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➡️ RIO 2016 - LEGADO OLÍMPICO
Chamado de “coração dos Jogos”, o Parque Olímpico da Barra da Tijuca está com um índice de 92% de conclusão. O local, que ocupa uma área de 1,18 milhão de metros quadrados, será palco de 16 modalidades olímpicas e nove paralímpicas. Após os dois eventos no próximo ano, terá áreas de uso público e outras de uso privado.
Construído por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), o local terá boa parte de seu espaço destinada a empreendimentos residenciais e comerciais depois da Olimpíada. Além de se transformar em um parque público, o restante da área deverá ter uso compartilhado por estudantes da rede municipal e por atletas de alto rendimento, em espaços que terão supervisão do Comitê Olímpico do Brasil (COB).
O Rio de Janeiro abriu mão do luxo na construção das instalações
esportivas para a Olimpíada, mas sem diminuir a excelência esportiva. Se nos Jogos
de Pequim arenas como o Cubo D’Água ou o Ninho de Pássaro marcaram a competição
do ponto de vista arquitetônico, na primeira edição realizada na América do Sul
o tom será o da eficiência.
“Nos Jogos Rio 2016, o mais emblemático será a transformação da
cidade. Desde o início do projeto olímpico, o objetivo da prefeitura do Rio é
fazer os Jogos de forma eficiente, mas também simples e econômica, deixando um
legado tangível para a cidade e seus moradores. Portanto, as instalações terão
padrão de excelência para a prática esportiva, porém sem luxos ou excessos”,
revela Roberto Ainbinder, diretor de projetos da Empresa Olímpica Municipal
(EOM).
Depois de 112 anos, o
golfe volta à Olimpíada e já tem lugar assegurado entre as principais polêmicas
dos Jogos de 2016. Tudo por causa da decisão da prefeitura de permitir que uma
área de preservação ambiental fosse usada para a construção do campo, que vai
receber os melhores golfistas do mundo.
Fonte: Estadão
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Benê Lima