Jogos Bom de Bola: o potencial de transformação social por meio do esporte começa nos ambientes escolares
Rodrigo Barp / Universidade do Futebol
Percorri 2.200 km em quatro dias nesta semana que passou.
Objetivo: mais do que vistoriar ou fiscalizar, conhecer as lideranças locais e a realidade das instalações esportivas do Estado do Paraná que sediarão os Jogos Escolares Bom de Bola e documentar através de imagens e relatórios.
Os Jogos Bom de Bola fazem parte de uma iniciativa da empresa Parati Alimentos que, há 20 anos em Santa Catarina e há 15 anos no Rio Grande do Sul, realiza esta competição de futebol em âmbito escolar para meninos e meninas, com a chancela oficial das Secretarias Estaduais de Esporte e Educação.
A intenção é lançar mão do futebol como meio de formação e desenvolvimento humano dos jovens.
Por tal razão, não se permite a participação de seleções municipais ou equipes desvinculadas de escolas públicas ou particulares.
Neste ano, quase 18 mil serão os participantes na competição.
A equipe da escola começa e termina o campeonato. Naturalmente, todo um conjunto de valores vivenciados pelos jovens ao longo dos quatro meses de disputa traz como legado positivo para toda a vida dos participantes.
O legado almejado pelo Bom de Bola é integrar esporte, educação e cultura e transformar a realidade dos participantes de maneira positiva e duradoura.
Como efeito colateral positivo do projeto, alguns deles se tornaram jogadores profissionais de futebol e atuam em grandes clubes do Brasil e do exterior.
Embora a viagem tenha sido bastante proveitosa, também pelas belíssimas paisagens dos Campos Gerais, bem como pela acolhida calorosa das pessoas envolvidas nos Jogos em cada uma das cidades visitadas, algumas reflexões foram trazidas na bagagem.
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Benê Lima