Corinthians 2 x 1 Santos: volume ofensivo e bela jogada ensaiada garantiram a vitória do time da capital
Análise do duelo paulista válido pelo Campeonato Brasileiro, vencido de virada pelos anfitriões
Equipe Universidade do Futebol
No clássico do aniversário dos 99 anos, o Corinthians virou para cima do Santos em um duelo de baixo nível técnico, mas de muita emoção. Com sistemas táticos ofensivos, o jogo só não foi melhor pelo excesso de lançamentos, o que aumentou as interceptações, em detrimento dos passes curtos. Com isso, as defesas levaram vantagem sobre os ataques e os gols saíram em jogadas de bola parada – à exceção do lance concluído pelo atacante corintiano Bill.
Com o resultado, a equipe comandada por Mano Menezes vai se credenciando a disputar o título, pois com os reforços estreando e a volta de Ronaldo - e o time ficando completo -, deverá ser complicado segurar o embalo. Já o Santos parece que vai tentar disputar uma vaga para a edição de 2010 da Copa Libertadores da América, mas há dúvidas sobre o sucesso da equipe.
Com o resultado, a equipe comandada por Mano Menezes vai se credenciando a disputar o título, pois com os reforços estreando e a volta de Ronaldo - e o time ficando completo -, deverá ser complicado segurar o embalo. Já o Santos parece que vai tentar disputar uma vaga para a edição de 2010 da Copa Libertadores da América, mas há dúvidas sobre o sucesso da equipe.
Corinthians – equipe ofensiva, mas ainda sem qualidade no meio
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Com a volta de alguns atletas, Mano escalou um 4-3-3 mais encorpado para enfrentar o Santos. Porém, a falta de um bom trabalho de passe no meio-campo fez o jogo ser mais pelo alto do que pelo chão. Com isso, os atacantes levaram desvantagem sobre os defensores - segundo dados da Scout Online, o Corinthians teve mais posse de bola e errou menos passe, proporcionalmente, do que o Santos, mas abusou dos erros de lançamento e cruzamento.
Méritos para Dentinho, que está se tornando um exímio cavador de faltas. Por isso os adversários estão irritados com ele... O goleiro Felipe, do Corinthians, teve Jucilei apoiando na lateral direita, Chicão e Paulo André centralizados e Balbuena fechando o lado esquerdo, na formação da linha defensiva. No meio-campo, Mano apostou em nova configuração para suprir a ausência de um meia armador: Moradei centralizado, Elias pela direita e Boquita pela esquerda atacavam e defendiam pelo meio. Dentinho na direita, mas caindo por todo o campo de ataque, Souza centralizado e Jorge Henrique na esquerda formaram o ataque corintiano. Souza tentou, fez pivô, mas... não faz gol, e o torcedor não perdoa.
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Na segunda etapa e buscando o resultado, Mano fez algumas alterações táticas, mas sem mexer no sistema. Alterou o lado do apoio ao ataque ao sacar Moradei e colocar Marcelo Oliveira na esquerda; com isso, Jucilei foi para o meio e Balbuena fechou o lado direito. No ataque, Dentinho deu lugar a Henrique, que centralizou os lançamentos, fazendo dupla com Bill. O time foi um pouco beneficiado pela opção de Vanderlei Luxemburgo em sacar Robson para a entrada de Germano - isso deu uma certa tranquilidade ao sistema defensivo corintiano, que adiantou a marcação.
Santos – em jogo pegado, faltou bola no chão para a equipe praiana
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Fica uma observação quanto ao uniforme das equipes, na última quarta-feira: o Santos precisa escurecer um pouco mais sua camisa número 2, pois fica parecida com quem utiliza branco, como foi o caso do Corinthians na ocasião.
Segundo dados da Scout Online, a equipe da Vila Belmiro teve menor posse de bola, portanto, jogou no contra-ataque. Contudo, seus 20% de erros de passe, aproximadamente, dificultaram a transição ofensiva e o baixo número de finalizações no jogo. A ausência de Rodrigo Souto e a presença de Paulo Henrique quase como atacante fizeram a equipe perder a qualidade do passe nesse setor.
Substituto do lesionado Fábio Costa, o goleiro Filipe teve George Lucas na direita e Léo na esquerda, com Fabão e Eli Sabiá formando a linha defensiva. Rodrigo Mancha e Emerson como volantes se limitaram a marcar, e Robson, Paulo Henrique e Mádson formaram o trio de meia- atacantes que encostavam em Kléber Pereira.
Segundo dados da Scout Online, a equipe da Vila Belmiro teve menor posse de bola, portanto, jogou no contra-ataque. Contudo, seus 20% de erros de passe, aproximadamente, dificultaram a transição ofensiva e o baixo número de finalizações no jogo. A ausência de Rodrigo Souto e a presença de Paulo Henrique quase como atacante fizeram a equipe perder a qualidade do passe nesse setor.
Substituto do lesionado Fábio Costa, o goleiro Filipe teve George Lucas na direita e Léo na esquerda, com Fabão e Eli Sabiá formando a linha defensiva. Rodrigo Mancha e Emerson como volantes se limitaram a marcar, e Robson, Paulo Henrique e Mádson formaram o trio de meia- atacantes que encostavam em Kléber Pereira.
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No 2º tempo, Luxemburgo sacou Mádson e colocou Neymar. Salvo se Mádson sofreu alguma lesão, o Santos perdeu a velocidade no ataque, já que Neymar foi praticamente anulado pela marcação.
Emerson saiu para a entrada de Pará no meio e o time manteve o mesmo sistema. Para segurar o placar, Luxemburgo chamou o Corinthians para perto de sua área ao sacar Robson e colocar o volante Germano, modificando o sistema de jogo para o 4-4-2, com um losango no meio. Claro que não se pode garantir que o Corinthians não viraria o placar, porém os visitantes deixaram de atacar após a alteração.
Fontes:
Prancheta do Técnico
Scout Online
Emerson saiu para a entrada de Pará no meio e o time manteve o mesmo sistema. Para segurar o placar, Luxemburgo chamou o Corinthians para perto de sua área ao sacar Robson e colocar o volante Germano, modificando o sistema de jogo para o 4-4-2, com um losango no meio. Claro que não se pode garantir que o Corinthians não viraria o placar, porém os visitantes deixaram de atacar após a alteração.
Fontes:
Prancheta do Técnico
Scout Online
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Benê Lima