Felipão conta com aprovação de 66%, segundo Datafolha

Folha de S.Paulo

Comandante da conquista do penta em 2002, o técnico Luiz Felipe Scolari conta com o apoio de 66% dos entrevistados pelo Datafolha para dirigir a seleção brasileira.

Entre os homens, a escolha da CBF alcança índice de aprovação mais alto: 75%.

Com 81%, Felipão também conta com grande apoio daqueles que se disseram torcedores do Palmeiras, apesar da participação na campanha que terminou com o rebaixamento do time para a Série B do Campeonato Brasileiro.

	Editoria de Arte/Folhapress

O índice de aprovação só é menor do que o registrado entre a torcida do Bahia: 85%.

A decisão da CBF de demitir Mano Menezes, que comandou a seleção por 40 jogos após substituir Dunga, a menos de dois anos da Copa é apoiada por 47%.

Mais uma vez, a decisão da CBF ostenta índice de aprovação entre os homens muito maior do que entre as mulheres: 63% a 32%.

Apesar de ter sua demissão apoiada por quase metade dos entrevistados, o trabalho do técnico Mano Menezes na seleção, com aproveitamento de 72%, só foi considerado ruim ou péssimo por 17%.

Mano teve avaliação de ótimo ou bom por 34% dos entrevistados e de regular por 31% --19% não responderam.

Dos que não concordam com a escolha de Felipão para substituir Mano, o Datafolha perguntou qual técnico deveria ter sido chamado.

O mais citado espontaneamente foi Muricy Ramalho, técnico do Santos, com 9%.Tite, do Corinthians, escolhido por 6%, Vanderlei Luxemburgo, do Grêmio, por 5%, Pep Guardiola, ex-Barcelona e atualmente sem clube, por 2%, também foram citados.

A opção Mano ou continuar com Mano teve 5% das citações, mesmo percentual de outros nomes. A maioria (68%) não soube responder.

Mais citado espontaneamente, Muricy registrou 24% de apoio entre os torcedores santistas. O mesmo percentual foi registrado na torcida do Botafogo e só foi menor entre os seguidores do Fluminense (28%), onde Muricy venceu o Brasileiro-10.

Campeão da Libertadores e do Mundial, Tite teve a indicação de 17% dos corintianos, índice abaixo dos registrados nas torcidas de Bahia (19%) e Atlético-MG (18%).

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