Sinopse

"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

segunda-feira, março 07, 2011

Comportamento: Mídias sociais, jogadores, torcedores e o futebol

Futebol e os torcedores na era das mídias sociais
Aposentadoria precoce de Ronaldo rendeu grande repercussão nas redes: sem nenhuma surpresa, o Corinthians foi o time mais comentado durante todo período
MITI Inteligência

O futebol e a paixão dos torcedores são coisas difíceis de serem encaradas separadamente no Brasil. Como afirma a frase que ganhou fama com o jornalista Juca Kfouri, mas que é de autoria do antropólogo Gabriel Cohn, ?sociólogo no Brasil que não tiver os fundilhos das calças puídas pelas arquibancadas não entenderá este país. E, em muitos momentos, o comportamento da população brasileira está diretamente ligado à importância que damos ao esporte por aqui. 

Durante o período de 11 a 15 de fevereiro, a MITI Inteligência monitorou o nome dos principais clubes do futebol nacional (série A / campeonato brasileiro / 2011) nas mídias sociais para mensurar o buzz que o universo futebolístico causa.

Entre as demonstrações de amor pelos times, os torcedores pintam suas caras, levam bandeiras, cantam hinos compostos para motivar os jogadores e compram tudo que estiver relacionado ao brasão do clube — de caneca a camisa oficial — sem medir os custos. Até aí, tudo bem. Os problemas residem quando o limite da paixão é excedido e adentra a inconsequência do fanatismo.

Temos, somente na última década, dezenas de casos — alguns trágicos, outros ainda mais — relacionados ao excesso de alguns torcedores e, até então, faltam leis específicas para controlar e inibir essas ações. Seja pela revolta de uma derrota ou pela irracional rivalidade entre os times, presenciamos destruição de estádios, tumultos, brigas e até a perda da vida de inocentes nos cenários de guerra que rondam os estádios em dias de jogos.

As torcidas organizadas tiveram e têm papel fundamental nesses ocorridos e nisso reside uma explicação lógica: o fervor e a idolatria que seus integrantes têm por tudo relacionado ao universo do time que torcem, defendendo suas convicções com unhas e dentes, literalmente.

Recentemente, um caso que ganhou repercussão na mídia foi do protesto da torcida do Corinthians no qual o ônibus pertencente ao clube foi apedrejado. Indignados com a eliminação do clube na Pré-libertadores, mais de 300 torcedores compareceram às portas do CT do clube para contestar a má fase do clube, cobrando principalmente o dirigente Andrés Sanchez e o até então atacante Ronaldo Fenômeno.

Para ler o estudo na íntegra, clique aqui.

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Benê Lima