Sinopse

"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

segunda-feira, outubro 12, 2009

Flagrante na 3ª Divisão Cearense



A organização mandou lembrança

Deve mandar o bom senso que um árbitro aceite, por uma razão dita superior, o improviso de um pedaço de esparadrapo afixado sobre o uniforme do atleta. Contudo, entendo que uma razão SUPERVENIENTE deva estar caracterizada para que o árbitro aceite tal situação.

Parece-me, pois, que se essa razão superveniente não haja sido caracterizada, não tem porque o árbitro aceitar o risco de ter em campo dois atletas da mesma equipe, com o mesmo número de camisa.

Pior é o próprio árbitro tentar afixar, no costado da camisa do atleta, essa faixa aderente, como se fosse dele a responsabilidade.

O árbitro, ao que nos consta, é figura neutra e assim deve conduzir-se durante toda a partida. Cabe a ele (árbitro), além da condução do jogo, coibir e denunciar as irregularidades ocorridas, inclusive relatando-as na Súmula da Partida.

O senhor Hurgon Mota, árbitro principal da partida entre as equipes do América e do Caucaia, ocorrida em Maraguape no sábado p.p., 17, que nos parece ser um cidadão de boa formação moral, pela maneira como se conduz e se reporta aos integrantes do espetáculo futebol, infelizmente tomou, a nosso juízo, uma decisão errônea ao envolver-se na ação prática de participar da solução que não veio, para a manutenção em campo de um atleta em condição irregular.

Caberia ao árbitro até orientar o pessoal de apoio da equipe do América a encontrar uma solução para o problema, mas jamais ocupar-se em imiscuir-se (botar a mão) na solução da questão.

Mais não digo (não que tenha havido), tão-somente para não misturar alho com bugalho.

Com a palavra os especialistas...

.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por seu comentário.
Em breve ele será moderado.
Benê Lima