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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

quinta-feira, julho 16, 2009

Polêmica

Fundação religiosa critica combate a manifestações de fé no futebol
Após a final da Copa das Confederações de 2009, os brasileiros foram advertidos pela Fifa por terem manifestado-se religiosamente, durante a comemoração do título
Equipe Universidade do Futebol

Edio Costantini, presidente da Fundação João Paulo II, afirmou que Joseph Blatter, presidente da Fifa, e a Federação da Dinamarca equivocam-se ao quererem “eliminar do esporte os valores éticos que a fé cristã e a Igreja Católica difundem há muitos séculos”.

Esse foi o recado passado pelo comunicado da fundação religiosa em resposta à advertência dirigida aos brasileiros por sua maneira de expressar a sua fé religiosa nos estádios após a conquista da Copa das Confederações de 2009.

Após sua vitória sobre os norte-americanos na final do torneio disputado na África do Sul, os jogadores de futebol da seleção brasileira se abraçaram e recitaram uma oração de agradecimento. Jim Stjerne Hansen, presidente da Federação Dinamarquesa de Futebol, não gostou da alegria dos atletas, repleta de fervor religioso.

“A expressão de fervor religioso dos brasileiros durou tempo demais”, declarou Hansen, e cria uma “confusão entre a religião e o esporte”. “É inaceitável”, opinou o presidente da Federação Dinamarquesa de Futebol por meio de um escrito dirigido à Fifa. Para Hansen, “não há lugar para a religião no futebol”, e, por isso, solicitou a intervenção da Fifa para evitar o “perigo” de que, no futuro, uma partida de futebol possa-se converter em um evento religioso.

Blatter advertiu os jogadores brasileiros por seu gesto e se comprometeu também a vetar toda manifestação religiosa na próxima Copa do Mundo, que acontecerá na África do Sul em 2010.

Diante disso, o presidente da Fundação João Paulo II para o Esporte quis defender a expressão dos gestos religiosos no futebol. “O desaparecimento progressivo dos valores éticos e religiosos é responsável pela desorientação moral da qual o futebol e o esporte em geral são agora vítimas”, assinalou Costantini, por meio de um comunicado. “Violência, dopping e racismo são os efeitos derivados do esporte ‘laicista' ", completou.

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Benê Lima