Sinopse

"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

domingo, novembro 13, 2016

CBF quer vender aulas de futebol em 'schools' por R$ 1,2 mil

GUILHERME SETO
SÉRGIO RANGEL
ENVIADOS ESPECIAIS A BELO HORIZONTE  


A várzea foi o celeiro dos principais craques da história do futebol brasileiro.
A partir do próximo ano, a entidade que comanda o futebol no país vai abusar no inglês e pretende ensinar os primeiros passos da bola a crianças com pais dispostos a desembolsar R$ 1,2 mil por seis dias de treinamento em "camps" da "CBF School".   

De acordo com o diretor de marketing da entidade, Gilberto Ratto, os "camps" (ou as clínicas) são o embrião da série de escolinhas que a CBF deseja espalhar pelo mundo.   

O projeto promoverá clínicas de futebol para crianças de 7 até 15 anos.   

Vanderlei Almeida -10.nov.2016/AFP
Phillipe Coutinho, Neymar e Gabriel Jesus no Mineirão
Phillipe Coutinho, Neymar e Gabriel Jesus no Mineirão


"A intenção é fomentar o futebol e conversar com os jovens. Pode ser que saiam craques dali, mas não é nosso foco. Queremos é colocar a nossa marca junto desse público", disse Ratto.   

Neste ano, a CBF lançou dois produtos dentro da "estratégia de se aproximar dos jovens:o "e-Brasileirão-2017", uma versão virtual do torneio organizado pela entidade, e o "canarinho", nova mascote da seleção.   

O "camp" que marcará o início do projeto acontecerá em São Paulo, dos dias 23 a 28 de janeiro. A entidade reservou uma cota de 10 % das vagas para receber meninas e meninos revelados em projetos comunitários selecionados pela própria CBF.   

A clínica será realizada na USP (Universidade de São Paulo). Os cinco primeiros dias serão de aulas teóricas e práticas. No último, os organizadores farão uma confraternização com ex-campeões.   

"Os camps servirão para conhecermos melhor o produto. Com o tempo, vamos desenvolver escolinhas", disse o dirigente da entidade.   

Ratto afirmou que optou por usar palavras em inglês para batizar o projeto numa tentativa "de internacionalizar" a marca da CBF.   

Empresários da Arábia Saudita e da China negociam com a confederação para receber as escolinhas.   

Nas primeira edições, professores formados em cursos promovidos pela entidade vão ministrar as clínicas.   

Inicialmente, o projeto é bancado pela confederação, mas a intenção é viabilizar financeiramente as escolinhas com novos patrocinadores.  

No site da CBF, pelo menos 12 cidades receberão os "camps". No final de 2017, a entidade quer promover uma versão na Granja Comary. 
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Benê Lima