Com Pé e Cabeça - Ano IV - N°129
Opinião
A QUEDA DA ‘BASTILHA’ – II
A estória de um leão que, de tão domesticado e afeito aos maneirismos de seus adestradores, transforma-se em mero bichano
O que estão fazendo com o Fortaleza é de dar dó. Desde a saída do Ex-presidente Ribamar Bezerra que o desmonte no Tricolor vem sendo perpetrado.
A ‘antigestão’ de Marcello Desidério foi progressivamente ‘desconstruindo’ a base administrativa do clube, e paulatinamente lançando o Fortaleza numa nefasta aventura, situação que requer uma verdadeira epopéia para fazê-lo vencer a presente crise técnico-administrativa.
Diante da péssima situação do time no Brasileirão da Série-B, o seu torcedor, num ato de desespero, apela para as agressões verbais e para os sopapos, chegando bem próximo de configurar a agressão física. Os alvos principais do destempero dos raivosos torcedores foram, além de alguns atletas, o diretor de futebol do clube.
É bem verdade que não há incompetência que justifique certo tipo de agressão. De outra parte, temos que reconhecer que se explica e justifica-se a indignação do torcedor tricolor com a atual diretoria leonina. Afinal, letargia e inoperância também representam falta de competência. E o que dizer do desempenho do departamento de futebol profissional do Fortaleza? O próprio técnico Heriberto da Cunha já houvera dito, em relação à gestão anterior:
- Não fui eu quem contratou seis volantes e oito atacantes...
E agora, o mesmo Heriberto que já deixara a barca furada anterior, vem a público para finalmente admitir o que já sabíamos: a barca outra vez está furada. E se remendos não houver, certamente o comandante Heriberto cai fora novamente.
Se não for para promover mudanças, o Fortaleza não precisa de líder. Qualquer pessoa que assuma o Tricolor deverá incorporar o pensamento de agente de mudanças. E as mudanças passam, inevitavelmente, pela análise crítica até alcançarem o critério da verdade. E futebol em que a crítica é confundida com perseguição, não merece estar sequer na Segunda Divisão.
Como bem diz um guia corporativo, para que uma empresa possa prosperar, é preciso que ela cuide dos seus ativos. Acontece que os ativos mudaram, e o bem mais valioso da nova economia é a inteligência. E isso é o que mais tem faltado aos que comandam o Fortaleza Esporte Clube.
(...)
”As pessoas podem ser bem-educadas, corteses e sociáveis, mesmo sendo críticas.”
Benê Lima
benecomentarista@gmail.com
(85) 8898-5106
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A QUEDA DA ‘BASTILHA’ – II
A estória de um leão que, de tão domesticado e afeito aos maneirismos de seus adestradores, transforma-se em mero bichano
O que estão fazendo com o Fortaleza é de dar dó. Desde a saída do Ex-presidente Ribamar Bezerra que o desmonte no Tricolor vem sendo perpetrado.
A ‘antigestão’ de Marcello Desidério foi progressivamente ‘desconstruindo’ a base administrativa do clube, e paulatinamente lançando o Fortaleza numa nefasta aventura, situação que requer uma verdadeira epopéia para fazê-lo vencer a presente crise técnico-administrativa.
Diante da péssima situação do time no Brasileirão da Série-B, o seu torcedor, num ato de desespero, apela para as agressões verbais e para os sopapos, chegando bem próximo de configurar a agressão física. Os alvos principais do destempero dos raivosos torcedores foram, além de alguns atletas, o diretor de futebol do clube.
É bem verdade que não há incompetência que justifique certo tipo de agressão. De outra parte, temos que reconhecer que se explica e justifica-se a indignação do torcedor tricolor com a atual diretoria leonina. Afinal, letargia e inoperância também representam falta de competência. E o que dizer do desempenho do departamento de futebol profissional do Fortaleza? O próprio técnico Heriberto da Cunha já houvera dito, em relação à gestão anterior:
- Não fui eu quem contratou seis volantes e oito atacantes...
E agora, o mesmo Heriberto que já deixara a barca furada anterior, vem a público para finalmente admitir o que já sabíamos: a barca outra vez está furada. E se remendos não houver, certamente o comandante Heriberto cai fora novamente.
Se não for para promover mudanças, o Fortaleza não precisa de líder. Qualquer pessoa que assuma o Tricolor deverá incorporar o pensamento de agente de mudanças. E as mudanças passam, inevitavelmente, pela análise crítica até alcançarem o critério da verdade. E futebol em que a crítica é confundida com perseguição, não merece estar sequer na Segunda Divisão.
Como bem diz um guia corporativo, para que uma empresa possa prosperar, é preciso que ela cuide dos seus ativos. Acontece que os ativos mudaram, e o bem mais valioso da nova economia é a inteligência. E isso é o que mais tem faltado aos que comandam o Fortaleza Esporte Clube.
(...)
”As pessoas podem ser bem-educadas, corteses e sociáveis, mesmo sendo críticas.”
Benê Lima
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