Estabelecemos uma conexão entre o que escrevemos em nossa Coluna “Com Pé e Cabeça” em 2009, fruto da experiência vivida no final dos anos 80, num fantástico evento realizado em São Paulo, do qual fizemos parte como plateia.
Opinião
A RETÓRICA QUE REVELAPor Benê Lima
“Ser exigente não é mera questão de opção: trata-se de externar uma característica dominante, que adquirimos pela formação educacional no meio familiar e corroborada na escola.” (Benê Lima)
Na década de oitenta, entre tantas boas oportunidades de ampliação de meu lastro cultural, participei, como representante do S. I. News – Jornal dos Empresários, da região de Santa Ifigênia, São Paulo, de um evento realizado no auditório do Gallery, denominado MEGATRENDS-2000. O casal de sociólogos norte-americanos John Nasbitt e Patrícia Aburdene eram os protagonistas do evento, que consistia em ANTECIPAR as MEGATENDÊNCIAS para o início do século XXI.
É importante frisar que a visão antecipada nem era oportunista e menos ainda adivinhatória. Tratava-se, como bem conceituam os lexicógrafos sobre sociologia, do estudo do conhecimento objetivo da realidade social. Entre as previsões fruto das megatendências, encontravam-se:
- A explosão econômica global;
- Renascimento nas artes;
- A emergência de um socialismo de livre-mercado;
- Estilo de vida global convivendo com o nacionalismo cultural;
- A privatização do ‘welfare state’;
- A ascensão da orla do Pacífico;
- A década das mulheres na liderança;
- A era da biologia (biotecnologia);
- Renascimento religioso;
- O triunfo do indivíduo.
Sabemos que nem tudo se concretizou. No entanto, no geral, muito do que foi preconizado acabou se cumprindo. Mas, a grande pergunta que o leitor deve estar fazendo é: o que tudo isso tem a ver com o futebol. E a resposta a essa pergunta é: com o jogo de futebol, nada; mas com a gestão do futebol, tem muito a ver.
Na verdade, se nossos dirigentes fossem alcançados ao menos por parte da revolução que vem ocorrendo no mundo ao longo das duas últimas décadas, nossos clubes já teriam mudado seus perfis para melhor a pelo menos uma década. E o pior é que em não mudando, eles influenciam negativamente o comportamento dos atletas, que continuam fazendo-os refém da mera possibilidade de bons resultados que eles representam.
Você está preparado para 2050?
Apesar de a data parecer distante, o processo de mudanças deve começar agora. E quem quiser sobreviver precisa começar a se adaptar
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Em 2050, a economia mundial estará crescendo a um ritmo 50% maior que o atual. As perspectivas apontam que a produção global triplicará. E os grandes responsáveis por isso serão as economias emergentes, que terão crescido cinco vezes mais do que o chamado mundo desenvolvido, e passarão a contribuir duas vezes mais do que os países de "primeiro mundo" para o crescimento global.
A expectativa é de que 19 das 30 maiores economias do mundo sejam, em 2050, de países hoje considerados emergentes. A Índia, por exemplo, será a terceira maior economia de todo o globo. A China será a primeira. Países como Suíça, Bélgica, Áustria, Noruega e Dinamarca desaparecerão dos Top 30.
O crescimento populacional deverá viver suas próprias reviravoltas. Na Arábia Saudita, a população ativa viverá um crescimento de 73%. No Japão, esse valor diminuirá 37%. E isso refletirá diretamente na variação de suas fortunas. Todas essas mudanças terão fortes implicações no modo como a agenda política global é conduzida. Para se ter uma idéia, na última década, a Europa já precisou abrir mão de dois assentos no conselho executivo do FMI para dar espaço a governos de países emergentes.
E ainda teremos muitas outras mudanças em vista. A China, por exemplo, terá aumentado em sete vezes sua renda per capita. Mas esse valor ainda corresponderá a 32% do equivalente nos EUA.
2050 será apenas o começo das milhares de transformações que irão redefinir o mundo. E você, seja empreendedor, seja profissional, precisará manter-se atento às novas tendências, de modo que possa acompanhar o desenvolvimento do planeta e do seu país, saber tomar as decisões certas e orientar seu futuro com uma agenda positiva.
A capacitação para atuar num mercado cada vez mais competitivo será um pré-requisito ainda mais fundamental do que é hoje. Em 2050, não bastará simplesmente conhecer seu público, será necessário transpor fronteiras e manter-se sempre conectado. Afinal, qualquer mudança de humor no outro lado do mundo terá capacidade de afetar os mercados por aqui.
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Benê Lima