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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

segunda-feira, junho 10, 2013

Dicas aos interessados em jogar nas universidades nos Estados Unidos

Jornada é complicada e processo é demorado, mas muitos brasileiros fizeram e fazem sucesso no futebol norte-americano

Helio D'Anna / Universidade do Futebol

Futebol nos EUA

Nessa época do ano, costumo receber muitos e-mails de brasileiros interessados em jogar futebol aqui nos Estados Unidos. Já escrevi muito a esse respeito, mas vale uma retrospectiva com alguns “updates”.

Em primeiro lugar, há que se lembrar de que o ano letivo nos EUA começa em agosto; portanto, está basicamente impossível iniciar o processo agora (muito em cima da hora). Mas há tempo hábil para o segundo semestre que começa em janeiro.

Outra coisa importante a se lembrar é de que as bolsas de futebol são parciais. Haverá sempre gastos e o(a) jovem interessado(a) tem que estar preparado(a). O último lembrete é de que é necessário se ter uma base de inglês. Praticamente todas as escolas exigem um score mínimo no teste TOEFL.

Uma vez estabelecidos os dados acima, vamos ao que interessa: por onde começar. Há milhares de universidades nos EUA e nem todas têm times de futebol.

Recomendo ao leitor(a) a usar algum site que liste as escolas com futebol (“soccer”). Há vários sites e eu sugiro o “Top Drawer Soccer” .

Esse site lista não só as escolas, mas também detalhes dos programas (liga em que jogam, como foram da temporada, etc). O time também mostra o link direto da escola, o que é um fato importante. Uma vez no link da escola, recomendo achar o e-mail do técnico e entrar em contato direto com ele(a).

Ao entrar em contato com o técnico(a), já posso adiantar que eles pedirão um vídeo mostrando lances de jogos. Não adianta mandar vídeo de futebol de salão ou de trabalho técnico (embaixadinhas, etc). O que os técnicos querem ver é jogo (se possível, um link de youtube ou similar com um resumo de vários jogos). Quanto maior o nível melhor.

Outra coisa que os técnicos vão pedir logo de cara é o resultado do TOEFL. Outro teste que a maioria vai pedir é o SAT. Esse teste é o equivalente ao teste de vestibular no Brasil. Por último, dependendo da liga, os técnicos também vão pedir numero de cadastramento junto à liga. As duas maiores ligas são NCAA e a NAIA.

Se o processo começa a ficar complicado na cabeça do leitor(a) é porque é difícil mesmo. E isso é só o começo. Uma vez os técnicos mostrem interesse e o processo se aprofunde, haverá uma série de documentos a serem providenciados (históricos escolares traduzidos, papéis de admissão das universidades, etc.). Mas os técnicos darão ajuda a partir desse momento.

Uma opção a ser considerada é de se pagar uma agência de recrutamento para dar apoio no processo. Já escrevi a esse respeito aqui. Apesar de essas agências custarem um pouco caro, muitas vezes o investimento é valido.

De qualquer maneira, sou convencido que essa jornada é valida. Já vi centenas de brasileiros virem aos EUA, jogarem em universidades, e terminarem com um futuro brilhante. Arregacem as mangas e boa sorte!

Tags: Universidade , estados unidos , Futebol americano , intercâmbio , Jovens , jogador brasileiro , agência

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Benê Lima