A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), após apresentar o novo regulamento do pacote de licenciamento, de acordo com a FIFA e a CBF, vem modificando a realidade da modalidade. Após proibir os Clubes que não tiverem equipes femininas competindo em campeonatos nacionais de participar da Copa Libertadores de 2019, vários clubes começaram a abrir os olhos para a modalidade, começando a abrir equipes, peneiras…
Veja o trecho do regulamento a seguir:
- “O solicitante (a disputar a competição) deverá ter uma equipe feminina ou associar-se a um clube que possua a mesma. Ademais, deverá ter ao menos uma categoria juvenil feminina, ou associar-se a um clube que possua a mesma”
- “Em ambos os casos, o solicitante deverá prover suporte técnico e todo o equipamento e infraestrutura (campo de jogo para disputa das partidas e de treino) necessários para o desenvolvimento de ambas as equipes em condições adequadas”, acrescenta.
- “Finalmente, exige-se que ambas as equipes participem de competições nacionais ou regionais autorizadas pela respectiva associação membra”, explica o documento.
O Coordenador de Futebol Feminino da CBF, Marco Aurélio, comentou sob o cenário brasileiro:
“Peço que os clubes brasileiros com o licenciamento se organizem para fazer crescer a modalidade. A CBF já subsidia as competições e paga os custos operacionais e logísticos. O clube só precisa montar uma equipe e comissão técnica e manter seus salários. Não é difícil. Dá para fazer. No futuro dará muito retorno. Hoje, estamos quebrando o preconceito. Pais querem ver suas filhas jogando futebol. A maior dificuldade é vocês acreditarem que é preciso ter um time feminino. Não tenham medo de ter um time feminino”
A partir disso, a Conmebol, irá destinar aproximadamente um milhão de dólares por ano para cada Federação do continente, a partir do Programa Evolução, que significará “a maior distribuição de fundos da história” para os associados, potencializando e trabalhando em prol do crescimento da modalidade, visando a superação das barreiras que ainda impedem que o Futebol Feminino se torne tão popular quanto o Masculino.
O programa tem planejamento para ocorrer durante 2017 até 2018, com o objetivo de capacitar profissionais, clubes e técnicos de todas as categorias, construção de campo, entre outros, tendo como base: Capacitação, Infraestrutura, Competências, Boa Administração, pois não basta apenas montar uma equipe, tem que dar uma estrutura digna para que o trabalho possa ser realizado pelos profissionais da modalidade da melhor forma possível!
Além disso destacam-se: a organização de 22 competências, o desenvolvimento de 15 cursos de arbitragem no eixo de capacitações e, no que diz respeito a infraestrutura, está prevista a construção de um Centro Tecnológico Arbitral, para estar na vanguarda da arbitragem e fazer um esporte cada vez mais justo, tendo o jogo limpo como bandeira.
Maiores Informações: Gigantesca distribuição de fundos na história da CONMEBOL.
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Benê Lima