(24.12.2008) COM PÉ E CABEÇA – ANO IV – Nº139
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“Não preciso de nenhuma religião para ser uma pessoa de bem. Mas nem sei quantos que, embora sejam adeptos de uma religião, não conseguem agir como pessoas de bem...” (Clarimundo D’Oitiva)
Opinião
Opinião
SAUDOSISMO TEM LIMITE
É uma declaração extremada, dizermos que somos um povo sem memória. Direi que nossa ‘memória espontânea’ é que é diminuta, mas que nossa ‘memória induzida’ é apenas econômica. E neste tipo de memória está catalogado o patrimônio histórico e cultural da humanidade.
Neste ponto, cabe uma reflexão sobre o que deve e o que não deve integrar esse patrimônio que se pretende perene, destacando-o daquele de característica de maior volatilidade. E os antigos estádios de futebol, hoje representados pelas modernas arenas multiuso, mudaram não só suas concepções arquitetônicas, mas também modificaram nossa maneira de com eles nos ‘relacionarmos’. Assim, por razões como a necessidade de adaptação às exigências desses novos tempos, que reclamam por maior praticidade, maior comodidade e conforto, e, sobretudo, por maior segurança, forçosamente devemos reconhecer o anacronismo que tomou conta da antiga concepção de praças esportivas.
Nosso querido Estádio Presidente Vargas, o PV, não deve dar causa a nenhum conflito saudosista por mantê-lo nos moldes em que foi concebido. Não se justifica, a nenhum pretexto, mantermos uma estrutura dilapidada pelo tempo e pelas intempéries, apenas por uma questão de sentimentalismo. Logo, promover lobby para manter-se uma estrutura anacrônica, carcomida, ultrapassada mesmo, representa uma absurda tentativa de obstaculizar o progresso.
Que se faça com o PV o que tem de ser feito, pelo bem do nosso futebol, por respeito ao nosso torcedor/consumidor/cliente.
É uma declaração extremada, dizermos que somos um povo sem memória. Direi que nossa ‘memória espontânea’ é que é diminuta, mas que nossa ‘memória induzida’ é apenas econômica. E neste tipo de memória está catalogado o patrimônio histórico e cultural da humanidade.
Neste ponto, cabe uma reflexão sobre o que deve e o que não deve integrar esse patrimônio que se pretende perene, destacando-o daquele de característica de maior volatilidade. E os antigos estádios de futebol, hoje representados pelas modernas arenas multiuso, mudaram não só suas concepções arquitetônicas, mas também modificaram nossa maneira de com eles nos ‘relacionarmos’. Assim, por razões como a necessidade de adaptação às exigências desses novos tempos, que reclamam por maior praticidade, maior comodidade e conforto, e, sobretudo, por maior segurança, forçosamente devemos reconhecer o anacronismo que tomou conta da antiga concepção de praças esportivas.
Nosso querido Estádio Presidente Vargas, o PV, não deve dar causa a nenhum conflito saudosista por mantê-lo nos moldes em que foi concebido. Não se justifica, a nenhum pretexto, mantermos uma estrutura dilapidada pelo tempo e pelas intempéries, apenas por uma questão de sentimentalismo. Logo, promover lobby para manter-se uma estrutura anacrônica, carcomida, ultrapassada mesmo, representa uma absurda tentativa de obstaculizar o progresso.
Que se faça com o PV o que tem de ser feito, pelo bem do nosso futebol, por respeito ao nosso torcedor/consumidor/cliente.
BREVES E SEMIBREVES ®
Apoio
Apoio
Podemos até não concordar com uma ou outra atitude dentre as que vêm sendo tomadas pela cúpula do departamento de futebol do Tricolor do Pici. Contudo, é bom reconhecermos que conceitualmente o caminho trilhado representa o do sucesso potencial. Pessoas certas nos lugares certos é o princípio da fórmula do acerto. Isso é válido para Renan Vieira, Sérgio Papellim e, principalmente, Paulo Pelaipe.
Autoridade -1
Autoridade -1
Pelaipe, o gerente geral leonino, virá com a reputação de ser um pensador, um estrategista, detentor de um grande conhecimento do futebol. Sua contratação supera nossa expectativa para um profissional da área, revelando-se com potencial para ser um dos mais promissores investimentos dos tricolores. É gol de Bomfim!
Autoridade – 2
Autoridade – 2
Em entrevista concedida ao bom programa ‘Karam versus Karam’, na Cidade AM860, Paulo Pelaipe nos impressionou positivamente por sua limpidez de raciocínio, pela grande dose de transparência em sua retórica, pela transdisciplinaridade de seus conhecimentos, e pela segurança de suas posições.
Hierarquia
Hierarquia
No organograma gerencial do Fortaleza, a seqüência hierárquica do departamento de futebol profissional é a seguinte: Lúcio Bomfim; Renan Vieira; Paulo Pelaipe e Sérgio Papellim. Mas não se surpreendam se Pelaipe assumir o topo da pirâmide decisória – o que será perfeitamente compreensível.
Em nível de
Em nível de
Agora sim, Ceará e Fortaleza voltam a estar em pé de igualdade no quesito da competência administrativa de seus departamentos de futebol. O Fortaleza, que tem estado em desvantagem neste aspecto, qualifica seu departamento de futebol com as mais recentes aquisições.
Maldade
Maldade
Divulgar que Evandro Leitão não passa de ‘laranja’, considero uma violência contra o jovem e promissor dirigente. Ademais, acredito até que Evandro tenha que fazer algumas concessões para ter apoio daqui e dali. Todavia, não creio que ele aceite a cooptação que lhe imponha amarras.
Equanimidade
Equanimidade
O atual presidente alvinegro conseguiu algo que há muito não se via no clube de Porangabuçu: ser distributivo em relação à importância dos departamentos do clube. E nesta revisão ‘axiológica’, quem mais perdeu importância foi Dimas Filgueiras. Isso, contudo, não deprecia o valor histórico do eclético Dimas.
Carma?
Carma?
Há quem sustente que o ex-técnico alvinegro Lula Pereira, vive a resultante da ‘lei de causa e efeito’. Não dá para publicar os termos do que em ‘off’ se comenta, mas prefiro acreditar que Lula não soube trabalhar sua imagem. Ao deliberadamente identificar-se como torcedor do Ceará, Lula não obteve a recompensa que esperava e, de sobra, ainda fechou a porta reversa do mercado local.
Lei Pelé
Lei Pelé
A meta de sua reforma é dar maior proteção aos clubes que revelam jogadores, desse modo se evitando a fuga prematura dos jovens talentos para o exterior. Por extensão, a proteção também se dará em relação ao assédio interno, dos grandes sobre os clubes de menor porte. É verdade que ainda não se alcançou um consenso em relação a alguns pontos, mas falta pouco.
’Minima de malis’
’Minima de malis’
Dos males o menor. Assim se pode dizer da intenção do projeto de lei que tramita no Congresso, tendo por objetivo garantir um pouco de ‘vida útil’ aos treinadores brasileiros. Seis meses é muito tempo para que se opere um ‘milagre’, mas pouco tempo para profissionalizar nossos dirigentes.
’Rádio Maquiavel’
’Rádio Maquiavel’
Entre bons companheiros, sobrevivem os maus caracteres do rádio esportivo do nosso estado. Uns mais maquiavélicos; outros, mais dantescos. Numa mesma equipe, observa-se o espírito de união sobrestado pelo espírito de destruição. ‘Vade retro, Satana!’
Um Feliz Natal de Encontro;
Um Grande Ano Novo de Descoberta!
Fraternalmente,
Benê Lima.
Benê Lima.
Fone: (85) 8898-5106
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Benê Lima