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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

quarta-feira, dezembro 26, 2012

Brasil tem maior mercado para investimento em jogadores

RAFAEL REIS/ FOLHA DE S. PAULO

Entre os principais mercados do futebol mundial, nenhum tem presença tão forte da divisão de direitos econômicos quanto o brasileiro.

O Corinthians campeão da Libertadores e do Mundial foi montado com a compra de parcelas mínimas de jogadores. O Fluminense, vencedor da Série A, recebeu seus principais astros da Unimed. E o Inter usa o grupo Sonda para financiar seus reforços.

"Alguns clubes não conseguem sobreviver, contratar, se não tiverem parcerias. Resistimos a esse modelo de negócio por muito tempo porque pensávamos que era conflito de interesse. Mas chegamos a um acordo, que é ter o controle total sobre o futuro dos jogadores", afirmou o vice de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes.

A contratação de Paulo Henrique Ganso, a maior do time do Morumbi neste ano, só foi possível graças à parceira com a DIS, o braço esportivo do grupo Sonda.

Marcelo Justo/Folhapress
Paulo Henrique Ganso abraça a mascote do São Paulo durante sua apresentação no Morumbi

Paulo Henrique Ganso abraça a mascote do São Paulo durante sua apresentação no Morumbi

"Isso ajuda os clubes em momentos de necessidade, quando estão em situação financeira delicada. No nosso caso está dando certo, porque somos fiéis aos parceiros", falou o gerente de futebol corintiano, Edu Gaspar.

O time paulista apelou a jogadores vinculados ou contratados pelo empresário Carlos Leite para reconstruir seu time depois do rebaixamento no Brasileiro, em 2007.

"Mas estava conversando com gente da Fifa esses dias e me deram um argumento interessante. Quando um clube contrata de outro, o dinheiro fica dentro do futebol. Quando não é assim, ele acaba saindo para outro lugar", completou o cartola.

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