Por Benê Lima
No Esportes, do Estadão-SP, numa interessante seção chamada Jornal dos Técnicos, é proposta a seguinte questão:
“Título devolve ao Brasil respeito de pentacampeão?”
À questão levantada, apresentamos o texto a seguir.
É inegável que a conquista da Copa das Confederações devolve parte do prestígio perdido pela seleção brasileira, assim como provoca certo abalo na hegemonia do futebol espanhol em nível de seleção. Mas assim como a supremacia espanhola fez bem ao futebol mundial, o momento do futebol alemão de clubes e seleção e a conquista brasileira também farão bem ao mundo do futebol, reaproximando os times e seleções top.
Agora, estamos diante da construção de uma nova realidade futebolística, em que os estilos serão menos díspares e tendem a aproximar-se.
O que determina a fidelidade a um estilo de jogo é sua eficácia e supremacia. Quando estes fatores são abalados sobrevém a possibilidade de alguma mudança e/ou acréscimo. Afinal, será cada vez maior o número de equipes que saberão como enfrentar o ‘tic-tac’ espanhol, assim como já provaram entre clubes o Chelsea, Bayern, Borussia, e entre seleções a própria Alemanha e especialmente Itália e Brasil.
Direi que o Brasil-seleção deu ao Brasil-país a lição de que somos capazes de produzir um grande evento como a Copa do Mundo, e de quebra disputá-la futebolisticamente em condições de igualdade de conquista com os mais votados.
Ademais, a Copa das Confederações mostrou um Felipão ‘podado’ –como ele mesmo diz – mas bem melhor, posto que mais arejado, um pouco mais receptivo, embora sem perder de vista suas mais íntimas convicções.
Portanto, não há como não admitir que estejamos no caminho certo.
Estadão - Jornal dos Técnicos Estadão Esportes curtiu isto.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por seu comentário.
Em breve ele será moderado.
Benê Lima