Sinopse

"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

sábado, setembro 02, 2017

CBF define regras para disputa de direitos de TV e Internet dos jogos da Seleção


Com informações da Folha de S. Paulo (Ítalo Nogueira e Sérgio Rangel)

A CBF divulgou nesta sexta-feira (1°) as regras para a disputa dos direitos de transmissão da seleção até a Copa de 2022, incluindo partidas amistosas e das eliminatórias disputadas no Brasil. É a primeira vez que as regras da disputa se tornam públicas.

A CBF estipulou como lance mínimo US$ 3,5 milhões (R$ 11 mi) para os interessados em transmitir em todas as plataformas (TV e digital), e US$ 500 milhões (R$ 1,57 bi) para quem for transmitir apenas em dispositivos digitais.

valor (US$ 4 milhões - R$ 12,6 mi) que a CBF pretende arrecadar é o dobro dos US$ 2 milhões (R$ 6,3 mi) cobrados no contrato atual com a Globo pelos direitos dos amistosos da seleção.

O modelo escolhido agrada à Globo, que temia por disputas diferentes para as TVs abertas e fechadas. A emissora perdeu o direito de alguns clubes brasileiros para o Esporte Interativo neste modelo.

Contudo, as regras permitem ofertas conjuntas de diferentes emissoras de TV aberta e fechada –como, por exemplo, se a Record e o Esporte Interativo se associarem.

"É bom lembrar que TVs abertas e fechadas competem entre si. Se dividir os pacotes [ofertas] em abertas e fechadas na verdade perde parte da exclusividade que estamos oferecendo", disse Patrick Murphy, CEO da Synergy Football, contratada para organizar a venda dos direitos de transmissão.

A disputa também permite o sublicenciamento, o que abre espaço para empresas de marketing esportivo comprarem o direito e revenderem para outras emissoras. Será exigido, nesse caso, um plano que garanta a transmissão das partidas.

O valor cobrado é maior do que o que provocou o impasse no amistoso entre Brasil e Colômbia, em janeiro. A CBF pediu R$ 6 milhões pelo direito de transmissão, o que não foi aceito.

A estimativa é que sejam realizadas 38 partidas no período, sendo as duas primeiras já em novembro, quando o time nacional fará dois amistosos na Europa.

prazo para enviar ofertas é 19 de setembro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por seu comentário.
Em breve ele será moderado.
Benê Lima