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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

segunda-feira, setembro 16, 2013

Brasil quer sediar Mundial de futebol feminino, diz ministro

 

RIO DE JANEIRO, 16 Set (Reuters) - O Brasil quer sediar uma Copa do Mundo de futebol feminino e o pedido já foi feito à Fifa, disse o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, nesta segunda-feira.

A declaração foi dada no mesmo dia em que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lançou o Campeonato Brasileiro de futebol para mulheres, que começa na quarta-feira e vai até o fim do ano.

"Já falei com o presidente (da Fifa, Joseph) Blatter sobre essa possibilidade. Pedi para a Fifa a valorização do futebol feminino. Parte do lucro da Fifa (da Copa do Mundo de 2014) será deixado para o futebol feminino. Isso faz parte do legado da Fifa", afirmou Rebelo.

Segundo o ministro, o fato de o país sediar o Mundial de 2014 pode facilitar a realização do desejo.

"Teremos a experiência de 2014, os equipamentos esportivos da Copa de 2014 e isso é um passo importante para realizar a Copa de futebol feminino", acrescentou.

Rebelo disse que a Copa de 2014 deve ser uma das mais fortes dos últimos tempos, visto que as grandes seleções e as mais tradicionais estão conseguindo suas vagas. Ele citou exemplos de Argentina, Holanda, Itália e até dos Estados Unidos, que desde a criação da Concacaf tem disputado Mundiais.

"Isso é uma grande notícia para a Copa do Mundo. Acho que Espanha, Portugal, França vão se classificar para o nosso Mundial", disse ele a jornalistas.

O Campeonato Brasileiro feminino terá 20 clubes, divididos em quatro chaves. Os chamados clubes tradicionais do Brasil ficaram quase que todos de fora da competição. O Vasco foi a exceção.

"Creio que uma condição importante é um calendário permanente e regular, para o clube sinalizar para seu patrocinador que vai ter jogos e a marca será divulgada. Se houver esse esforço, poderemos ter mais clubes e ajudar na evolução e valorização do futebol feminino", afirmou ele.

A Caixa Econômica Federal (CEF) vai patrocinar a competição com 10 milhões de reais e o Ministério do Esporte será parceiro da Conmebol - Confederação Sul-Americana de Futebol - na Copa Libertadores de futebol feminino, com apoio de 600 mil reais.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

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Benê Lima