Sinopse

"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

sábado, novembro 03, 2012

Adriano Civita, diretor geral da série "FDP"

CEO da Prodigo Films conta sobre experiência de gravar dramaturgia de TV usando o futebol como tema
Equipe Universidade do Futebol

Humanizar a história do mais contestado dos personagens do ambiente futebolístico. Talvez esta seja a frase mais sintética para explicar a proposta de “FDP”, série do canal de TV pago HBO que estreou há um mês e conta a rotina de Juarez Gomes da Silva (Eucir de Souza), árbitro que tem um grande sonho: apitar um jogo de Copa do Mundo.

Até a concretização do momento máximo para a maioria dos representantes desta classe, ele segue com a carreira atuando em jogos de menor repercussão. Na primeira temporada, composta por 13 episódios, Juarez tem a grande responsabilidade de apitar na Copa Libertadores da América. E enquanto o trilho profissional se mostra bem concatenado, a vida pessoal apresenta um contorno oposto.

O casamento com Manuela (Cynthia Falabella), uma bióloga marinha, é encerrado quando ela descobre a traição do marido, que é expulso de casa. Mas a vida de ambos ainda tem convergência por causa de Vini (Vitor Moretti), filho do casal.

Determinado a conseguir uma guarda compartilhada, Juarez leva Manuela à justiça. Como resultado, perde as economias e possibilita à ex-esposa se relacionar com Rui Zwiebel (Gustavo Machado), advogado que tem como alvo conquistar a cliente.

Na tentativa de uma retomada e um equilíbrio financeiros, Juarez volta a morar com a mãe Rosali (Maria Cecília Audi), guarda de trânsito aposentada, viúva e hipocondríaca, que mantém um caso com Guzmán (Adrian Verdaguer), um argentino que fala portunhol. Funcionário aposentado, ele trabalhou nos correios mantendo uma vida pacata. Agora busca aproveitar todo o tempo que lhe resta ao lado da nova paixão.

No trabalho, Juarez conta com o apoio dos colegas e melhores amigos, Romeu Carvalhosa (Paulo Tiefenthaler) e Sérgio Roberto de Paula, mais conhecido como Serjão (Saulo Vasconcelos), os bandeirinhas. Ao longo da série, Juarez se envolve ainda com Vitória da Matta (Fernanda Franceschetto), assistente que ganharia mais fama pela beleza do que propriamente pelas qualidades técnicas.

O conceito de “FDP” surgiu quando Adriano Civita, diretor geral e um dos produtores, ficou amigo de um árbitro que apitava em divisões de acesso. As filmagens tiveram pontapé incial em 2010, as quais foram interrompidas para aguardar a definição da nova lei do mercado audiovisual – a Prodigo Films, produtora da qual Adriano é CEO, levou quatro anos para produzir a primeira temporada.

Vendida para os países da América Latina, onde estreou simultaneamente com o Brasil, para os Estados Unidos, com dublagem em inglês e em espanhol, e a dois países da Europa, “FDP” trabaha basicamente com equipes ficcionais de futebol que atuam em partidas realizadas especialmente para as filmagens.

Nesta entrevista à Universidade do Futebol, gravada na própria sede da Prodigo, Adriano Civita, que também é conselheiro da ABPI TV - Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão, fala sobre as peculiaridades do projeto.

Além disso, explicita a integração na direção dos episódios com Caito Ortiz, Johnny Araújo e Kátia Lund, as dificuldades encontradas e como a série o fez ter uma compreensão diferente sobre a arbitragem – e o futebol como um todo.


Bloco 1 - (fdp)




Bloco 2 - (o juiz)



Bloco 3 - (gravando)

 

Bloco 4 - (futebol e produção cultural)


 

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Benê Lima