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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

segunda-feira, junho 13, 2011

Para dirigente, torcedor do Barueri é mais difícil que patrocinador

Desafio da nova direção, agora, é convencer de que a volta à cidade é definitiva

Grêmio Barueri 2009-CopaSP “Tenho dito que se tivesse dinheiro suficiente para comprar um clube de futebol e pudesse escolher entre 0  Ferroviário (ce) e o Grêmio (Barueri/Prudente/Barueri), não teria dúvida em escolher o ferroviário, por razões muito simples: tem torcida, tradição (história) e patrimônio.”  --  (Benê Lima)

O Grêmio Prudente nasceu, cresceu e se mudou para Presidente Prudente, deixando órfã uma cidade, uma jovem torcida e uma arena de pelo menos R$ 170 milhões. Um ano depois, o rebaixado filho retornou nos braços de um grupo de empresários que se responsabilizaram por reestruturar a equipe, tanto esportivamente quanto financeiramente.

Apesar dos valores não serem divulgados oficialmente, estima-se que cerca de R$ 20 milhões tenham sido gastos na operação, em uma soma que inclui o pagamento de dívidas do clube e uma compensação financeira para os antigos sócios. Isso, claro, além da taxa de R$ 800 mil para a Federação Paulista, dedicada a agremiações itinerantes.

Junto com o time, veio os profissionais, entre jogadores e comissão técnica, e nada mais. Uma possível torcida crescente ficou em Presidente Prudente, assim como todos os contratos de patrocínio que a agremiação mantinha. O desafio da nova direção, agora, é convencer de que a volta é definitiva.

Para o gestor de planejamento do clube, Marcos Boccatto, não existe nenhuma chance do clube se mudar novamente, algo acordado e assegurado pelo estatuto constituído, que só poderá ser modificado com ampla maioria dos votos. “Tem que ter meios de amarrar. Mas isso é fácil de provar, o complicado é convencer o torcedor de que é pra valer”, afirmou Boccatto.

A torcida, no entanto, já parece ter se acostumado com o retorno da equipe. Com promoções e ingressos coorporativos, 13 mil pessoas assistiram ao jogo de reestreia em casa, número considerável para um clube itinerante. Como comparação, o Americana, ex-Guaratinguetá, colocou apenas 54 pagantes em seu jogo de estreia na Série B, contra o Duque de Caxias.

Se o convencimento dos torcedores já é um processo em andamento, os parceiros não precisaram de tantos argumentos. “O patrocinador não é difícil. As empresas têm pensado muito mais no momento, e no momento nós disputamos a Série B em Barueri, sem dúvida”, retificou Boccatto.

Com o retorno, o Grêmio Barueri tem como patrocinador máster o BMG, um denominador cada vez mais comum entre clubes brasileiros. Além dele, a Lupo fornece material esportivo e a Marabraz entra como o segundo patrocinador. A camisa do time ainda ganhará mais algumas marcas: JT Automóveis, Della Via e Brascargo já fecharam com o clube paulista.

Fonte: Máquina do Esporte / Equipe Universidade do Futebol

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Benê Lima