Espanha mira mecanismo de controle de gastos com o futebol
Ministro dos Esportes quer limitar investimento em transferências de atletas, por exemplo
Equipe Universidade do Futebol
Atualmente, a Espanha não possui mecanismos legais que possam punir os clubes em estado de insolvência. Diante de tal situação, o ministro dos Esportes do país, Jaime Lissavetzky, planeja criar um órgão específico de debate do assunto.
Em entrevista ao diário As, o dirigente declarou que tal medida é necessária, com uma espécie de comissão que deveria ser formada por representantes das entidades futebolísticas e do governo.
Regras mais claras a respeito dos gastos feitos pelas agremiações seriam expostas.
“A falta de solvência e a existência de dívidas maciças é preocupante, e a hora de consertar a situação chegou”, afirmou Lissavetzky, que não estabeleceu quaisquer prazos para a formação desse órgão.
“Não há mecanismo coercivo, como este órgão de controle financeiro, independente e público, pode ser. Ele estabeleceria algumas regras claras, e qualquer clube que as quebrasse seria rebaixado, sem exceção”, garantiu o ministro.
Na esteira das contratações milionárias efetuadas pela direção do Real Madrid – Kaká (65 milhões de euros) e Cristiano Ronaldo (94 milhões de euros) –, outro ponto a que Lissavetzky se mostrou favorável é em relação a uma medida que impedisse clubes de gastarem, em transferências, mais de 60 por cento de seu orçamento.
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Benê Lima