Sinopse

"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

sexta-feira, julho 01, 2016

As novas concepções da periodização dos treinamentos no ciclo de curta duração no futebol brasileiro


Se antes privilegiávamos a especialização a tal ponto que as paredes de cada área se tornavam intransponível, pouco a pouco com as novas concepções de treinamentos, amparadas no diálogo, na descoberta, na subjetividade, na cooperação, na criatividade, na consciência dos princípios e estratégias do jogo, novos ares começam a circular no ambiente futebolístico. A consideração das condições ambientais, da imprevisibilidade das situações do jogo, do contexto sociocultural, do modelo de jogo, das relações interpessoais, das estratégias de decisão, dos espaços e da percepção futebolística – todos esses aspectos são relevados pela concepção científica: sistêmico – ecológica .
A gestão dos treinamentos no futebol leva em conta os diferentes momentos na formação do jogador. Engloba o gerenciamento de métodos, conteúdos (exercícios), objetivos, procedimentos e recursos para preparar o jogador da etapa de formação até a elitização  – sempre, é claro, adaptado a idade biológica, a maturação, ao potencial genético, ao calendário das competições e ao estado de treinamento.
Os treinamentos são estruturados em dois ciclos de quatro anos. No primeiro ciclo os objetivos e conteúdos são direcionados para jogadores com idade cronológica entre 12 e 15 anos. O segundo ciclo para jogadores com idade cronológica entre 16 e 19 anos. O jogo de futebol não pode ser inteiramente planejado. Mas o treinamento pode, e deve. A planificação dos treinamentos para a formação do jogador de futebol a médio e longo prazo exige seleção, previsão, organização, decisão  e sistematização de conteúdos.  O propósito geral é levar o jogador de futebol a chegar a um alto nível de rendimento, com o alcance gradual de objetivos específicos, diferenciados para cada etapa do processo de treinamento.
Quando o jogador chega aos times de elite, os planos de treinamentos são orientados para uma temporada. Muitas vezes, os times são conduzidos por duas ou três comissões técnicas diferentes, em um mesmo ano.
2.  A periodização anual no ciclo de curta duração
No período de um ano, os treinamentos de futebol devem dar conta das categorias quantitativas, qualitativas e sistêmicas relacionadas com a interação de todos os conteúdos. Se a periodização for pautada apenas em uma categoria ou em um conteúdo, os treinos perdem a concepção unitária; tornam-se fracionados. A periodização da concepção científica: sistêmico – ecológica engloba o sentido de totalidade, considera as diferenças e valoriza as singularidades. Ela também conecta os conteúdos de treinamentos com o pensamento, desconsidera a estandardização de métodos e normas, estimula o diálogo externo e interno, respeita as identidades culturais e individuais.
As diferenças comportamentais dos jogadores, nos times de elite, restringem a padronização coletiva de objetivos, conteúdos e normativos de carga, para a promoção do rendimento individual. A idade dos jogadores pode oscilar até entre 17 e 42 anos. Em uma extremidade estão os jogadores com uma larga experiência motora- funcional, em outra, jogadores em fase de transição (entre o final da preparação de base e o inicio do elevado rendimento competitivo). Estes desníveis indicam que as etapas de desempenho, o estado de treinamento, e as reservas de treinamento são desiguais, de um jogador para outro. Quando os parâmetros de cargas (volume e intensidade) e os conteúdos dos treinamentos são dirigidos do mesmo modo para todo o grupo, o progresso de desempenho individual, especialmente dos jovens jogadores, é limitado. Embora os treinamentos sejam contínuos, as cargas não são sistematizadas e os estágios de adaptações são instáveis. Por esta razão, no cenário do futebol brasileiro existem muitos jogadores de elite, que apresentam deficiências técnicas, táticas e físicas primárias, algo muito complexo para um time encontrar um padrão de jogo e alcançar a excelência competitiva em uma única temporada.  Surge daí a necessidade de treinamentos individualizados, que muitas vezes, não estão incluídos na rotina dos treinos da periodização anual. Fato este que tem levado muitos jogadores de elite a contratar especialistas em treinamentos personalizados para complementar e reforçar o rendimento individual.
Não existe a uniformização de formas e metodologias para a periodização, uma vez que a configuração dos treinos leva em conta as concepções dos treinadores, o perfil comportamental dos jogadores e os objetivos da temporada – sempre, é claro, adaptada ao contexto político organizacional do clube e ao calendário anual dos campeonatos. Os princípios dos treinadores devem ser claros e objetivos, esclarecedores sobre o modelo de jogo e como os jogadores devem atuar. Sempre respeitando as peculiaridades do clube e da competição, interligado ao contexto cultural. De nada adianta realizarmos planejamentos burocráticos mirabolantes e aplicarmos modelos avançados de interação de treinamentos físicos, técnicos e táticos, se não considerarmos os componentes ambientais, estruturais, comportamentais, relacionais e emocionais dos jogadores, do time, do clube e da competição. Como assinalamos, treinar é proporcionar efetivamente aprendizado para provocar mudanças comportamentais.
A periodização é um mecanismo didático e pedagógico que divide os treinamentos em unidades temporais para alcançar objetivos pré-estabelecidos e conquistar resultados. É estruturada por períodos e ciclos, segue uma ordem lógica e apresenta uma distribuição não linear de categorias e conteúdos integrados ao longo da temporada.
É essencial que o processo de treinamento produza, entre os jogadores, adaptações utilitárias, consciência e mecânica organizacional, demandas físicas objetivas, o conflito temporário, a prioridade pelo coletivo, hábitos e padrão de jogo – sem sacrificar as potencialidades individuais -, a inquietação pelas tarefas realizadas com insucesso, a compreensão e a análise crítica do jogo. Os jogadores devem estar preparados para pensar e dialogar sobre a mecânica e a estratégia do jogo e encontrar alternativas junto aos treinadores para o melhor rendimento coletivo.
A repetição sistemática dos conteúdos técnicos e táticos deve provocar adaptações para alcançar os comportamentos pretendidos. Predominam os treinamentos adaptativos – específicos com alternâncias dos espaços, duração e intensidade.
Os treinamentos devem estar norteados por modelos de comportamentos individuais e coletivos e, um sentimento comum de responsabilidade, para a realização de tarefas  e tomadas de decisões nas diferentes situações do jogo. Nos times, o coletivo e o individual se complementam: há interdependência. O individual não desaparece, ele expressa o coletivo.
Com base no calendário anual do futebol brasileiro e nos princípios estruturais dos treinamentos do futebol, determinamos a periodização com os limites temporais em três fases:
Fase de treinamentos de base – Período de pré-temporada 
Fase de treinamentos de acumulação – Período de competição  
Fase de treinamentos específicos – Período de competição 
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2.1. Fase de treinamentos de base – Período de pré-temporada
O período de pré-temporada, também conhecido como fase de treinamentos de base, corresponde ao período mais curto do planejamento anual no futebol brasileiro. Compreende quatro ciclos semanais no mês de janeiro. Neles predominam os treinamentos de formação geral.
No início do primeiro ciclo semanal são realizadas as avaliações fisiológicas e físicas. Uma vez concluídas, as comissões técnicas com o suporte do setor de fisiologia, analisam os resultados das avaliações e definem os objetivos basilares para a elaboração e a organização dos treinamentos.
As avaliações fisiológicas e físicas são dividas em quatro grupos:
Saúde: ECG de esforço, ecocardiograma, exame ortopédico (com avaliação por imagem), exame bioquímico completo: exame de sangue, perfil lipídico, provas hepáticas, provas renais, perfil hormonal, tireóide, eletrólitos, glicemia, hepatite e sífilis.
Funcional: composição corporal, percentual de gordura, percentual de massa muscular, avaliação metabólica (em esteira), VAM – velocidade aeróbia máxima, FC máxima.
Testes de Campo: flexibilidade, agilidade, velocidade, potência membros superiores e inferiores, resistência anaeróbia, potência aeróbia, índice de fadiga.
Controles de treinamentos durante a temporada: durante os treinos e jogos, os jogadores são monitorados individualmente por meio do GPS para controlar a distância percorrida, zonas de velocidade, pico de velocidade, número de acelerações e a extensão total dos sprints; após os jogos (entre 36 e 48 horas) são realizados os controles de CK e ureia; os exames bioquímicos completos são realizados de 3 em 3 meses; o percentual de gordura e massa muscular mensalmente; antes e após os treinos é aferido o peso e a percepção subjetiva do estado físico; dor e esforço pós treino.
Os especialistas em treinamento esportivo destacam a importância da especificidade das avaliações em relação à demanda fisiológica, tanto nas questões metabólicas quanto nas questões mecânicas. Frequentemente são utilizados aparelhos tecnológicos, como foto-células, analisador de gases, sistema por telemetria para o controle de diferentes variáveis. Para determinar o perfil fisiológico do jogador são utilizados os resultados dos testes, validados cientificamente e armazenados em um banco de dados, em escalas percentílicas.
Uma vez realizadas as avaliações e os dados analisados, os ciclos dos treinamentos de base passam a abranger prioritariamente a integração de duas categorias de treinamentos: de caráter quantitativo e de caráter qualitativo. A categoria de treinamentos quantitativos abarca os conteúdos estruturais, funcionais e adaptativos específicos. Enquanto as de caráter qualitativo, predominam os conteúdos técnicos e táticos. Essas categorias não existem em estado fragmentado e isolado.
O jogador de futebol depende da base de desenvolvimento de todas elas – de forma individual e combinada – para alcançar, nas outras etapas dos treinamentos, um desempenho que possa ser considerado ideal. Essa dependência está relacionada a uma composição bastante complexa, uma vez que demasiados conteúdos têm influência na especificidade das ações do jogo.
Nesta fase, ocorrem treinamentos físicos, técnicos e táticos. Os treinamentos físicos de base atendem às exigências estruturais indispensáveis para a continuidade das cargas de treinos e de jogos ao longo da temporada. Enquanto, os treinamentos técnicos e táticos possibilitam, ao time e aos jogadores, iniciar as adaptações interativas para a construção de um modelo de jogo.
Estes ciclos representam o marco inicial de um procedimento cumulativo de cargas, que se estende durante a temporada. Nos dois primeiros ciclos semanais, os turnos dedicados ao incremento dos parâmetros físicos, têm como objetivo a tolerância de cargas. As intensidades são médias e os volumes aumentados.
O componente físico que produz um desempenho diferenciado nas ações individuais do jogador de futebol é a potência – que não constitui uma qualidade independente, mas é resultado da influência mútua dos fatores genéticos e de outras qualidades básicas. Para atingir a potência, é necessário desenvolver a força combinada com a aceleração, e transferi-las para chutes, arranques, giros, antecipações, saltos e mudanças de direção.
Consideremos que a aceleração e a força representam um diferencial físico nas ações técnicas do jogador de futebol: para atingir um nível elevado e manter a continuidade desse domínio nos jogos e nos treinamentos, é necessária, nesta fase, a mobilização de energia anaeróbia (fibras rápidas, tipo II a) e de resistência muscular. Os treinamentos de força e resistência estrutural passam a oferecer sustentáculo para a realização e a continuidade dos esforços de curta duração, elevada velocidade, baixa concentração de lactato e inúmeras repetições.  Estes treinamentos são fundamentais para tolerar um número expressivo de esforços explosivos e para acelerar os processos de recuperação. Os treinamentos de base são mais volumosos e menos intensos, orientados para adequar as adaptações biológicas às exigências das competições.
2.2. Fase de treinamentos de acumulação – Competição
O período de competição, que inicia após a pré-temporada, é constituído por duas etapas, estruturado de formas distintas. A primeira compreende os treinamentos acumulativos: em 6 a 8 semanas, são realizados entre 10 e 14 jogos competitivos. Compreende as fases classificatórias dos campeonatos estaduais, a fase seletiva da Copa do Brasil ou Copa Libertadores da América. Os treinadores reforçam, neste período, o processo de construção do modelo de jogo idealizado para o time, e exercita entre os jogadores as competências perceptivas, motoras e decisionais, com a mesma intensidade de carga estabelecida nos jogos competitivos. O período de acumulação apresenta como característica principal a implantação do treinamento continuado e integrado dos componentes técnicos, táticos, estratégicos, relacionais, físicos e mentais.
2.3. Fase de treinamentos específicos – Competição 
Por sua vez, o período de competição com treinamentos específicos abrange de 36 a 38 semanas, em que são realizados de 48 a 60 jogos competitivos. Compreende as fases finais dos campeonatos estaduais, os Jogos da Copa do Brasil, o Campeonato Brasileiro, a Copa Libertadores da América e o Campeonato Sul Americano. Esse período é marcado por acumulação de jogos, aumento da intensidade dos esforços específicos, variações da densidade em relação à alternância do volume. Não existe a progressão linear de cargas e, os treinamentos são realizados com velocidade e intensidade com variabilidade dos normativos de carga ao longo do ano.
Após os jogos, as demandas fisiológicas são acentuadas e diferenciadas devido à maximização integrada de esforços específicos (aumento do volume e da intensidade dos esforços), ao ambiente e à pressão emocional. Os controles fisiológicos passam a ser essenciais para regular as cargas dos treinamentos, minimizar o aumento excessivo dos índices de fadiga, e impedir a síndrome do super-treinamento. Nos dias pós-jogos, as cargas são reduzidas e a sessão de treinamento passa a ter um caráter regenerativo.
Por definição, o treinamento regenerativo é um processo que engloba atividades de baixo volume e baixa intensidade. Combinado a alternativas nutricionais, esse método promove a reparação tecidual, aumenta a reposição das reservas energéticas e equilibra o organismo para os treinamentos subseqüentes.
Nos micro-ciclos com um jogo semanal, são realizados, pós- jogos, uma unidade de treinamento regenerativo, e na continuidade treinamentos técnicos e táticos que gerem adaptações específicas: físicas, técnicas, táticas, estratégicas e organizacionais. Independente da mobilização dos conteúdos no aprimoramento da qualidade dos esforços específicos, os treinamentos também são utilizados para manter o nível de resistência das cargas  e para reduzir os déficits técnicos e táticos da organização coletiva do time. Os micro-ciclos com um jogo semanal acrescentam conteúdos e estímulos para o aumento dos parâmetros competitivos, uma vez que o reduzido número de treinamentos do período de pré-temporada não oferece reservas de treinamento, sustentação à continuidade e à exigência dos esforços específicos requeridos ao longo da temporada anual.
Nos micro-ciclos com dois jogos semanais, são realizados, pós jogos, duas unidades de treinamentos regenerativos e na continuidade são orientados treinamentos técnicos e táticos com a finalidade de gerar adaptações técnicas, táticas, relacionais e organizacionais específicas. Os treinamentos são organizados em volume e intensidade para manter o equilíbrio das adaptações componentes físicos e motores.
No período de competição os treinamentos técnicos e táticos têm, como o objetivo principal, apurar a mecânica de jogo. Predominam nas unidades de treinamentos a qualificação dos setores: defesa, meio campo e ataque. São sistemáticos e contínuos os exercícios que incluem as saídas de bola, posse de bola, inversão de bola, transições de jogo, coberturas ofensivas e defensivas, defesa posicional, movimentações rápidas e agressivas, contra- ataque, ataque posicional, bola parada ofensiva e defensiva.  Treinos ofensivos sem a presença de adversários, jogos semi-estruturados com transição para o ataque ou transição para a defesa, e jogos coletivos. Treinos defensivos com o posicionamento dos jogadores em situações diversificadas, cobertura defensiva, pressão na bola do adversário, bola parada exercitando a movimentação e o posicionamento dos jogadores.
Nos micro-ciclos, com um jogo semanal, deve predominar de forma continua e gradual esforços intermitentes nos treinamentos técnicos e táticos que marcam o modelo e jogo. Exemplo: pequenos jogos com marcação pressão (esforços de alta intensidade, duração curta e recuperação passiva). A continuidade dos esforços intermitentes provocará melhora da eficiência biomecânica, da coordenação gestual, da potência aeróbia, do controle motor, retardo na aparição da fadiga central, e maior recrutamento das fibras musculares de contração rápida.
Na fase final das etapas de aquecimento, são adicionados de modo alternado, exercícios coordenativos complexos, exercícios de força dinâmica, exercícios de saltos e exercícios de aceleração e frenagem.
3. Período de férias – Fase de transição
O período de transição no futebol brasileiro se estende por 4 semanas e é iniciado após o término do período competitivo de 42 semanas – que traz consigo, naturalmente, um número extenuantes de jogos e viagens. Os jogadores, durante este longo período, são expostos a estresses físico e mental, cumulativos ao longo da temporada anual. Portanto, a finalidade central deste período de transição é o restabelecimento das condições físicas e mentais dos jogadores através do repouso ativo. Nesta fase, o ideal é que o futebolista evite qualquer tipo de rotina nos primeiros quinze dias, uma vez que, durante a temporada, as atividades foram rigorosas e repetidas, com acúmulos de treinamentos, viagens, jogos, concentrações, entrevistas, autógrafos, cerimônias e outros. É vital conscientizar o jogador sobre a importância de se praticar atividades diversificadas com regularidade e espontaneidade. Ao longo do repouso ativo, ainda, é necessário que se mantenha um determinado equilíbrio entre os deleites das férias (alimentação, bebidas, festas) e os exercícios físicos praticados de forma voluntária e prazerosa.
Na sequência, durante a segunda quinzena do período de transição, os futebolistas devem seguir um programa de treinamento elaborado pelo setor de preparação física, tendo em vista um adiantamento nos treinamentos de base. Durante esta quinzena, também devem ser evitados programas rígidos de atividades físicas.
Jogadores que cessam os exercícios físicos no período de férias, e tornam-se inativos abruptamente, podem sofrer sérias alterações orgânicas, como distúrbios digestivos, falta de sono, perda ou ganho excessivo de peso, irritabilidade e alterações no humor. O destreinamento provoca significativas perdas das adaptações adquiridas na temporada anterior.
Eis um fato irrecusável: o período da pré-temporada é reduzido e, o período competitivo, extenso. O jogador de futebol tem de levar isso em conta – e, consequentemente, deve se manter ativo nas férias. Uma redução acentuada no estado de treinamento, durante o período de transição, pode dificultar a adaptação no início da temporada e comprometer todo o ano competitivo, inclusive a continuidade da carreira do jogador. A instabilidade do estado de treinamento também se reflete na motivação e na autoestima, e traz algumas consequências conhecidas: as lesões tornam-se mais frequentes, o jogador se sente menos seguro e com maiores dificuldades para interagir com o restante da equipe.
Nesse contexto, as concepções da linha de treinamento científica:  sistêmico – ecológica se valem dos princípios gerais dos treinamentos e de indutores cognitivos, associados aos programas motores genéricos para inserir nos planos de treinamento, uma didática que contribua para a conscientização da autogestão dos treinamentos e dos hábitos de vida.

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Benê Lima