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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

sexta-feira, maio 13, 2011

Scout do jogo: Ceará 2 x 2 Flamengo

Referência de passes, Ronaldinho se destaca em parceria com Thiago Neves, mas equipe carioca para em bom aproveitamento de Washington e Diego Macedo

Equipe Universidade do Futebol

Talvez em sua principal atuação coletiva da temporada, o Flamengo se viu despedindo de maneira precoce da Copa do Brasil. Campeão invicto do Estadual do Rio de Janeiro, o time comandado por Vanderlei Luxemburgo contou com desempenho positivo de Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves, principais nomes contratados. Esbarrou, porém, na recuperação rápida do Ceará ainda no primeiro tempo, beneficiado por um critério de arbitragem confuso de Sandro Meira Ricci.

Como havia vencido o primeiro duelo das quartas de final no Engenhão (2 a 1), o grupo que levantou o troféu cearense no último fim de semana irá encarar o Coritiba na próxima fase, sonhando com mais uma conquista.

Em campo, Vagner Mancini, comandante dos anfitriões, encontrou problemas logo de cara. Perdeu por lesão o lateral-direito Boiadeiro, principal jogador na transição ofensiva pela ala, e teve de recorrer a Diego Macedo. Isso sem contar com a ausência de Marcelo Nicácio, artilheiro alvinegro em 2011, que deixou a concentração por desacordo contratual com a diretoria.

Seu substituto, Washington, porém, cumpriu à risca o papel do antigo camisa 9. À frente, promoveu uma disputa com os zagueiros Welliton e David. Pelo alto, sua especialidade, aproveitou-se de cruzamento de Diego Macedo para marcar de cabeça, antecipando-se ao goleiro Felipe. Antes disso, porém, só o Flamengo jogou.

Com uma marcação adiantada e explorando a troca de passes, os cariocas mantiveram para si a posse de bola em mais de 60% do tempo. Renato, espécie de segundo volante, efetuou 55 passes e falhou apenas em duas oportunidades. Ele, ao lado de Willians, protagonista de sete desarmes, deu a sustentação para que Ronaldinho e Neves brilhassem. E assim o foi.

O ex-meia da seleção brasileira, primeiro, deu lindo passe para que o companheiro anotasse na saída de Fernando Henrique – Geraldo não conseguiu chegar no primeiro bote, e o zagueiro Fabrício errou o tempo de bola para interceptar. Poucos minutos depois, agora em jogada individual pela direita, Neves levou a melhor sobre João Marcos e Michel e chutou forte, cruzado, ampliando o placar.




Flamengo criou diversas oportunidades e teve 28 finalizações: goleiro Fernando Henrique e pontaria foram as principais desafios

 

Apoiado pela torcida, que lotou o renovado estádio Presidente Vargas, o Ceará se animou com o desconto de Washington, em cruzamento de Macedo – acertou outros três lançamentos no jogo. E alcançou a igualdade antes do intervalo, quando ficou com um jogador a mais. Sandro Meira Ricci aplicou dois cartões amarelos a Ronaldo Angelim. O segundo deles após falta sobre Oswaldo, atacante que entrou na vaga do lateral-esquerdo Vicente, gerando muitos protestos dos visitantes.

Na etapa final, o embate ficou bastante franco, com o Flamengo mantendo a posse de bola e apostando no duelo individual entre Léo Moura, que voltava de lesão, e Diego Macedo, improvisado na esquerda. Ao mesmo tempo em que levava a melhor sobre o rival nordestino, o flamenguista dava muitos espaços para Oswaldo atuar às suas costas – basicamente só por ali que o Ceará levou perigo.

Thiago Neves, Renato Abreu e Vanderlei ainda tiveram chances claras de marcar o gol que daria a classificação à sua equipe, porém esbarraram em grandes intervenções de Fernando Henrique e na última linha defensiva do Ceará, que realizou 71 interceptações – 16 delas com Fabrício. Geraldo e Iarley, mesmo estafados, deram a cadência nos minutos finais.




Próximos, experientes Geraldo (10) e Iarley (11) cadenciaram a transição ofensiva do Ceará na etapa final; destaque para Osvaldo (17), que levou perigo à defesa rubro-negra

 

Para ler o relatório completo da Scout Online,

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Benê Lima