O torcedor brasileiro ao longo dos anos foi muito maltratado por seus clubes, sem grandes inovações em suas abordagens de marketing e comunicação.
Mesmo com o crescimento da internet e o desenvolvimento do sócio torcedor as ofertas e campanhas sempre estiveram restritas a compra de ingressos ou ações especificas e sem grande criatividade.
A tecnologia atual, na era do Netflix, Airbnb, Uber permite fazer uma revolução na relação do torcedor com seu clube de coração. A paixão do torcedor é um combustível fantástico para projetos no mundo digital.
No Brasil, 86 milhões de pessoas estão nas redes sociais, 80% dos brasileiros assistem a vídeos na Internet, de preferência em smartphones e tablets. Apenas como comparação a TV aberta é vista por 70% das pessoas.
Recentemente uma notícia me chamou a atenção, o lançamento de um novo produto para o torcedor brasileiro. A empresa brasileira Stayfilm, que cria filmes de alta qualidade em apenas 2 minutos, é agora licenciada global do Chelsea.
O torcedor carrega suas fotos e vídeos e rapidamente cria um videoclipe profissional para ser compartilhado nas redes sociais. A questão para reflexão é que esse serviço foi criado para torcedores brasileiros que gostam do Chelsea. Sem dúvida o time londrino percebeu o potencial do mercado brasileiro para sua marca.
A empresa conta com canais como da Disney, Marvel e Pixar. Entre os times brasileiros o Corinthians já está na plataforma.
São mais de 800 mil usuários e com mais de 2 milhões de filmes produzidos. Uma marca e tanto. Segundo estudo da empresa ComScore um dos pontos chave do digital no mundo será de vídeos de alta qualidade nas mídias sociais.
E somado a isso um mercado de publicidade digital no Brasil de R$ 10 bilhões por ano.
Se nossos clubes focassem em inovação de marketing, literalmente saíssem da caixa, poderíamos aproveitar ao máximo o que a tecnologia pode fazer de bom para um torcedor de futebol.
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Benê Lima