A nova mídia
Os jornalistas malandros e comprometidos com o sistema estão com seus dias contados.
O surgimento de novas mídias, como os blogs, twitters e assemelhados, estão levando ao público, cansados da mesmice e da covardia de alguns meios tradicionais, alternativas que mudaram a maneira até então sonolenta de se obter informações.
Grandes mídias são pautadas por um verdadeiro Exército Brancaleone de blogueiros que realizam seu trabalho sem os vícios e ingerências da profissão.
Com o tempo, o joio será separado do trigo e o leitor seguirá acompanhando aqueles que julgam dignos de serem lidos.
Temos os casos de blogs que são muitos lidos na internet e que são escritos por gente que tem pouco ou quase nenhum espaço “oficial na grande mídia.
Embora, na verdade, sejam leituras obrigatórias nas principais redações do país.
Paulinho, Rica Perrone, Larissa Beppler, Roberto Vieira, Fabian Chacur, entre outros, tornaram-se conhecidos por realizarem um trabalho independente e desprovido de amarras.
Pode-se até não concordar com eles – muitos são amados e odiados na mesma proporção – mas há de se respeitar o que escrevem.
Eu mesmo não compactuo com muitas de sua idéias, com alguns deles as divergências são enormes, mas os acompanho, pelo simples fato de saber que falam o que pensam.
Há os casos também de dirigentes esportivos que, com a coragem rara daqueles que podem se expor, sem se comprometerem, criaram seus espaços de comentários e tornaram-se exemplos de combate às mazelas do esporte, além de alternativas para o que se lê atualmente na imprensa oficial.
Roque Citadini e Alberto Murray são os melhores exemplos.
Enquanto isso jornalistas tradicionais começam a se aventurar pelos campos vastos da internet.
Diferente do que se vê na televisão, por aqui, somente os melhores se estabelecem.
Caso de Juca Kfouri, Vitor Birner, Barbara Gancia, José Roberto Torero, Dan Stulbach e os amigos do Fim de Expediente, Alberto Helena Junior, PVC, Benja, Lauro Jardim, Luis Nassif, Ricardo Noblat, apenas para citar alguns.
Os medíocres são ridicularizados pelo público e tornaram-se verdadeiras piadas cibernéticas.
Milton Neves, Edgard Soares, Edir Macedo, V(W)anderlei(y) Luxemburgo, Fernando Vanucci, Portuga, entre outros, demonstram, a cada dia, a incompetência de seus trabalhos.
Mas não incomodarão o público por muito tempo.
A “faxina” do público, aos poucos, dará conta dessa gente.
Fonte: Paulinho
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Benê Lima