Os direitos de TV estão entre as mais importantes fontes de receitas da Indústria do Esporte globalmente. Segundo estudo TV Sports Markets os valores negociados entre os detentores de direitos e empresas de mídia atingiram o valor recorde de US$ 47 bilhões, ou R$ 155 bilhões.
Ainda ficam atrás das receitas de marketing esportivo, que englobam os patrocínios e licenciamentos que movimentam R$ 215 bilhões e o faturamento com os estádios e arenas que supera R$ 165 bilhões.
Apenas como comparação, o volume financeiro movimentando com as transferências de jogadores é de apenas R$ 17 bilhões.
O ídolo é decisivo no fortalecimento da marca, aumento de torcedores, estádios lotados e mais patrocinadores. Mas valem muito mais como parte do show, do que em transferências.
O esporte espetáculo é uma gigantesca indústria, graças a essa potencialidade que seu negócio proporciona, com ganhos em variadas frentes. Desde conteúdos valiosíssimos para a mídia convencional, e também em novas mídias.
Outra importante receita é a exploração comercial de estádios e as diferentes oportunidades de marketing esportivo, conectado bilhões de torcedores com as empresas patrocinadoras.
O futebol é o esporte que mais movimenta recursos com direitos de transmissão com R$ 62 bilhões gerados ou 40% do total.
Na sequência aparece o futebol americano com R$ 24 bilhões (15,5% do total), basquete com R$ 14 bilhões (9%), basebol R$ 12 bilhões (7,8%) esportes universitários dos EUA R$ 10 bilhões (6,5%), esportes a motor com R$ 6 bilhões (3,8%), hóquei no gelo R$ 4 bilhões (2,9 %) e golfe com R$ 3,8 bilhões (2,5%).
A força da Premier League com seu contrato atual de TV que supera os R$ 15 bilhões anuais foi muito importante para a consolidação do futebol no mundo.
Os direitos de TV da Champions que geram R$ 5,9 bilhões anuais também têm importante peso para a foça do futebol. A Copa do Mundo, embora seja um contrato quadrienal gigantesco de mais de R$ 10 bilhões, anualmente fica bem atrás das Ligas da Europa.
A NFL mostra sua pujança, já que seu contrato de TV anual de R$ 24 bilhões para seus 32 times, assegura a segunda colocação para o futebol americano no mundo.
A particularidade é que a divisão é igualitária para times pequenos e grandes. Todos recebem mais de R$ 800 milhões por ano, entre cotas de TV, patrocínios da liga e licenciamentos. A NFL é disparada a liga com maior faturamento do planeta.
Chama a atenção o crescimento de alguns esportes, como o basquete, que foi o que mais cresceu de 2013 para 2017. Isso foi ocasionado pela evolução da NBA e seu serviço próprio de streaming, além dos seus grandes contratos de transmissão.
O futebol foi o segundo que mais cresceu no mundo, seguido pelo críquete e futebol americano.
Os próximos anos serão decisivos no desenvolvimento de novos conteúdos e plataformas de transmissão de jogos, fazendo com que os números possam crescer muito mais.
Novos players como Youtube, Facebook e Twitter devem inflacionar e muito o mercado de direitos de transmissão.
O ambiente digital tem enorme penetração entre os jovens e um potencial de globalização maior que a mídia convencional.
Premier League é a mais global das ligas de futebol
Nenhuma liga de futebol no mundo é tão globalizada como a Premier League.
Os jogos são transmitidos para 1 bilhão de casas no mundo em 188 países. Todo esse trabalho se reverteu em receitas para a liga.
Dos R$ 15 bilhões faturados com direitos de TV, 49% são provenientes de fora do Reino Unido. A Liga Espanhola com 22% de suas receitas vindas do exterior é a segunda mais internacionalizada.
Alemanha com 17%, Itália com 16% e França com 10% estão bem atrás.
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Benê Lima