Enquanto existe no Brasil um movimento para aumentar a quantidade de propriedades relacionadas ao uniforme que as equipes de futebol vendem a empresas, o Barcelona sempre foi citado como exemplo contrário. O time catalão tem tradição de não estampar marcas em sua camisa e só mudou isso quando colocou o logotipo da Unicef, que não paga nada por isso e ainda recebe doações da equipe. Mas esse modelo, mais uma vez, virou motivo para debate.
O problema é que o Barcelona espera ampliar seu faturamento anual, mas ainda não conseguiu encontrar meios para isso. Os espanhóis chegaram a ter 60 milhões de euros de dívida com a Fazenda - nesta semana, o diretor-geral do clube, Juan Oliver, anunciou que a instituição sanou totalmente o problema. No total, o débito da equipe gira em torno de 230 milhões de euros.
Jaume Ferrer, um dos pré-candidatos à eleição presidencial que o Barcelona promoverá em junho deste ano, admitiu em entrevista ao jornal "Expansión" que pretende ao menos discutir a possibilidade de inserir um patrocinador na camisa do clube caso seja eleito.
Ferrer tem projeto de campanha baseado em uma reformulação na política econômica do clube. As principais propostas dele passam por incremento de receita ou corte nas despesas de curto prazo.
Contudo, a discussão sobre patrocínio não atinge apenas o uniforme e somente esse candidato. A atual diretoria, segundo o portal "Mundo Deportivo", também procura patrocinadores. O projeto, todavia, tem como foco o estádio Camp Nou.
A publicação revelou que o Barcelona fez até um estudo sobre o estádio do New York Yankees, time de beisebol dos Estados Unidos. A arena tem patrocinadores, mas esses aportes não envolvem o nome do local.
Fonte: Máquina do Esporte
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Benê Lima