Antonio Afif
Cidade do Futebol
Leio a notícia da agência EFE, em pleno Carnaval, que a Comissão de Futebol da Fifa quer que seja criada uma norma obrigando os times a escalar ao menos cinco jogadores locais entre os titulares numa partida. É o que estão chamando de "Regra 6 + 5".
A comissão, no entanto, ainda está em dúvida quanto à sua efetividade, mas o presidente da Fifa, Joseph Blatter, é um dos grandes entusiastas dessa regra e deverá apresentar uma proposta neste sentido no próximo congresso da entidade, a ser realizado em Sydney, Austrália, nos dias 29 e 30 de maio.
Se tal medida for aprovada, certamente o mercado de transferências de jogadores dos países fornecedores de "pé-de-obra" sofrerá um impacto direto, com tendência a haver uma diminuição em suas "exportações". Como o Brasil é um dos países mais atuantes, já que envia para o exterior cerca de mil atletas por ano, é muito provável que os negócios deverão sofrer uma certa retração.
O ex-jogador e agora presidente da federação alemã, Franz Beckenbauer, alega que como os clubes europeus estão contratando muitos jogadores estrangeiros, está havendo uma perda de identidade. O Kaiser, inclusive, não acredita que os mercados liberalizados sejam o melhor caminho para o futebol, apesar da globalização, e acredita que as equipes também podem ter sucesso com jogadores locais.
Mas, acredito que essa medida ainda terá muitos rounds pela frente, até porque não há um consenso entre os próprios membros da comissão, pois muitos acreditam que as equipes mais fortes financeiramente continuarão contratando os melhores jogadores, como já acontece na atualidade, em detrimento dos clubes menores.
Como um adendo a esta notícia, acrescento que gostaria de ver aqui no Brasil um congresso destinado a dirigentes dos clubes pequenos e médios, que servisse para discutir o futuro dos clubes, pois "a coisa" não está nada fácil.
A comissão, no entanto, ainda está em dúvida quanto à sua efetividade, mas o presidente da Fifa, Joseph Blatter, é um dos grandes entusiastas dessa regra e deverá apresentar uma proposta neste sentido no próximo congresso da entidade, a ser realizado em Sydney, Austrália, nos dias 29 e 30 de maio.
Se tal medida for aprovada, certamente o mercado de transferências de jogadores dos países fornecedores de "pé-de-obra" sofrerá um impacto direto, com tendência a haver uma diminuição em suas "exportações". Como o Brasil é um dos países mais atuantes, já que envia para o exterior cerca de mil atletas por ano, é muito provável que os negócios deverão sofrer uma certa retração.
O ex-jogador e agora presidente da federação alemã, Franz Beckenbauer, alega que como os clubes europeus estão contratando muitos jogadores estrangeiros, está havendo uma perda de identidade. O Kaiser, inclusive, não acredita que os mercados liberalizados sejam o melhor caminho para o futebol, apesar da globalização, e acredita que as equipes também podem ter sucesso com jogadores locais.
Mas, acredito que essa medida ainda terá muitos rounds pela frente, até porque não há um consenso entre os próprios membros da comissão, pois muitos acreditam que as equipes mais fortes financeiramente continuarão contratando os melhores jogadores, como já acontece na atualidade, em detrimento dos clubes menores.
Como um adendo a esta notícia, acrescento que gostaria de ver aqui no Brasil um congresso destinado a dirigentes dos clubes pequenos e médios, que servisse para discutir o futuro dos clubes, pois "a coisa" não está nada fácil.
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Benê Lima