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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

sábado, novembro 11, 2017

FUTEBOL FEMININO: Registro no TMS da FIFA será obrigatório em 2018



A partir de janeiro de 2018 as transferências internacionais do futebol feminino passarão a ser registradas no TMS da FIFA (Transfer Match System). Mas, os clubes brasileiros só se beneficiarão dessa novidade se os contratos com as jogadoras forem profissionais, assim poderão vender e emprestar suas atletas. A resolução foi definida na última reunião do Comitê Executivo da FIFA.
Esta é mais uma oportunidade para que os clubes de futebol feminino possam valorizar suas jogadoras e ter retorno financeiro de seus investimentos. Eles entram oficialmente no mercado de transferências, podendo vender e/ou emprestar suas atletas para equipes nacionais e internacionais.
Além disso é mais uma proteção às equipes que terão mais segurança: os clubes estrangeiros precisarão pagar para levar as atletas e não apenas fazer uma oferta salarial para elas. Com a inclusão no TMS, os clubes podem se beneficiar do Mecanismo de Solidariedade.
– Este é um mercado que se abre para os clubes brasileiros, para os que já têm equipes femininas e para os que precisarão ter em 2019 para disputar as competições da CBF e da Conmebol, segundo as regras de Licenciamento das duas entidades. É mais uma definição que busca a profissionalização do futebol feminino – analisou Reynaldo Buzzoni, diretor de Registro, Transferência e Licenciamento de Clube da CBF.
– Essa é uma medida que fortalece e profissionaliza ainda mais o futebol feminino. Neste ano, já houve uma mudança na visão de alguns clubes que fizeram contratos profissionais com as jogadoras. O caso do Santos, que já faz isso há alguns anos, e outros como o Iranduba, a Ferroviária, o Sport, por exemplo. Acredito que é um caminho sem volta e uma grande oportunidade para os clubes brasileiros no departamento feminino garantir seus direitos e de suas atletas, podendo inclusive negociar suas transferências, se for o caso – avaliou o coordenador de Futebol Feminino da CBF, Marco Aurélio Cunha.
As transferências internacionais só poderão ser realizadas nas janelas, que terão as datas definidas em breve, de acordo com os campeonatos nacionais.
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(Fonte: CBF)

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Benê Lima