Sinopse

"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

sábado, fevereiro 28, 2015

Board rejeita ajuda de vídeo para árbitros e quarta substituição

Congresso anual da International Football Association Board, órgão responsável pelas regras do futebolCongresso anual da International Football Association Board, órgão responsável pelas regras do futebol


O futebol não mudará suas principais regras em 2015.

Esse foi o tom do congresso anual da International Football Association Board –órgão responsável pelas regras do futebol–, neste sábado (28), em Belfast, na Irlanda do Norte.

Na reunião, foi decidido que não há perspectiva de os árbitros serem ajudados por replays de vídeos para solucionar lances polêmicos dentro de campo.

Segundo o órgão, é necessário obter mais informações sobre a tecnologia antes de o jogo sofrer tamanha influência. A Federação Holandesa, por exemplo, já realiza alguns testes. E o assunto deve voltar à discussão em 2016.

Em 2012, a International Board tomou a decisão inovadora de permitir ajuda de tecnologia para confirmar se a bola tinha passado pela linha do gol, mas não houve avanço no tema na reunião deste sábado.

A Fifa e os outros membros da International Board são cautelosos sobre permitir que a tecnologia ajude na decisão de cartões vermelhos ou penalidades, mesmo que o uso de vídeo para ajudar a arbitragem em lances polêmicos seja uma das bandeiras defendidas por Joseph Blatter, presidente da entidade máxima do futebol.

Para o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, a adoção do vídeo pelos árbitros "seria a maior decisão já tomada na história do futebol".

Outra proposta rejeitada foi a introdução de uma quarta substituição em jogos que fossem para a prorrogação. "A International Board mantém a posição de que três substituições são adequadas", disse o chefe executivo da Federação Irlandesa, Patrick Nelson.

Para alterar uma regra do futebol, a proposta precisaria ter, no mínimo, seis votos positivos dos oito do colégio da International Board –a Fifa conta com quatro votos e as federações de Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, um cada.

Uma das ideias propostas no congresso deste ano que vai continuar a ser considerada é o fim da suspensão de um jogo para as chamadas "punições triplas".

Esta punição refere-se a quando um jogador faz um pênalti, é expulso e, depois, suspenso por ter impedido uma clara chance de gol.

A International Board concorda que a "punição tripla" é uma sanção muito forte, e concordou, em princípio, que a suspensão de uma partida ao jogador expulso neste caso pode ser descartada.

Assim, a Fifa está autorizada a discutir a retirada dessa suspensão em seus comitês disciplinares. No entanto, deve aguardar uma investigação mais aprofundada.

"A International Board concorda que a punição tripla é muito dura e temos de encontrar uma solução. A proposta da Uefa de que um cartão amarelo, em vez do vermelho, deveria ser aplicado foi rejeitada", explicou Nelson. "Mas depois de uma discussão significativa, foi acordado que os comitês disciplinares e legais da Fifa devem investigar a remoção da suspensão automática de um jogo."

Se esse processo for concluído a tempo de ser aprovado pelo Congresso da Fifa em maio, a mudança acontecerá já na próxima temporada.

A International Board também discutiu e aprovou o uso de sistemas eletrônicos de acompanhamento e rendimento dos atletas, desde que os dados não sejam utilizados durante as partidas pelas comissões técnicas.

"O passo seguinte será a introdução de um programa de qualidade para categorizar esses dispositivos, com o objetivo de regulamentar seu uso, garantindo a validade e a confiabilidade dos dados requisitados antes que o IFAB possa considerar efetuar alguma mudança nas regras do jogo", apontou o órgão.

(Fonte: Folha de São Paulo)

.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por seu comentário.
Em breve ele será moderado.
Benê Lima