Sinopse

"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

segunda-feira, outubro 29, 2012

Seedorf critica cai-cai e cobra lealdade de jogadores brasileiros

Meia holandês diz que o hábito de atletas no Brasil de se jogarem ao chão para cavar faltas e pênaltis e frequente atos de ludibriar os árbitros é um problema a ser corrigido
Equipe Universidade do Futebol

Após quase quatro meses de participação no Campeonato Brasileiro, o holandês Clarence Seedorf já identificou os principais defeitos dos jogadores que atuam no Brasil.

E, para ele, o maior deles é o hábito de os atletas brasileiros se jogarem ao chão para cavar faltas e pênaltis e que a vontade de ludibriar os árbitros é um problema a ser corrigido.

A lealdade entre os jogadores em campo é importante para manter o profissionalismo do jogo, na opinião do meia botafoguense.

"O futebol tem uma importância enorme socialmente falando e os jogadores precisam ser mais leais. Ser malandro parece um pouco demais. É importante que haja solidariedade, que sejam honestos. A Uefa combate isso há uns cinco, seis anos. Entro em campo para fazer o meu melhor e com o pensamento de que quem se sair melhor vai vencer. Um precisa do outro", afirmou em entrevista à TV Globo.

"Jogar-se no chão para o árbitro entender mal a jogada é uma malandragem. Complica a vida da arbitragem, que já trabalha em um nível de velocidade extremo. Transmitimos coisas para as crianças e ganhar fazendo as coisas de forma correta é melhor. Não precisa de malandragem para ganhar. É uma coisa habitual de vários jogadores que pode ser atacada para passar valores positivos", completou.

O experiente jogador holandês, que já jogou em times de cinco países diferentes, acrescentou ainda que não respeita este perfil de atleta "malandro".

"Os jogadores [do Brasil] deveriam ser mais leais, não ficar caindo, se jogando. Malandragem eu não respeito", finalizou.

.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por seu comentário.
Em breve ele será moderado.
Benê Lima