Opinião
O AMALGAMADO CAMPEONATO CEARENSE ESTÁ CHEGANDO
Indefinição, contentas extra-campo, antecipação extemporânea de seu início, incógnita sobre o que poderá ser o rendimento dos times, enfim (...)
As equipes já começam a definir os seus perfis. Isto muito mais em termos de potencialidades que em seu aspecto prático. Afinal, é sempre muito difícil fazermos qualquer prognóstico sem o parâmetro dos primeiros jogos.
No que pese toda a subjetividade inerente a uma análise das possibilidades de cada time, continua em evidência a força do poder econômico. Assim, o Fortaleza se beneficia dessa prerrogativa e já parte na frente. Engendrou uma tabela que prioriza o aspecto financeiro da competição e, de excesso, ainda conseguiu produzir uma cláusula ‘leonina’ (?) que se presta principalmente aos ‘clubes grandes locais’. Ou seja, o próprio Tricolor de Aço, em tese, é o grande beneficiário dela, que consiste na possibilidade da transferência de atletas entre os clubes, até o limite de três partidas.
O Ceará, para não mudar o paradigma dominante, continua a praticar, através de seu Presidente, o discurso inopinado da incoerência, e a filosofia do ‘por que fazer hoje se podemos realizar na próxima semana?” Ademais, Eugênio Rabelo e sua choramingueira criam um clima de indefinição e pessimismo entre os alvinegros. Sem contar que a postura interesseira deste cartola afugenta o capital intelectual do qual o Vozão tanto precisa.
Ao se supervalorizar o vil metal, ao se manter o entendimento de que o dinheiro é a única coisa que interessa ao Presidente e ao Alvinegro, afasta-se desse modo a mão-de-obra e a parceria fidelíssima dos torcedores com disposição para colaborarem. Inibe-se o fluxo de idéias e iniciativas, solapando a base do capital intelectual. Com isso, as soluções para os problemas escasseiam, o sentimento dos alvinegros - potenciais colaboradores – é ferido em sua auto-estima, ficando o clube à mercê dos Rabelo´s, numa condição, figurativamente falando, de chantagem e ‘hiper-dependência’.
Aos demais clubes ou times figurantes, guardado o devido respeito por suas diferenças, de sua maioria não se pode esperar mesmo grande coisa. Entre os coadjuvantes de maior seiva, destacamos o Icasa, que parece estar repetindo uma fórmula perdedora, apostando muito mais em ‘nomes’ que em futebol. O tempo dirá quem tem razão. Se bem que, a favor dos cartolas está o regulamento da competição, que os permite recuperar-se de seus erros.
O Guarani de Juazeiro, sob o comando técnico do temperamental Daniel Frasson, aposta suas fichas numa mescla de contratações que vão do nordeste ao sul (Maranhão, Pernambuco, Paraná e Santa Catarina). Até o final da semana passada, o Guara-Ju já havia inscrito 23 atletas, contra apenas 14 do seu maior rival, o Verdão do Cariri. Vamos ver no que dá!
O debutante Horizonte, até igual prazo, realizou as inscrições de 12 atletas, enquanto o re-estreante Boa Viagem não tinha realizado nenhuma inscrição.
Sabe-se que a sustentação do Ferrão é formada por suas categorias de base. Seu técnico, Oliveira Lopes (Canindé), pretende reforços que não sabemos se os terá. Afinal, a parcimônia é a principal característica do ‘triunvirato coral’: Neto, Teixeira e Vagner.
Uniclinic, Quixadá e Itapipoca constituem verdadeiras incógnitas. Vanor Cruz e Léo Castro, Valmir Araújo e Clécio, e Eudi Assunção, respectivamente responsáveis pela formação de cada um dos elencos destes times, terão dura missão pela frente.
Só nos resta esperar a bola rolar, para fazermos uma avaliação menos contingencial.
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EFEMÉRIDES
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BREVES E SEMIBREVES ®
Positiva. Digna de registro a posição do radialista PH Nunes em seu Nas Garras do Leão, ao questionar veementemente o Presidente do seu Tricolor, Sr. Marcello Desidério, acerca da impassibilidade do dirigente diante do ‘Caso Vitória’. Desidério, mais uma vez, defende-se disparando contra o entrevistador, além de utilizar implicitamente a evasiva de que só pode focalizar (ou focar, como dizem) uma coisa de cada vez. Pura tergiversação!
* * *
”Vivi e ainda vivo!
Não passo pela vida...
E você também não deveria passar!
Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
Abraçar a vida com paixão,
Perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é ‘muito’ para ser insignificante.” (Charles Chaplin)
Positiva. Digna de registro a posição do radialista PH Nunes em seu Nas Garras do Leão, ao questionar veementemente o Presidente do seu Tricolor, Sr. Marcello Desidério, acerca da impassibilidade do dirigente diante do ‘Caso Vitória’. Desidério, mais uma vez, defende-se disparando contra o entrevistador, além de utilizar implicitamente a evasiva de que só pode focalizar (ou focar, como dizem) uma coisa de cada vez. Pura tergiversação!
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”Vivi e ainda vivo!
Não passo pela vida...
E você também não deveria passar!
Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
Abraçar a vida com paixão,
Perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é ‘muito’ para ser insignificante.” (Charles Chaplin)