Professor Neco anunciou propostas para incentivar modalidade (Beto Azambuja / GloboEsporte.com)
A Associação Gaúcha de Futebol Feminino (AGFF) lançou, em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, um plano com quatro ações que visam a qualificar a modalidade no Rio Grande do Sul entre 2017 e 2018. Além da formação de uma seleção gaúcha, as diretrizes contemplam qualificação de categorias de base e adulto e implantação de 10 Centros de Treinamento específicos pelo Estado.
Com a chancela da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), a AGFF pretende ainda criar a Copa Cone Sul de Seleções em novembro do ano que vem em Santo Ângelo, na região das Missões, com a participação da países vizinhos. Para dar o pontapé às iniciativas, a entidade conta com o apoio de um grupo de investidores formado por 32 empresas – não reveladas –, mas admite que o caminho é longo comparado ao futebol masculino.
– O empresário vai buscar apoio quando ele ver que vai ter retorno. O produto está pronto. Resta descobrir uma forma de fomentar isso. As pessoas não conseguem se colocar à disposição de ir atrás para se dedicar à atividade. O futebol feminino tem que ter espaço para as pessoas trabalharem como formação profissional – comenta o presidente da AGFF, Carlos Alberto de Souza, o Professor Neco.
A seleção gaúcha participará do Campeonato Brasileiro de 2017, que deve ocorrer entre os meses de fevereiro e julho, e contará com as melhores atletas do Campeonato Gaúcho de Futebol Feminino deste ano, que está na fase semifinal. Antes do período de treinamentos, previsto para começar em outubro, as jogadoras passarão por uma avaliação técnica com membros da associação, além da treinadora Patrícia Gusmão, todos professores de Educação Física e com lastro histórico na modalidade.
– A seleção representará o que de melhor temos tecnicamente no Rio Grande do Sul – acrescenta Souza.
Para fomentar o esporte desde a base, a AGFF buscou em empresas privadas um convênio para a criação de 10 Centros de Treinamento exclusivos para o futebol feminino em cidades polo do interior do Estado que não tenham times. O projeto atenderá crianças de sete a 13 anos. A associação gaúcha promete fornecer suporte técnico, supervisão e material esportivo para as entidades por meio da parceria privada.
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Benê Lima