Amigo Bruno,
Os craques são extrasséries, razão pela qual quero crer que incorremos em erro ao sobre eles tentar aplicar um raciocínio cartesiano para comparar grandezas individuais incomuns.
Por mais que a metodologia e os parâmetros comparativos se nos parecem atender aos rigores do raciocínio lógico, parece-me cometermos um sacrilégio ou heresia comparar o que a natureza fez díspar.
Ronaldo foi o fenômeno do grande e do médio espaço, onde nele fez e desfez, escreveu e reescreveu em verso e prosa. Já Romário foi o portento do médio e sobretudo do minguado espaço, onde imprimiu com genialidade seu virtuosismo…
Alguém já comparou Mozart e Debussy? Ravel e Beethoven? Strauss e Bach? Não? Então, por que a comparação descabida entre os gênios da bola? Não compará-los representa manter o glamour que os recobre, deixando-os reinarem no universo mítico que, em concomitância com o real, eles todos ao nosso lado coabitam.
Abraço, meu caro.
Resposta de Bruno Formiga
Excelente teoria. Excelente! Abração!
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Sinopse
"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."
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terça-feira, junho 07, 2011
Romário & Ronaldo, Ronaldo & Romário
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