EM DIA HISTÓRICO
PARA O FUTEBOL FEMININO DO BRASIL, CBF ANUNCIA PACOTE INÉDITO DE INCENTIVO À
MODALIDADE
Doce novembro para
as mulheres que ousaram calçar chuteiras pelos gramados do País. A Confederação
Brasileira de Futebol reuniu na manhã desta terça feira representantes dos
Clubes, Federações e patrocinadores, para anunciar a nova formatação do
Campeonato Nacional.
Numa iniciativa
inédita, o Brasil ganha uma competição feminina em duas divisões, com 16
participantes cada. Na Séria A, cada equipe disputará um mínimo de quatorze
partidas, e receberá, a título de ajuda de custo, um mínimo de 120 mil reais,
além de passagens aéreas, hospedagem e alimentação.
Com a premiação
progressiva, o Campeão Nacional da Série "A1", receberá um total de
365 mil reais durante toda a sua participação no Brasileirão Rosa. Para as
equipes da Série "A2", o auxílio financeiro mínimo chega aos 60 mil reais
pelos sete jogos da primeira fase, além das passagens aéreas, hospedagem e
alimentação.
O Campeão da segunda
divisão terá disputado 11 partidas, e recebido um total 155 mil reais entre
prêmios e auxílio financeiro.
Mais do que
números, a competição cria um mercado nacional para o futebol feminino,
garantindo a partir de 2018 critérios exclusivamente técnicos de acesso e
descenso, além da valorização dos 27 Campeonatos Estaduais.
Clubes tradicionais
da modalidade, como o Foz Cataratas, Rio Preto, Iranduba, São Francisco, Gama,
Vitória e Aliança atuarão em uma das duas divisões, ao lado de equipes como
Corinthians, Santos, Flamengo e Vasco da Gama, com critérios claros de
permanência e rebaixamento.
Temos que
parabenizar a Confederação Brasileira de Futebol, na pessoa do Presidente Marco
Polo Del Nero, e dos seus competentes companheiros de Diretoria como Valter
Feldman, Manoel Flores, Rogério Caboclo e Dino Gentille, por esta grande
demonstração de respeito e apoio ao Futebol Feminino.
Esta conquista foi
também fruto das reivindicações dos abnegados gestores da modalidade, que
encontrou eco e suporte no Comitê de Reformas da Casa Maior do futebol
brasileiro, que teve atuação destacada de ex-atletas e desportistas como a
Marcia Tafarel, Silvana Goellner e Lu Castro.
Importante também destacar o papel da Sport Promotion nesta conquista. Duas
décadas após revolucionar o Futebol Feminino com a criação do Paulistana, que
foi a primeira Liga de estrutura profissional da categoria na América Latina, a
empresa ousa ao se irmanar com a CBF para garantir o mesmo modelo de disputa consagrado
nos anos 90, para uma competição verdadeiramente nacional, no nosso País-Continente.
Atravessando quatro
décadas no apoio ao desporto brasileiro, em modalidades como voleibol, boxe,
futsal, Fórmula Indy, Vale Tudo e basquete, além do futebol profissional.
O empreendedorismo
dos empresários Quico e Paulo Roberto volta a fazer imensa diferença na
história do futebol feminino, modalidade que abraçaram conosco desde os anos
80, nos confrontos históricos entre Radar, Isis Pop, Guarani, Bangu, Juventus e
Saad.
Esta nova realidade
para o futebol feminino brasileiro, foi uma bandeira que levantei durante a
minha passagem pelo Ministério do Esporte, ao lado do ex-Secretário Rogerio
Hamam e do amigo Sóstenes
Marchezine, e que agora se torna realidade.
Foi um motivo de
imensa alegria estar ao lado dos companheiros Presidentes de Federações
Estaduais Mauro Carmélio e Antônio Aquino, além dos vitoriosos dirigentes da
modalidade Lauro Tentardini, do campeão de público Iranduba, e Gezi Damaceno, do
multi-campeão Foz Cataratas, na celebração desta conquista tão importante para
toda a Família do Futebol.
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Benê Lima