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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

quinta-feira, junho 30, 2011

Assessoria gera desconforto na cúpula do Fluminense

Grupo político de Peter Siemsen, presidente, criticou terceirizada

A reformulação feita pela gestão de Peter Siemsen no Fluminense, em especial na área de comunicação, tem causado estranhamento entre dirigentes do clube. O Flusocio, grupo político do qual o presidente faz parte, criticou publicamente a atuação da FSB Comunicações, assessoria contratada pela equipe há quase quatro meses.

Em texto publicado na internet, cujo autor não foi mencionado, o Flusocio afirmou que, quatro meses após a contratação da empresa especializada em comunicação, o clube ainda não conseguiu alcançar o número desejado de seguidores nas redes sociais Twitter e Facebook. O site oficial, ainda não reformulado, é outro fator criticado.

"Como se não bastasse o problema com os veículos digitais, entendemos que parte da mídia há muito tempo tem demonstrado uma incrível má vontade com a instituição Fluminense, com pautas negativas se sobrepondo, em muito, às positivas", maldisse o grupo. Internamente, contudo, a visão dos gestores é diferente.

Idel Halfen, vice-presidente de marketing e principal responsável pela reestruturação da área de comunicação do clube, embora pertença ao Flusocio, defende a empresa. "Eles têm uma série de qualidades e algumas coisas a melhorar, como qualquer outra agência, mas estamos satisfeitos com o trabalho", aponta.

A atuação do Fluminense em redes sociais na internet, por exemplo, não pode ser classificada como desastrosa, segundo o dirigente. Como o ambiente eletrônico ainda é relativamente novo, bem como o Facebook, diz o vice-presidente, não há como julgar com propriedade a respeito do número de seguidores da equipe.

"Nós teríamos de fazer um estudo sobre quantos torcedores temos, quantos deles acessam a internet, quantos deles integram essas mídias sociais, quantos deles têm interesse em nos seguir, enfim, precisaríamos de muitos dados para dizer que temos muitos ou poucos seguidores", argumenta Halfen à Máquina do Esporte.

Em relação às notícias veiculadas pela mídia recentemente, o Fluminense acumula críticas do antigo treinador, Muricy Ramalho, à infraestrutura da equipe; e confusão envolvendo atletas, como Fred e Emerson. A FSB Comunicações, procurada pela reportagem, não pôde atender às ligações até o fechamento deste texto.

RODRIGO CAPELO
Da Máquina do Esporte, São Paulo – SP

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Benê Lima