Maquete da Arena Palestra / Eduardo Knapp /Folhapress
O Palmeiras já escolheu o que vai ser “a cereja do bolo” no projeto de construção da nova arena do clube. É assim que vem sendo tratada a possibilidade de um hotel de R$ 300 milhões em um terreno da equipe alviverde. O empreendimento seria erguido pela WTorre, responsável pela reforma do estádio, em parceria com uma bandeira de hotelaria.
O empreendimento seria erguido em terreno que atualmente é ocupado pela administração do Palmeiras. Esses departamentos serão transferidos para a nova arena, que terá um prédio específico para a gestão do clube.
O problema é que há dois prédios no terreno, e o Palmeiras precisa de liberação total de ambos para viabilizar a construção do hotel. O projeto ainda está em fase embrionária.
Caso vá adiante, a ideia é que o hotel funcione independentemente do clube. A construção será feita pela WTorre, e a operação terá parceria de uma bandeira internacional.
No entanto, o hotel deve ter quartos reservados para atletas, diretoria e estafe técnico do Palmeiras. O custo usado atualmente para o empreendimento é uma estimativa, mas pode sofrer variações drásticas – o valor depende, por exemplo, da bandeira de hotelaria escolhida.
A construção do hotel é parte de um novo projeto da WTorre. A construtora trabalha desde o início do ano com um plano de crescimento interno voltado ao segmento hoteleiro, e um profissional da rede Hyatt foi contratado para liderar essa iniciativa.
A WTorre já teve reuniões com pelo menos cinco empresas interessadas em assumir a bandeira do hotel. A iniciativa deve ser feita em joint venture, e o desenvolvimento do segmento na empresa independe de o Palmeiras viabilizar o negócio complementar ao projeto da arena.
GUILHERME COSTA
Da Máquina do Esporte, São Paulo – SP
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Benê Lima