Com o quórum de 40% de seus membros de diretoria, a entidade se reúne para um balanço de suas atividades e do momento do futebol cearense e nacional
O Instituto Unifut segue surpreendendo por sua atuação inovadora e propositiva, sobretudo para uma entidade que tem como principal motivação, dar suporte à gestão do futebol no estado do Ceará, aceitando o desafio de repensar os variados segmentos da gestão, seja no âmbito das entidades de prática ou nas de administração do futebol.
Sem a pretensão de ter a última palavra, o Instituto pleiteia estar inserido nas discussões e no grande debate que deve permear o futebol. Afinal, em um mundo globalizado e de constantes e irremediáveis mudanças, acompanhar a dinâmica sócio-desportiva é tarefa insubstituível e inadiável.
Avaliação
Tendo em vista a necessidade da adequação de seus membros de diretoria ao perfil de suas vice-presidências, a entidade promove algumas alterações em seu quadro diretivo. A presente composição da Executiva tem uma Presidência e 14 Vice-Presidências. Os cargos são pensados para atenderem a pertinência das necessidades do debate.
Estruturação e ampliação dos debates
A fim de dotar suas vice-presidências de vitalidade e prestígio, o UNIFUT foi estruturado de modo a conferir a cada uma delas uma substancial autonomia. A pro atividade é uma característica muito estimulada, com o objetivo de suprir a espaçada periodicidade dos contatos presenciais. Assim, a ideia de que cada vice-presidência crie o seu Grupo de Trabalho (GT) tem prosperado, estimulando-se a participação de contribuições de dentro e de fora do Instituto.
Outra característica da formação desses grupos é que eles sejam ecléticos e multidisciplinares. Além disso, busca-se sempre o equilíbrio entre o conhecimento técnico-científico e o empírico, evitando-se os extremismos, os antagonismos e a visão excludente.
Outro fator que matiza as ações dos integrantes do UNIFUT é a metodologia dos debates colocados, guiando-se pela prática parlamentar, com apartes e aparteadores disciplinados pela cortesia dos modos e pelo critério temporal, desse modo permitindo-se um maior e mais rico fluxo de exposição de ideias.
O debate que mais queremos
As grandes dificuldades ao se debater provem da atitude extremada dos debatedores, que não aceitam ganhos proporcionais.
As pessoas admitem e como um novo mantra repetem que o futebol precisa de quem o repense, necessita de livres-pensadores, libertos a ponto de deixarem para trás tanto o sectarismo quanto os velhos dogmas.
Outro ponto que precisa ser superado antes que instauremos qualquer nível de debate é o das ideias preconcebidas, que tanto impede a aquisição de novos conhecimentos quanto se interpõe ao processo de transplantação e fusão das ideias, desse modo negando-se uma possível nova genealogia e/ou genotipia, ou mesmo ‘genetipia’ – se puder fazer uso do neologismo, fazendo referência a gene, mais do que à origem (geno).
A importância destas colocações está em caracterizar o que tem se processado nas discussões passadas no âmbito do Instituto UNIFUT, e neste ponto destacamos o maior diferencial do sucesso inicial do que se postula como debate. Seus integrantes caminham a largos passos para o entendimento de que as conquistas graduais precedem às de maior envergadura. Desse modo, eles exercitam as negociações, as concessões, a equanimidade dos direitos, o equilíbrio em suas posições, bem como o respeito como principal elemento para a mediação das suas diferenças. E é nessa ambiência didaticamente democrática que submetem suas ideias e propostas à apreciação dos parceiros, num clima de igualdade hierárquica e de inter cooperação. Eis um dos segredos do sucesso desses confrontos de ideias que, nem de longe, viram embates movidos por explosões da egolatria ou da idiossincrasia.
Outros fatores restritivos dos embates é a metodologia de abordagem dos temas, o modelo de condução das discussões e o encaminhamento do que vai sendo apresentado como solução ou alternativa resolvente. E no UNIFUT, esses fatores restritivos e complicadores são resolvidos sem maiores problemas.
O UNIFUT e o Futuro
Nas reuniões de caráter ordinário do Instituto, temas relevantes para a requalificação do PFC (Produto Futebol Cearense) já foram contemplados com uma abordagem inicial, e algumas propostas estão sendo consideradas pelos respectivos GTs (Grupos de Trabalho). No entanto, algo ainda mais importante foi considerado de modo estratégico. Trata-se da durabilidade do Instituto, que se pretende perene e para tanto buscará preencher as necessidades não só da comunidade esportiva, mas caminhando para assumir a oferta de serviços como na área educacional e de formação profissional, além de funcionar como câmara de mediação e arbitragem, a fim de dirimir dúvidas e de solucionar conflitos.
A sustentabilidade virá da interação social
Nos próximos dias, entre as ações de natureza mais duradouras, está a que se sustenta em uma ação sócio-desportiva e assistencial de atendimento a um projeto social e esportivo, com a doação de coletes e bolas. Esta ação se somará a palestras que a darão suporte, a fim de que as pessoas beneficiadas conheçam e valorizem tais iniciativas. Portanto, cria-se desse modo o UNIFUT SOCIAL, um departamento do Instituto que visa a dar suporte, tanto quanto possível, a algumas ações meritórias com as quais nos identificamos.
Um fator relevante para a manutenção da identidade do Instituto é que suas ações jamais tenham cunho político-partidário, sob nenhuma hipótese.
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Sinopse
"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."
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sexta-feira, outubro 07, 2016
Uma ideia do que é o Instituto UNIFUT, por Benê Lima
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Benê Lima