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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

quarta-feira, abril 14, 2010

Antônio Carlos traz psicóloga para compor comissão técnica do Palmeiras
Elenco Alviverde, que demonstra instabilidade emocional desde o ano passado, receberá auxílio psicológico de Melissa Voltarelli
Equipe Universidade do Futebol

Após os tropeços no Campeonato Brasileiro do ano passado e no Paulista-2010, o Palmeiras decidiu trazer, a pedido do treinador Antônio Carlos Zago, a psicóloga Melissa Voltarelli para auxiliar o elenco alviverde em tempo integral. O clube já conta com a Maria Cristina, entretanto, o trabalho se restringe às equipes da base.

"Nós estávamos precisando de uma psicóloga com trabalho constante junto ao elenco. Ela (Melissa) tem larga experiência na parte esportiva e vai estar conosco a partir de agora. É mais uma pessoa que vem a somar no nosso trabalho", afirmou Seraphim Del Grande, diretor de futebol alviverde.

Na última temporada, o Palmeiras sofreu com os excessos de seus jogadores. Em partida válida pelo segundo turno do Nacional, diante do Grêmio, o atacante Obina e o zagueiro Maurício, ambos vinculados ao clube paulista à ocasião, chegaram às vias de fato dentro gramado; mais recentemente, o goleiro Marcos, ídolo da torcida, visivelmente irritado com o desempenho do time e as manifestações dos torcedores, declarou que poderia se aposentar no final do ano.

Para completar, após ser substituído ainda no primeiro tempo do clássico contra o Corinthians, o lateral-esquerdo Pablo Armero chegou a chorar no banco de reservas.

A inserção de uma profissional especializada em psicologia aplicada ao esporte na comissão técnica, entretanto, não é vista como necessidade por todo o elenco palmeirense.

“Joguei em clubes que tinham esse trabalho e outros que não tinham. Isso vai da opção do treinador. Pessoalmente, acho que não influencia muito, não. Não será uma pessoa que vai mudar o grupo. Cada um tem uma cabeça, mas também não tenho nada contra”, admitiu o meia Lincoln.

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Benê Lima