Sinopse
"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."
Olhares sobre a formação dos treinadores brasileiros
A discussão sobre a formação dos treinadores brasileiros
Benê Lima
Considero importante a visão de fora, o olhar diferenciado, amplo, e não condicionado ao aspecto político, do professor Jorge Castelo. Só que essa discussão deve ser feita levando-se em conta as condições brasileiras.
Temos proposto a mudança da cultura da gestão esportiva em nosso país. CBF não é UEFA e nem há nela (CBF) vocação para isso.
Quando da instauração do Comitê de Reformas da CBF me enchi de esperança pela participação da comunidade esportiva, imprensa e a sociedade em geral, a fim de que pudéssemos contribuir para a mudança da cultura a que fiz alusão, através do poderoso instrumento que é o Estatuto daquela entidade de administração. Infelizmente, o nível da participação foi decepcionante. O resultado foi que coube quase que exclusivamente à CBF reformular seu Estatuto.
Hoje, assisto a essa mesma CBF adotar algumas das medidas que preconizávamos, como uma inserção na vida sócio-desportiva e a busca por uma aproximação, para cooperação, com o governo federal, além de estados e municípios. Ou seja, a montanha está vindo a Maomé - verdadeira inversão da ordem natural das coisas.
Voltando ao tema inicial, as nossas Escolas de Ensino Superior era que deveriam oferecer a formação de técnicos e de treinadores na área esportiva com maior rigor, zelo e aperfeiçoamento. No entanto, reconheçamos, a CBF tem estado empenhada nisso também. Ela criou, entre outros, o CBF Academy, que tem cursos para treinadores com Licenças D, C, B. A e Pro, além de cursos nas áreas de gestão do futebol e na do direito esportivo.
É insuficiente? Sem dúvida que é, mas isso já representa um avanço.
A possibilidade do conhecimento se dá também através do CBF Social e dos workshops ali ministrados.
E agora temos a CBF como fomentadora das parcerias de pequenos projetos sócio-desportivos, entre a iniciativa privada e os poderes públicos.
Que tal pensarmos em fazer um pouco , ou a nossa parte.
(...)
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Benê Lima