Treinamento foi realizado na última quarta-feira, no Parque São Jorge; realidade atual dos estádios está abaixo do idealEquipe Universidade do Futebol
No processo de preparo para a Copa do Mundo de 2014, em que os estádios são um dos alvos de preocupação dos organizadores, a saúde e o serviço de atendimento ao público rendem atenção. Na última quarta-feira, a Fifa e o Hospital das Clínicas (HC) realizaram um curso no Parque São Jorge, na Zona Leste de São Paulo. A intenção é capacitar profissionais da área médica a realizarem atendimentos de emergência de qualidade a torcedores, autoridades e atletas durante os jogos do torneio entre seleções.
“Não podemos esquecer que vamos receber um dos principais eventos do mundo, no qual, além dos jogadores mais valiosos do planeta, vamos ter a presença de chefes de estado, políticos e também autoridades. Então, precisamos nos antecipar e capacitar profissionais para atender às pessoas quando houver necessidade”, comentou André Pedrinelli, médico do HC e coordenador do curso.
Além do atendimento nas dependências do estádio, o treinamento abrange o chamado a ocorrências em um raio de três a cinco quilômetros da praça esportiva, entre quatro horas antes e duas horas depois do jogo em questão.
Pretende-se realizar tal curso em todas as cidades-sede do Mundial para padronizar a qualidade do atendimento médico. Ainda não há previsão para o próximo, mas se especula que Brasília receba o evento até 2012.
Realizado em dois períodos, o curso, na parte da manhã, contou com 45 profissionais. Todos já trabalham com medicina esportiva e receberam aulas teóricas com Efraim Kramer, médico sul-africano responsável pelo departamento de Joanesburgo na última edição da Copa.
À tarde, exercícios práticos nas dependências do Parque São Jorge foram aplicados: simulação de casos que demandavam atendimento médico tanto dentro de campo, quanto nas arquibancadas; cuidados com jogadores em casos de traumatismo; e mal estar de torcedores. Tudo segundo os padrões estabelecidos pela entidade máxima do futebol.
“A realidade atual dos estádios brasileiros em termos de atendimento médico é aquém da expectativa, mas é uma questão de tempo para melhorarmos, é uma questão evolutiva. Assim como a África do Sul contribuiu para desenvolver esses procedimentos, também vamos contribuir”, garantiu Pedrinelli.
Ele estimou que para cada jogo será necessária uma equipe de 150 pessoas preparadas para o atendimento de emergência, sendo que metade desse número deve ser composta por médicos.
Na África-2010, aproximadamente 750 pessoas da área médica trabalharam no evento – o número no país sul-americano deve ficar próximo de 1200 pessoas.
Sinopse
"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."
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sexta-feira, setembro 16, 2011
Fifa e HC miram capacitação de profissionais a atendimento médico emergencial durante a Copa-14
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Benê Lima