Sinopse
"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."
O ouvinte sabe e alguns deles sabem mais
Como quem mais apanhou fui eu, decidi por me expor, não como modelo, muito mais como estímulo a que se busque mais qualidade
(Referência feita ao programa Companhia do Esporte, na Rádio Metropolitana AM930)
“Caro Benê Lima,”
“Sempre que possível assisto seu dileto programa de todas as manhãs. Já venho fazendo isso desde o ano passado (2011) quando descobri por acaso seu programa numa dessas manhãs em que eu vasculhei por curiosidade o rádio.”
“A princípio fiquei intrigado e curioso pelo fato de que era um novo estilo de apresentar e debater assuntos do nosso futebol, de uma maneira às vezes didática, mostrando um outro lado do esporte. Um programa diferente dos demais de nossa imprensa esportiva cearense (Podemos chamar esses programas e profissionais do rádio e tv como imprensa esportiva? Tenho minhas dúvidas!). Em resumo fiquei gostando desse “new style”. Dificilmente perco seu programa.”
“Por considerar-me um ouvinte já veterano, tomei de coragem e de pronto peço-lhe sua permissão, para fazer algumas críticas que ao logo desse tempo, venho a observar. Por favor, não encare o que vou colocar aqui como sendo algo sem nexo. Coloque-se no lugar do ouvinte. Vamos lá...” Aqui, prefiro não reproduzir um elogio que me é feito, pelo comparativo com meus colegas de profissão e de programa. Entre outras coisas, é feita menção à dificuldade da entourage do programa em acompanhar “seu raciocínio rápido e lógico de ver o futebol e todos os assuntos a ele envolvidos”, assevera.
E prossegue questionando com fundamentação a imprensa, mais particularmente os comentaristas. “Como querem comentar jogos sem terem assistido? A nossa imprensa costuma se referir à imprensa sulista e do sudeste com um preconceito de lá pra cá, mas deveria se espelhar num cara como Tostão (Embora nem sempre concorde com uma ou outra coisa). Ele tem seu estilo e personalidade e conhecimento da maioria dos jogos importantes no Brasil e do mundo!”
“Quem se predispõe a falar ao microfone deve estar com um mínimo de preparo e não pensar que todos os torcedores são neófitos ou ‘Maria vai com as outras’ quando o assunto é esporte. Hoje, com a Internet cada vez mais à disposição da população, não é mais fácil enganar o torcedor. Pelo computador eu posso assistir a cinco seis jogos ao mesmo tempo... Acompanhar outros jogos on line, resultados percentuais de tudo que se tem numa partida de futebol... Planilhas com resultados... E até mesmo quanto cada jogador corre por partida.”
“Com modéstia, gostaria de propor-lhe uma maior agilidade no trato dos assuntos. Ficar semanas apenas analisando os aspectos táticos e o que fez ou deixou de fazer o treinador do Ceará PC Gusmão em detrimento de outros assuntos é muito chato! É chato só escutar análises do Ceará em seus jogos! Praticamente o programa todo só nisso. Dia após dia! Essa desculpa de que a torcida do Fortaleza entende o atual momento que apresenta o Ceará NÃO justifica! Assim você entra em contradição consigo mesmo... Será que só se pode comentar em momentos ruins?”
“Achei muito salutar sua opinião a respeito do presidente do Ceará. Seu comentário voltado para o outro lado da administração do Evandro Leitão. Enquanto a mídia toda somente ficava a critica-lo, colocando apenas pontos negativos. Você vem com o outro lado da moeda! Muito bom isso! Gostei! Nossa imprensa ainda está na idade da pedra e acha que nós ouvintes somos ainda homens de Neandertal!”
“Hoje, 06/09/2012 como de costume, estava eu a escutar o “Companhia”, quando você colocou um tema sobre os árbitros de futebol. Como deveriam ser formados e terem um nível superior para exercer a arbitragem. Muito interessante o tema. Infelizmente não foi bem compreendido..., necessitando sua providencial intervenção para que o assunto fluísse! Enquanto ouvia, passou-me pela cabeça que a nossa imprensa também carece de evolução por parte de seus participantes. Escutamos cada aberração que, não raro desligo o rádio de tanta perplexidade que ficamos! Devo confessar que já houve momentos que eu desliguei o rádio quando estava sintonizado em seu programa!”
“Sabemos que receber críticas nem sempre é encarado como algo a se refletir, mas quem entra num caminho público como o rádio, tem de ouvir também as opiniões de seus ouvintes e tirar algo de bom disso, com o objetivo de poder melhorar. Repito: Assisto ao seu programa por ter uma pequena luz diferente dos tradicionais programas de esportes de nosso rádio, pois tenta dar um ar fresco de conhecimento esportivo e elevar o nível da imprensa esportiva cearense.”
“OBS 1: Você não acha essa coisa de comentar futebol no intervalo dos jogos (do jeito como é feito por algumas rádios) é coisa do passado? Eu simplesmente detesto! Tem um comentarista que se acha tão intelectual, citando componentes táticos em uma tentativa romântica de fazer de uma partida de futebol uma demonstração de que somente ele é capaz de analisar! Deus! Isso dói aos ouvidos!” (Omitimos o nome mencionado)
“OBS 2: Descobri seu blog e estou sempre lendo!”
“Felicidades, e desculpe se colocamos algumas situações, mas é como vemos algumas nuances de nosso rádio esportivo. Força nessa tentativa quase que utópica de melhorar nossa crônica e nosso desporto!”
“Franzé Oliveira”
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Benê Lima