Sinopse

"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

sexta-feira, outubro 20, 2017

Mudanças são possíveis



Por: Benê Lima

Se nos ancorarmos numa visão crítica caracteristicamente mais propositiva e suficientemente isenta, remetemo-nos ao que imaginamos acontecer na CBF dos muitos MBAs (Master in Business Administration) ali presentes. 

A ideia dessa imaginária viagem à CBF, tem como inspiração propor à entidade a formação de um Conselho não remunerado, formado por voluntários com a participação também de alguns cronistas esportivos que funcionassem como verdadeiros 'continuístas', a fim de que os problemas oriundos da descontinuidade de gestão, que são típicos daquela casa e do futebol em geral,  historicamente falando, pudessem ser sensivelmente diminuídos.  




A ideia que nos é passada de dentro para fora, acerca da nossa representante máxima dentre as entidades de administração do futebol, é a de que nela encontra-se uma nociva prática de segmentação administrativa, sem que nos seja dado observar uma gerência global dos temas, nem a necessária interconexão dos mesmos, para um bom funcionamento dos processos operacionais.

É como se fora, cada um por si e ninguém houvesse por todos. Transparece, portanto, uma falta de coordenação e de um mais elaborado conceito de continuidade.

Adentrando um pouco mais na ideia da viagem para pormenorizá-la, direi que não precisamos cometer nenhum tipo de ingerência para consolidarmos nossa ideia de prestarmos auxílio a uma causa que abraçamos, mas a adoção de uma visão tão holística quanto possível é indispensável a quem quer ver funcionar uma organização com uma dose de ciência e outra dose de eficácia. 

Na CBF infelizmente não vemos isso. E as pessoas que trabalham somente por dinheiro é que tendem a produzir essa ineficiência nas corporações.


Continua...

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