A oposição corintiana questiona o número divulgado pela diretoria referente à dívida do clube. Conselheiros críticos de Andres Sanchez afirmam que a dívida não é de R$ 182 milhões. Dizem que gira em torno de R$ 250 milhões. Prometem verificar o dado se forem eleitos no pleito de fevereiro.
Se depender do orçamento corintiano para 2012, a dívida ficará ainda maior. O superávit estimado para este ano é de só R$ 600 mil. No orçamento, aliás, não está incluso o abatimento das dívidas, o que sugere aumento do valor devido.
Iniciada em outubro de 2007, após a saída de Alberto Dualib --que passara 14 anos no poder-- a gestão de Andres terminou no último dia 15 de dezembro, quando o dirigente se licenciou do cargo --quase dois meses antes do final do seu mandato.
A gestão Andres foi marcada por títulos nacionais, frustrações internacionais e grandes aumentos tanto no faturamento quanto na dívida do clube.
No período, Andres multiplicou as cifras que circulam no Corinthians, para o bem e para o mal. O faturamento do clube passou de R$ 63 milhões em 2007 para uma estimativa de R$ 220 milhões em 2011. A dívida quase dobrou: subiu de R$ 101 milhões para aproximadamente R$ 182 milhões.
Sem Andres, o Corinthians está sendo presidido por Roberto de Andrade, que ocupava o cargo de diretor de futebol.
Robson Ventura/Folhapress Andres Sanchez durante entrevista coletiva no CT do Corinthians
Fonte: Folha de São Paulo
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Benê Lima