MIKE FORDE
SIMON KUPER
DO "FINANCIAL TIMES"
SIMON KUPER
DO "FINANCIAL TIMES"
Gestão de talentos tem sido uma obsessão no mundo corporativo pelo menos desde 1997, quando a consultoria McKinsey identificou uma guerra pelos melhores profissionais.
A batalha mais visível dessa guerra são os esportes coletivos, principalmente o futebol.
"É o melhor modelo da atualidade para estudar negócios que dependem de talentos", escreve Chris Brady, professor de da escola de negócios da Universidade de Salford, na Grã-Bretanha.
Grandes clubes mais da metade de suas receitas com os salários de no máximo 7% de seus funcionários: os jogadores. Esses atletas são jovens, ricos, multinacionais, volúveis e, muitas vezes, egocêntricos. Ou seja, difíceis de administrar.
Técnicos de futebol são, acima de tudo, gestores de talentos.
A decisão da Liga dos Campeões de 2012 é um bom exemplo. Faltavam poucas horas para o início do jogo e o técnico do Chelsea, Roberto Di Matteo, havia escolhido 10 de seus 11 titulares, mas não conseguia escalar o meio-campo.
Seria alguém com a missão de marcar os perigosos Arjen Robben e Philipp Lahm, do Bayern de Munique.
Na última reunião com o time, Di Matteo chamou de lado o lateral esquerdo Ashley Cole, expôs sua situação e, em seguida, perguntou a Cole quem ele sugeriria para a meia-esquerda.
Em vez de apontar uma das estrelas do time, o jogador sugeriu um reserva de 22 anos, Ryan Bertrand, que nunca havia jogado no torneio.
"Por quê?", perguntou Di Matteo, surpreso. "Confio nele", foi a resposta. Bertrand jogou bem e o Chelsea bateu o Bayern nos pênaltis. Em parte, foi uma vitória da capacidade de Di Matteo de pôr de lado seu próprio ego e deixar que a confiança entre dois jogadores guiasse sua decisão.
Um dos autores desse artigo, Mike Forde, foi diretor de futebol do Chelsea de 2007 a 2013 e hoje dá consultoria a outros clubes, incluindo o campeão da NBA (liga americana de basquete), San Antonio Spurs. Ele identificou 11 lições futebolísticas (uma para cada posição em campo) na gestão de talentos:
1. Grandes talentos geralmente vêm com grandes egos. Aceite-os.
Carlos Queiroz, ex-técnico do Real Madri, diz que os grandes jogadores estão conscientes de que têm um talento excepcional "para além da arrogância". "Grandes talentos sabem que seus patrões precisam deles, e isso lhes dá cacife para quebrar as regras de comportamento."
O senso comum diz que egos prejudicam uma corporação, mas estrelas do futebol triunfam por causa de seus egos, que os impulsiona para a frente.
Odd Andersen - 12.mar.2013/AFP |
Didier Drogba (dir.) comemora gol |
Na mesma final de 2012 da Liga dos Campeões, o centroavante Didier Drogba deu a vitória a seu time ao converter o quinto pênalti. Quatro anos antes, em Moscou, o mesmo Drogba bateu o quinto pênalti numa final, mas errou o alvo.
No Chelsea de 2012 Forde chamou Drogba no vestiário e perguntou se ele se sentia à vontade para bater o último pênalti. "Não quero outro coisa", respondeu. Ele se viu no centro da tragédia em Moscou e queria uma vingança pessoal.
Se o que você quer é administrar soldados obedientes, sua vida será mais fácil, mas terá que renunciar a talentos de personalidade difícil, como Drogba. Como diz o técnico do clube britânico Arsenal, Arsene Wenger, "se quiser uma semana fácil [treinando os jogadores], prepare-se para um final de semana difícil [nos jogos]; se quiser um fim de semana fácil, então enfrente a semana difícil".
O ex-técnico do Chelsea Guus Hiddink diz que administrar pessoas difíceis é o principal teste de um executivo. O senso comum diz que "nenhum jogador é maior que o time", mas o time deve ser capaz de acomodar todos os grandes jogadores.
Antônio Gaudério/Folha Imagem |
O brasileiro Romário, que, apesar da indisciplina, foi aceito pelo técnico Guus Hiddink no PSV Eindhoven |
Quando Hiddink treinou o time holandês PSV Eindhoven 25 anos atrás, sua principal estrela era o brasileiro Romário. O jogador frequentemente atrasava sua volta do Rio de Janeiro, se excedia no Carnaval, mostrava preguiça de treinar e faltava em refeições do time. Hiddink simplesmente o dispensou de seguir a disciplina do grupo.
Isso implicou defendê-lo das reclamações dos outros jogadores, que treinavam duro e não faltavam a compromissos. Romário entendeu qual teria que ser sua contrapartida: o desempenho nos jogos.
Dave Kendall - 25.ago.1996/Associated Press |
O jogador francês do Manchester United Eric Cantona |
Talvez o maior sucesso de Alex Ferguson nos 27 anos em que dirigiu o britânico Manchester United tenha sido manter o extremamente complicado Eric Cantona no time de 1992 a 1997. O francês se juntou ao time aos 26 anos, deixando um rastro de descontentamento pelos sete clubes por que passara. Ferguson compreendeu que a chave para a personalidade de Cantona era sempre ficar de seu lado, mesmo que ele estivesse errado –até mesmo quando ele chutou um torcedor.
Cantona retribuiu essa lealdade.
2. Entenda o ponto de maturidade dos grandes talentos
Gregg Popovich, técnico do San Antonio Spurs, explica: alguns jogadores oscilam muito no começo de carreira porque são imaturos. Falta disciplina, comprometimento e capacidade de ouvir. No entanto, a maioria deles amadurece –em geral quando começam uma família ou enfrentam um fracasso. É nesse ponto que eles "superam-se a si mesmos", diz Popovich.
A partir daí, eles entendem seus limites e passam a ser "administráveis".
Andy Lyons - 9.fev.2015/AFP |
Gregg Popovich, técnico do San Antonio Spurs, dá instruções a Patty Mills |
3. Identifique e elogie quem se sacrifica pelo grupo
Boudewijn Zenden, holandês que jogou no Barcelona e no Chelsea, diz que "o futebol é o mais individual dos esportes em grupo". Isso quer dizer que talentos querem a glória para si próprios, não apenas para o time. Todo jogador quer ser uma estrela em sua posição preferida.
Zenden lembra que na Eurocopa do ano 2000, ele e Marc Overmars queriam jogar pela esquerda na seleção holandesa. Overmars praticamente se recusava a jogar pela direita.
O técnico da seleção, Frank Rijkaard, escalou Overmars pela esquerda na primeira partida. Com relutância, Zenden concordou em jogar pela direita pelo bem do time. "Foram os piores 45 minutos da minha vida", diz ele. Quando subiu a placa de substituição, ele tinha certeza de que seria sacado de campo. Para sua surpresa, porém, Rijkaard tirou Overmars e moveu Zenden para a esquerda. "Fiz uma assistência e um gol, e vencemos por 3 a 0."
Durante todo o restante do torneio, Zenden jogou pela esquerda. Ao recompensar o sacrifício do jogador, Rijkaard também incentivou outros jogadores a fazer o mesmo.
4. Não tente dominar os talentos
Talentos vencem jogos. Os melhores se sentam ao lado dos donos dos times e, às vezes, assumem o lugar do técnico. Gestores de sucesso aceitam esse fato. Eles não impõem sua autoridade tentando dominar os talentosos.
Pep Guardiola no Bayern de Munique, por exemplo, evitava se intrometer nos vestiários, que ele considerava território dos jogadores.
Jon Super/Associated Press |
o jogador do Manchester United Wayne Rooney |
Treinadores de futebol são em geral comparados com generais, mas hoje eles são mais como diretores de cinema –precisam conduzir mais do que comandar. Alex Ferguson foi um técnico que aprendeu a aceitar o que não conseguia controlar. Em 2010, seu melhor jogador, Wayne Rooney, ameaçou publicamente deixar o United por um salário maior no rival Manchester City.
Ferguson ficou vexado, mas precisava de Rooney, e por isso elevou seu salário e acalmou seus ânimos. A missão do técnico é ganhar jogo e não impor vontades. O conceito chave é o de "liderança solidária".
5. Peça conselhos a seus craques –mas apenas conselhos
Foi o que fez Di Matteo com Cole em 2012. Da mesma forma, em 2010, o então treinador do Chelsea Carlo Ancelotti escalou o time para o jogo final contra o Portsmouth, mas depois incluiu os jogadores na estratégia para a partida.
Como previa, o time optou por uma estratégia semelhante à que ele adotara durante toda a temporada. Mas, dessa vez, Ancelotti tinha certeza de que eles seguiriam o que havia sido combinado, porque eles haviam sugerido aqueles passos e os haviam compreendido. O Chelsea bateu o Portsmouth por 1 a 0.
J. J. Guillén/Efe |
O presidente do Real Madrid, Carlo Ancelotti |
Ancelotti deu poder a seus craques. David Brailsford, chefe do time de ciclismo Team Sky, afirma: "Nosso resultado é sempre melhor se temos algum grau de autonomia e responsabilidade sobre o que fazemos. Ninguém gosta de apenas receber ordens".
De qualquer forma, a decisão final sobre a estratégia tem que ser do técnico. É essa a sua função. Quando o Bayern recebeu o Real Madrid na semifinal da Copa dos Campeões, os jogadores alemães convenceram o técnico Guardiola a adotar o esquema 4-2-4. O Bayern perdeu de 4 a 0.
"Passei toda a temporada evitando o 4-2-4. Como fui adotar o esquema bem num jogo decisivo? Arruinei tudo", lamentou-se Guardiola ao final da partida.
6. A tarefa do técnico não é motivar
Talentos são naturalmente motivados.
O comediante Peter Cook costumava representar um treinador de futebol que, num sotaque britânico, murmurava os três segredos de sua função: "Motivação, motivação, motivação". Por trás dessa obsessão está a ideia de que os jogadores são crianças inertes nas quais é necessário infundir motivação, de preferência com uma preleção inspiradora antes de cada jogo.
Mas não é assim que funciona o esporte de alto desempenho. Numa tarde no campo de treinamento do Chelsea, Ancelotti perguntou a Forde o que ele havia aprendido quando chegou ao Chelsea vindo do Bolton, um clube muito menor, em 2007.
Forde disse que no Bolton, a cada quatro ou cinco jogos, a equipe precisava lembrar aos jogadores o beabá: vencer jogos, comportar-se bem, agir profissionalmente. Mas nos seis primeiros meses no Chelsea, nunca um técnico havia tido aquele tipo de conversa com seus atletas.
Ancelotti sorriu e respondeu: "Mike, nossa tarefa não é motivar os jogadores. É não desmotivá-los, não deixar de oferecer a eles os desafios e metas de que seus talentos necessitam".
Um craque é geralmente motivado por si mesmo. Ele quer subir em sua carreira e, para isso, quer ter líderes que respeite.
Yoan Valat/Efe |
Corrida de bicicletas Volta da França |
Brailsford concorda. Para vencer a Volta da França, diz ele, é preciso treinar nas manhãs chuvosas quando não se está nem um pouco animado. Mais que motivação, o que importa é comprometimento de longo prazo.
Antes de jogos decisivos, os atletas não precisam de motivação. Mais frequentemente, eles precisam é de relaxamento. É por isso que o grande treinador do Nottingham Forest, Brian Clough, às vezes distribuía cervejas nas viagens para jogos importantes. Geralmente, suas últimas palavras antes de o time deixar o vestiário eram "Vão e divirtam-se!".
Guardiola, falando sobre sua saída do Barcelona, disse: "O que aconteceu no Barça não foi uma falha minha em motivá-los. Eu falhei foi em seduzi-los". Motivar implica uma relação de cima para baixo, enquanto seduzir é uma relação entre iguais.
7. Craques precisam confiar uns nos outros, mais do que confiar no chefe
Num jogo crucial ou numa decisão importante de negócios, a relação fundamental de confiança é entre os que precisam trabalhar em grupo. Eles não precisam gostar uns dos outros, mas precisam confiar na capacidade dos colegas.
8. Desenvolva os talentosos
Geralmente, numa organização, o executivo gasta muita energia administrando gente incompetente, porque eles causam os principais problemas. Enquanto isso, os talentosos são deixados sozinhos.
Isso é perder uma oportunidade, porque pessoas talentosas geralmente aprendem rápido e querem crescer. Um craque em geral adere a uma empresa porque acredita que vai se desenvolver ali. Se seu chefe mostra que se importa com seu crescimento, ele retribui a atenção com confiança e lealdade.
Gabriel Bouys/AFP |
O francês Thierry Henry (esq.) comemora um gol |
Bons chefes criam uma cultura de aprendizado. Wenger, por exemplo, costuma mostrar a seus jogadores qualidades que nem eles próprios conheciam. Ele transformou o inconstante Thierry Henry em um goleador, o meia Lilian Thuram em um excelente defensor e o defensor Emmanuel Petit em um bom meia.
Apreciador de biografias, Wenger acredita que a excelência só aparece quando alguém talentoso encontra uma pessoa que lhe demonstra confiança.
Jose Mourinho, do Chelsea, é um rival de Wenger, mas compartilha de sua prioridade em desenvolver talentos. Um dia, depois de uma das primeiras sessões de treinamento que liderou no clube britânico, em 2004, Frank Lampard saiu nu do chuveiro. Mourinho encarou-o.
"Tudo bem, chefe", perguntou Lampard.
"Você é o melhor jogador do mundo", respondeu Mourinho.
O jogador nu não soube o que responder.
"Você", continuou Mourinho, "é o maior jogador do mundo. Mas agora precisa provar isso e ganhar campeonatos. Entendeu?"
Glyn Kirk - 1º.jan.2015/AFP |
O técnico português Jose Mourinho |
Isso era um sinal para Lampard de que Mourinho propunha um programa individual de desenvolvimento –um projeto para passar de bom a ótimo. Hoje, Mourinho parece envolvido em um projeto similar com Eden Hazard, recentemente eleito o jogador da temporada por seus colegas de Liga dos Campeões.
Guardiola é outro técnico que emprega muita energia para aperfeiçoar jogadores que já têm um bom desempenho. Numa noite em 2009 em que assistia a um vídeo do Real Madri, ele percebeu um grande espaço entre os zagueiros e os meias do time rival. Telefonou para Lionel Messi: "Ei, acabo de ver algo realmente importante. Poderia dar um pulo aqui?" Messi chegou em meia hora e Guardiola mostrou-lhe, no vídeo, a lacuna defensiva onde ele queria que Messi jogasse. Naquela noite começou a transformação de Messi de meia-atacante em centroavante ou "falso 9".
E foi assim que Messi se transformou no melhor jogador do mundo.
No entanto, transformar craques só dá resultado se eles quiserem. Perarnau escreve: "Quando um jogador diz 'já chega', quando ele deixa de acreditar em sua própria capacidade de melhorar, Guardiola joga a toalha também".
9. 99% do sucesso em recrutamento e da seleção vêm de quem você NÃO contrata
Tenha cuidado ao recrutar novos talentos, porque uma organização é um ambiente frágil. Guardiola compara um time a uma garrafa de vidro pendurada por um barbante. Incluir um jogador fraco ou indisciplinado pode prejudicar a cultura e a moral do grupo e afastar outros craques.
Em janeiro de 2008, o Chelsea teve a chance de contratar da Inter de Milão o jogador brasileiro Adriano. Forte e hábil, ele parecia ser a contratação perfeita. Mas o Chelsea pesquisou sua vida particular e ficou em dúvida sobre sua disciplina. Desistiu do negócio. Meses depois, a carreira do atleta entrou em declínio.
Muitas vezes, uma organização não precisa olhar para fora para enriquecer sua equipe. Os talentos podem estar lá dentro, acostumados a seu modo de operar e à sua cultura organizacional. No Barcelona de 2008, Guardiola deu uma chance a Pedro, adolescente formado em suas categorias de base. Dois anos depois, Pedro ganhou a Copa do Mundo, na seleção espanhola.
10. Aceite que o talento que você desenvolveu pode ir embora
Quando Nicolas Anelka chegou ao Bolton em 2006, esse era o menor clube em que já tinha jogado. Sua carreira não vinha brilhando tanto quanto seu talento, e o Bolton lhe oferecia um contrato de quatro anos. No entanto, durante a negociação, o clube lhe disse que esperavam que ele ficasse apenas dois anos.
O jogador releu o contrato procurando por uma cláusula que talvez tivesse deixado passar, mas os executivos do clube garantiram que não havia nenhuma "pegadinha". Apenas acreditavam que, se ele colocasse em prática todo seu talento, chegaria fácil a 40 gols em duas temporadas e um grande clube o levaria embora.
Imediatamente, Anelka passou a ter uma meta no Bolton: um atalho para um clube maior. Ele brilhou em seu novo time e, em janeiro de 2008, foi contratado pelo Chelsea.
Adrian Dennis - 22.fev.2011/AFP |
O francês Nicolas Anelka, em jogo do Chelsea |
Poucas pessoas muito talentosas procuram um emprego para toda a vida. Na média, profissionais com formação superior mudam de emprego 11 vezes em sua carreira. Atletas do futebol de elite jogam, em média, para 4 clubes diferentes.
Os grandes craques não morrem por uma camisa. Um clube é apenas um veículo para seu talento. Se eles quiserem se mudar para uma organização melhor, não há nada que possa impedi-los.
A tarefa do chefe é procurar por produtividade, não por lealdade. Um bom gerenciador de talentos tenta segurá-los o maior tempo possível, mas, ao mesmo tempo, prepara-se para sua saída.
11. Avalie o momento em que o talento chega ao pico
Em média, jogadores de futebol chegam ao ápice aos 28 anos de idade –quando combinam cabeças maduras com pernas ainda jovens. Mas cada trajetória é única. Quando Frank Arnesen era diretor técnico do Chelsea, costumava perguntar "quando este jogador chega aos 28 anos?". No clube britânico, considerava-se que o auge vinha em geral após 300 jogos, 7 temporadas, 3 clubes, 1 grande sucesso e 1 grande derrota.
Alexandre Rezende - 2.set.2011/Folhapress |
O russo Garry Kasparov, campeão mundial de xadrez, joga xadrez com estudantes em SP |
Uma vez tendo chegado ao topo, um jogador é um bloco de gelo que derrete –fisica e mentalmente. Poucas pessoas conseguem manter a concentração que o esporte de alto desempenho exige. O campeão de xadrez Garry Kasparov, amigo de Guardiola, lhe disse durante um jantar em Nova York: "No momento em que venci meu segundo campeonato, em 1986, soube quem me derrotaria no final". "Quem?", perguntou Guardiola. "O tempo", respondeu Kasparov.
Kevin Roberts, chairman executivo da agência de publicidade Saatchi & Saatchi, sugeriu que o Chelsea mudasse sua pergunta para "Quando este jogador chega aos 26 anos?", porque acredita que os talentos estão se revelando mais cedo e se esvaindo mais rapidamente.
As causas para isso, avalia Roberts, são a demanda por muitas viagens e a necessidade de estar a postos 24 horas por dia, 7 dias por semana.
O truque é substituí-los antes que virem apenas uma poça d´água.
SIMON KUPER é colunista da revista do "Financial Times"
MIKE FORDE é consultor em gestão de talentos
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Benê Lima