Pessoas lindas do meu coração, depois de falar sobre a estréia da minissérie “Brilhante F.C.” na próxima segunda-feira, sigo na linha falando um pouco sobre o documentário de longa-metragem “Democracia em Preto e Branco“, de Pedro Asbeg e Gustavo Gama Rodrigues, que mostra, através de vasto arquivo audiovisual e entrevistas com personagens importantes, um dos períodos da nossa história onde futebol, política e rock’n'roll foram capazes de mudar os rumos do nosso país.
E o legal não é só revisitar uma época ou, para os mais novos, conhecer fora dos livros da escola, este período de transição. O legal é que a intenção do diretor Pedro Asbeg, formado em Cinema pela Westminster University de Londres e filho de José Carlos Asbeg, diretor do documentário “1958 – O ano em que o mundo descobriu o Brasil“, é trazer um pouco mais de futebol para o mundo do cinema, apesar de já ter rodado 10 curtas documentários sobre o assunto. Celebrar o período de efervescência política e musical no Brasil tomando como base a “Democracia Corinthiana” é algo para ser muito comemorado!
E não é só isso! O projeto do documentário é muito massa! Na verdade o filme faz parte de uma série de obras de áreas distintas que estão abertas para investimento de pessoas físicas ou jurídicas, ou seja, qualquer pessoa ou instituição pode colocar uma graninha no filme através do site “Incentivador” uma plataforma de financiamento coletivo. Show de bola! Vale dar uma conferida!
Falei rapidamente com Pedro Asbeg, para saber sobre sua inspiração para o longa, seu time de coração, se frequenta estádio e outros que tais: “Diria que a inspiração pro filme foi o fato de eu ter vivido essa época de forma bem intensa. Meus pais me levavam pros comícios da campanha das Diretas, eu me amarrava nas bandas brasileiras que estavam surgindo naquele momento e eu sempre fui fanático por futebol. O Sócrates, sem duvida, era e ainda é um grande ídolo. Me formei em cinema e sempre achei que apesar de sermos o “país do futebol”, existiam poucos filmes sobre o tema. Dirigi, produzi e editei mais de 10 curtas documentários sobre futebol quando tive uma produtora chamada Raça Filmes. Meu pai me influenciou diretamente tanto no amor pelo Flamengo quanto no interesse pelo cinema. Tento ir a todos os jogos do Flamengo aqui no Rio, mas depois que fecharam o Maracanã para o que promete ser um grande crime contra o patrimônio, fiquei sem muita vontade de frequentar o Engenhão, estádio para ver vários esportes, menos futebol…Acho que o fato esportivo que me marcou foi ter tido a percepção, ali por volta dos 5 anos, que eu torcia pro Flamengo. Fora isso, o tetra brasileiro de 87 e o gol do Pet em 2001 são lembranças inesqueciveis vividas no estádio.”
Aqui você pode ver o trailler do documentário para matar um pouco da curiosidade. E claro, ir se preparando para ver mais este trabalho da Familia Asbeg. O resultado só pode ser maravilhoso!
Lu Castro
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por seu comentário.
Em breve ele será moderado.
Benê Lima