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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

segunda-feira, maio 09, 2011

Máquina de lançamento de bolas é utilizada para potencializar treinamento de goleiros do Botafogo

Aparelho simula chutes a até 150km/h e compõe rotina de clubes italianos

Similar utilizando bolas de tênis

O trabalho específico dos treinadores de goleiros ganha um importante aliado. Trata-se de uma máquina que dispara bolas a uma velocidade de até 150km/h e é usada há algum tempo em clubes italianos, como Inter de Milão, Napoli e Sampdoria. No Brasil, o precursor da tecnologia será o Botafogo.

O equipamento, cujo investimento é da ordem de R$ 24 mil, é inspirado em dispositivos semelhantes utilizados em outras modalidades, como tênis, vôlei e beisebol. Fabricado na terra do Calcio, é alimentado por duas baterias de carro.

Ao todo, são dois motores que movimentam espécies de pneus especiais de lançamento. Além de tiros velozes, ajustes permitem que os profissionais especializados no manuseio direcionem as bolas com efeito e nas mais diferentes alturas.

“Se o goleiro conseguir se adaptar à máquina, vai ganhar muito tecnicamente. A bola não perde força, chega pesada. É um treinamento que nos ajuda muito, pois dificilmente um jogador chuta com tanta precisão sem perder a intensidade. A velocidade é impressionante”, afirmou Jefferson, titular do Botafogo e integrante da seleção brasileira principal, em entrevista ao Globoesporte.com.

Além dele, há cerca de um meso trabalho é realizado com os goleiros Renan, Milton Raphael e Luis Guilherme. Os treinadores específicos da posição, Flávio Tenius e Paulo Ruy, são entusiastas do “canhão” de bolas.

“A máquina pode reproduzir com exatidão a maneira de um jogador adversário bater na bola. Muitas vezes não se pode treinar de maneira muito fiel porque nossa equipe não possui um atleta com as mesmas características. Ela será muito útil aos preparadores”, argumentou Tenius.

Equipe Universidade do Futebol

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Benê Lima