Benê Lima
benecomentarista@yahoo.com.br
Uma andança pela história recente do Ceará Sporting Club nos fará deparar, inevitavelmente, com um retrospecto nem um pouco animador acerca de seus dirigentes. Aqui, contudo, não vai nenhuma conotação desonrosa nem a esses dirigentes muito menos ao clube.
É rigorosamente pelo mau desempenho dos dirigentes alvinegros - no que pese reconhecermos as diferentes gradações neste particular - que acaba prosperando a expectativa por ‘salvadores da pátria’, esperança essa que nunca se confirma. Nem poderia!
Precisamente por não haver correspondência e, menos ainda equanimidade, entre o exercício do poder e as ações construtivas desses dirigentes, é que são criadas as precondições para que outras pessoas terminem ocupando o espaço deixado pela vacuidade produzida pela ‘inanição administrativa’ de nossa cartolagem.
Na ambiência do quadro descrito aparecem, ora como passantes, ora como ‘ficantes’, personagens como Dimas Filgueiras, Lula e Jair – ambos de sobrenome Pereira -, Jurandi Júnior, e o atual técnico, Heriberto da Cunha. Todos estes, em diferentes interregnos de tempo, constituíram-se em ocupantes do estado de vazio reinante em Porangabuçu.
A vez é de Heriberto, e isso tem desgostado algumas figuras. Já é perceptível, tanto no sublinear quanto no subliminar, uma ‘onda anti-heriberto’ se encrespando, sendo controlada – e isto é possível sim – para sobre ele ser lançada, ao cabo da primeira derrota do time de Porangabuçu. Os indícios aí estão, sobre-saturando a atmosfera que permeia as cabeças de uns poucos cronistas, acostumados a ser instrumentos de causas inconfessáveis, nenhuma delas de apoio ao clube.
Hora e vez também do torcedor alvinegro assumir o papel de guardador do seu clube, protegendo àqueles que verdadeiramente querem o bem da entidade. E Heriberto da Cunha, através de um trabalho competente, sério e digno, tem-se portado como um autêntico ‘Amigo do Ceará’, mesmo que tradicionalmente não o seja. O que mais vale, pois, não é dizer-se nem mesmo ser alvinegro: é – isto sim – ‘estar’ alvinegro de verdade. E Heriberto, sem dúvida, em curtíssimo espaço de tempo, é quem mais tem feito para que o Ceará não caia para a 3ª divisão brasileira, a terrível e temível Série-C.
Mas, os inimigos do Ceará, figuras da própria linhagem alvinegra, pouco ou nada se importam com o que podem fazer pelo clube, e sim com o que o clube pode fazer por eles. Em outros termos, esses ‘alvinegros malquerentes’ se servem do clube para, em algum grau, dele se locupletarem. Por conseguinte, imersos no que há de pior do maquiavelismo – onde os fins justificam os meios -, essa corja certamente engendra, planeja, articula e age contrariamente aos interesses alvinegros, simplesmente – como se pudera assim ser dito simples – pelas necessidades idiossincrásicas de uns, e pelo caráter de salteador de outros tantos.
Conseqüentemente, se Heriberto for derrubado e o Ceará rebaixado, o torcedor alvinegro já sabe de quem cobrar. E se ainda não souber, eu direi claramente!
Prefiro, entretanto, que o plano ‘anti-heriberto’ seja abortado, para que não tenhamos que novamente falar em ‘vermes’.
benecomentarista@yahoo.com.br
Uma andança pela história recente do Ceará Sporting Club nos fará deparar, inevitavelmente, com um retrospecto nem um pouco animador acerca de seus dirigentes. Aqui, contudo, não vai nenhuma conotação desonrosa nem a esses dirigentes muito menos ao clube.
É rigorosamente pelo mau desempenho dos dirigentes alvinegros - no que pese reconhecermos as diferentes gradações neste particular - que acaba prosperando a expectativa por ‘salvadores da pátria’, esperança essa que nunca se confirma. Nem poderia!
Precisamente por não haver correspondência e, menos ainda equanimidade, entre o exercício do poder e as ações construtivas desses dirigentes, é que são criadas as precondições para que outras pessoas terminem ocupando o espaço deixado pela vacuidade produzida pela ‘inanição administrativa’ de nossa cartolagem.
Na ambiência do quadro descrito aparecem, ora como passantes, ora como ‘ficantes’, personagens como Dimas Filgueiras, Lula e Jair – ambos de sobrenome Pereira -, Jurandi Júnior, e o atual técnico, Heriberto da Cunha. Todos estes, em diferentes interregnos de tempo, constituíram-se em ocupantes do estado de vazio reinante em Porangabuçu.
A vez é de Heriberto, e isso tem desgostado algumas figuras. Já é perceptível, tanto no sublinear quanto no subliminar, uma ‘onda anti-heriberto’ se encrespando, sendo controlada – e isto é possível sim – para sobre ele ser lançada, ao cabo da primeira derrota do time de Porangabuçu. Os indícios aí estão, sobre-saturando a atmosfera que permeia as cabeças de uns poucos cronistas, acostumados a ser instrumentos de causas inconfessáveis, nenhuma delas de apoio ao clube.
Hora e vez também do torcedor alvinegro assumir o papel de guardador do seu clube, protegendo àqueles que verdadeiramente querem o bem da entidade. E Heriberto da Cunha, através de um trabalho competente, sério e digno, tem-se portado como um autêntico ‘Amigo do Ceará’, mesmo que tradicionalmente não o seja. O que mais vale, pois, não é dizer-se nem mesmo ser alvinegro: é – isto sim – ‘estar’ alvinegro de verdade. E Heriberto, sem dúvida, em curtíssimo espaço de tempo, é quem mais tem feito para que o Ceará não caia para a 3ª divisão brasileira, a terrível e temível Série-C.
Mas, os inimigos do Ceará, figuras da própria linhagem alvinegra, pouco ou nada se importam com o que podem fazer pelo clube, e sim com o que o clube pode fazer por eles. Em outros termos, esses ‘alvinegros malquerentes’ se servem do clube para, em algum grau, dele se locupletarem. Por conseguinte, imersos no que há de pior do maquiavelismo – onde os fins justificam os meios -, essa corja certamente engendra, planeja, articula e age contrariamente aos interesses alvinegros, simplesmente – como se pudera assim ser dito simples – pelas necessidades idiossincrásicas de uns, e pelo caráter de salteador de outros tantos.
Conseqüentemente, se Heriberto for derrubado e o Ceará rebaixado, o torcedor alvinegro já sabe de quem cobrar. E se ainda não souber, eu direi claramente!
Prefiro, entretanto, que o plano ‘anti-heriberto’ seja abortado, para que não tenhamos que novamente falar em ‘vermes’.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por seu comentário.
Em breve ele será moderado.
Benê Lima