogo. A confusão foi mais ou menos assim mesmo. O Ceará entre em campo saindo do túnel do lado direito das cabines de rádio e televisão, dirigindo-se para o lado oposto, onde costuma ficar. O Horizonte por sua vez entra pelo túnel onde costumeiramente fica o Alvinegro e segue para o lado oposto, ocupado pela torcida do Fortaleza em seus jogos. Todo esse joguinho do "X" (xis) porque as mentes privilegiadas querem pressionar o assistente nº1, que corre próximo ao banco de suplentes ali instalado.
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Do pior amadorismo - 2
Ainda persiste em nosso futebol certas práticas mais que provincianas. O pessoal responsável pelo aquecimento dos goleiros do Ceará leva para o campo um garoto mal saido dos cueiros, que fica a perambular pra lá e pra cá, colocando-se numa situação de risco iminente, senão vexando a quem sabe que ali não é lugar para aquilo. Bola pretíssima pra 'turba do esquenta'.
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Haja lacuna!
Edmilson Maciel começa a resolver o problema de comunicação do Alvinegro de Porangabuçu, mas deixa um vácuo no seu PRORROGAÇÃO, na Verdinha am810. Qualquer programa daquele gênero precisa cumprir um formato mínimo pelo qual possa se guiar e ser guiado. Do contrário, a superexposição de uns acaba causando prejuízo para outros; perde-se no pluralismo do conteúdo e esvazia-se o interesse do ouvinte.
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FIASCO DE PÚBLICO DEVE SER ENTENDIDO


Povão alvinegro faz 16 a 8
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Torcedor alvinegro supera em apoio as torcidas de Fortaleza e Ferroviário juntas
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A discussão sobre qual é a maior entre as torcidas de Ceará e de Fortaleza, a mim me parece inócua para mero efeito de amostragem de supramacia.
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Na verdade, dependendo de qual seja o critério de 'contagem', ele tende -- digamos -- para um empate técnico.
Sabe-se que a medida que um clube consegue saltos de qualidade em determinados contextos, sua torcida tende a se tornar mais exigente. E uma torcida exigente precisa de mais para estar motivada. É o caso do Fortaleza.
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Ao contrário, quando um clube experimenta sucessivas crises, o grau de exigência de seu torcedor passa a ser menor, contentando-se ele com pequenas e pontuais evoluções. Essa é uma situação que estimula o comparecimento do torcedor, por mais parodoxal que pareça. É o caso do Ceará.
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Porém, como o torcedor quer mais é curtir qualquer vantagem, é tempo de do povão alvinegro se deliciar pela liderança que vem obtendo nessa corrida paralela.
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Nossa homenagem e reconhecimento ao torcedor solidário do Vozão.
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